segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
HAPPY NEW YEAR
May next year be
the new begining for
a world based in KNOWLEDGE & LOVE
It could be a fantastic combination, don´t you think?
I leave you with Elis Regina & Pink Floyd, and the sweet voice of my daughter Laura in the beginning of her dreams,
with the "postcard" of a magnificent afternoon in Curitiba (Brazil).
Happy New Year
Queria desejar a todos o que desejo para mim próprio
Que o próximo ano possa ser a nova aurora
de um mundo baseado no CONHECIMENTO e no AMOR.
Não seria isto uma fantástica combinação?!
E com a Elis Regina & Pink Floyd, mais a voz da minha filha Laura
deixo uma ilustração de uma tarde em Curitiba (Brasil)
com esse horizonte em pano de fundo
Feliz Ano para todos
sábado, 17 de dezembro de 2011
A Spot of Light in a Dark Horizon - Epilogue
One week after my depart i was back with the sense of a duty acomplished (the paper i had presented was well recognized, which was proved a few days later when i received an invitation to publish an elarged version in a american international journal) and the heart filled with another beautiful scenary. Quick but truly worthy.
Quietly seated in my balcony, while looking at the infinite horizon, i couldn´t help myself of thinking how happy i can be, because i´m still Free Mind man full of Serenety and Joy, with no chains or anguishes. no matter the price i have to pay for that.
Feel my home heart with this little "promenade" around my place (Granja and Aguda) as an extension of the australian nature i have just met, again with the sound of Eddie Vedder (Guaranteed). I want to dedicate this little moment to my partner in this trip, a deep friend i´m proud of, who really appreciate this little world of mine. CARLOS RODRIGUES
Merry Christmas to you all
I hope we´ll be able to keep in touch next year.
Uma semana depois de ter partido eis-me de volta com o sentido do dever cumprido (artigo apresentado e bem apreciado, conforme tive oportunidade de confirmar uns dias mais tarde quando recebi um convite para publicar uma versão alargada do mesmo numa revista geotécnica americana) e o coração cheiinho de mais uma belissima natureza.
Sentado pacificamente na minha varanda, olhando o horizonte infinito que sempre me motiva a vida, não pude deixar de pensar quão feliz eu sou por após todos os anos que levo em cima do pêlo, me manter um homem Livre, Sereno e Alegre sem grandes grilhetas ou angústias, indiferente ao preço que posso ter de pagar por isso.
Sintam esse meu sentimento com este pequeno passeio pelo meu lugarejo (Granja e Aguda)quase como se fosse uma extensão da natureza australiana de onde acabo de chegar. Outra vez com a musica de Eddie Vedder (Guaranteed. É bom estar de volta.
Dedico este momento ao meu parceiro de viagem, amigo dos sete costados e apreciador profundo deste meu pequeno mundo. CARLOS RODRIGUES.
FELIZ NATAL PARA TODOS
Vêmo-nos por aí, no próximo ano
sábado, 10 de dezembro de 2011
A Spot of Light in a Dark Horizon - The Freedom
sábado, 3 de dezembro de 2011
A Spot of Light in a Dark Horizon - The Joy
sábado, 26 de novembro de 2011
A Spot of Light in a Dark Horizon - The Serenity
sábado, 12 de novembro de 2011
A New Dawn - O Rio que Canta
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A New Dawn - Cordillera Blanca
sábado, 29 de outubro de 2011
Peru - A New Dawn
domingo, 10 de julho de 2011
Sacramento - A Portuguese Drop
Sacramento - A drop of our soul from nunocruz on Vimeo.
sábado, 2 de julho de 2011
Patagonia - The beauty of giving
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Patagonia - Sleeping in the nature´s bed
sábado, 18 de junho de 2011
Patagonia - Smashing Serenity
Patagónia - Smashing Serenity from nunocruz on Vimeo.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Patagonia - Chile Out
And from S. Martin de los Andes, we jumped into the pure nature, through rippio roads (off-road), marked by ocasional pueblitos and bridges proper of adventure lands, looking for a way (Passo) to cross to Lanim Volcano in Chile. Unfortunatly, the car papers were not in order and the access was denied. Bad luck, you might think, but how can one feel unlucky in a scenary like the one we were moving through. Impossible to happen in such an overwhelming spot. And so we continued our journey through the argentinian side of the Andes until Vila Pehuenia, a small town in its first steps, in a Far West style.
Enjoy the scenary with the local sound of Los Laikas (Bajando de las Montañas) e Las Voces de Orán (Zamba del Pñuelo)
Patagonia - Chile Out from nunocruz on Vimeo.
Manhã, pela fresca, deixamos para trás aquela pleíade de pequenas cidades, a mais antiga com apenas um século, onde o espirito comunitário parece imperar e a harmonia anda à solta no ar. Lembrou-me a Vizela que vivi na infância e... também quão longe (infelizmente) estamos nós desses dias.E num mergulho vertiginoso na natureza pura e dura, por estradas de rippio pintalgadas apenas por ocasionais "pueblitos"e umas pontes dignas de cenários de aventura, rumamos a um "Passo" para atravessar a fronteira com o Chile e apreciar o vulcão Lanim. Azar dos cabrais, deparamo-nos com uma situação (papeis do automóvel) impossivel de resolver senão seguir o caminho pelo lado argentino. Senti pena, porque gostava mesmo de apreciar a diferença climática (e respectivas consequências paisagisticas) do outro lado dos Andes. Falamos um bocadito disso, por apenas uma parca meia-horita que a natureza envolvente encarregou-se de nos arrastar para dentro dela. Uma coisa soberba, até Vila Pehuenia, um pequeno pueblito acabadinho de nascer. Uma coisa tipo história do faroeste. Apreciem com os sons apropriados feitos por gente dali: Bajando de las Montañas (Los Laikas) e Zamba del Pañuelo (Las Voces de Orán)
sábado, 4 de junho de 2011
Patagonia - The Track to Chile
Patagonia - The Treasure Bay from nunocruz on Vimeo.
domingo, 29 de maio de 2011
Patagónia - Vuriloche
sábado, 21 de maio de 2011
Patagónia - The Power of the Flower
domingo, 15 de maio de 2011
Patagónia - Viejo Expreso Patagónico
Patagónia - The Old Express from nunocruz on Vimeo.
sábado, 7 de maio de 2011
Patagónia - Opening the Range
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Patagónia - the Refreshing Peninsula de Valdés
Patagónia - Kissing Sea Life from nunocruz on Vimeo.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Patagónia - Landing on Trelew
sábado, 16 de abril de 2011
Puro Tango en Buenos Aires
Puro Tango - Dancin' around from nunocruz on Vimeo.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Puro Tango en Santelmo, Buenos Aires
sábado, 2 de abril de 2011
Puro Tango en La Boca, Buenos Aires
I had never been a tango fan. I knew some references (Astor Piazolla, Gotan Project), but never could heard more than 2-3 musics. Until I went to La Boca, saw a street workshop with Miguel Angel Zotto (what a dancer), went to his indoor (fantastic) show. Maybe because I was sitting there free minded, or because La Boca touches you deep with joy and colours, or just because of the combination of music, words and dance, or even something else that I don´t know to explain. The true is that smashed me inside with its penetrating music, the strong words and that sensual and brutally esphingic mood they use dancing. I left the show deeply in love, strongly passioned with the people, the city, the country. As a consequence I wrote in my brain the text below, that you can hear in the movie by the words of my argentininininan friend Leonardo Machado. Moreover, I thaught that I would make a movie mixing the city with the trilogy (music, dance and poetry) of tango. Today, La Boca, com Amelia Baltar singing a Piazzola Tango, Ballad for a Crazy Man, that somehow I think could be me. Listen to the words and know why.
The text in my brain:
“Carlos Gardel imortalized Tango giving it na universal expression that can be listened in any place of the planet, who knows, in the future even in the whole universe. However, to really appreciate Tango, in its essence, can’t be felt only in the music that you listen to, or in the dance that you see, not even in the combination of this two artistic forms. NO. Truly, to take advantage of Tango, its necessary to feel your body shaking and your heart stumble, because of the life within. And its only in that sense that hears can listen or the eyes can see and the soul can take its deep meaning.
Tangos, is then the art of life, expressing in a cool mood the sadness and the happiness, the melancholia or joy that are part of the way of any human being. That´s why, to take the flavour of Tango its necessary to dive into the place where it was born, surrounded by the people that give it the soul. In la Boca, in Buenos Aires, in Argentina with “Porteños.”
Puro Tango - Healthy Madness from nunocruz on Vimeo.
Nunca tinha sido um grande fã do tango. Conhecia algumas coisa de que gostei (Astor Piazolla, Gotan Project), mas nunca me apegava muito para além de 2 ou 3 músicas. Até que entrei em La Boca, vi um workshop de rua do Miguel Angel Zotto (que dançarino) que me levou à sua estreia mundial em casa de espectáculo. Talvez, porque estava ali, porque La Boca nos toca bem no fundo pela sua beleza e alegria colorida, ou pela combinação de música, palavra e dança ou ainda por outra coisa qualquer que não sei explicar. O certo é que me bateu profundamente cá dentro, através da sua musica penetrante, das letras que tanto encerram e desse modo sedutor brutalmente esfíngico que eles põem na dança. Saí dali estarrecido, sentindo com mais força a paixão que começara a sentir desde que chegara, adorando o povo, a cidade e o país. Num ímpeto súbito escrevi na minha cabeça o texto apresentado abaixo, que no diaporama de hoje vem lida pelo meu argentinissimo amigo Leonardo Machado. Pensei também, ali, que havia de mostrar Buenos Aires misturando as suas cores com a triologia do tango (musica, dança e poesia). Hoje em La Boca, com Amelita Baltar cantando um tema de Piazolla, Balada para un Loco, que de algum modo sinto que poderia ser eu (o Loco). Prestem atenção na palavra e percebam porquê
O texto que ficou no meu miolo:
“Carlos Gardel imortalizou o tango dando-lhe uma expressão universal, podendo ser escutado em qualquer lugar do planeta, e quiçá, no futuro, até do universo. No entanto, o tango para ser apreciado na sua essencia não pode assentar apenas na dança que se vê e na música que se ouve, nem tão pouco na combinação destas duas formas artisticas. Não. Verdadeiramente, para saborear o tango é necessário sentir o corpo a arrepiar e o coração a estremecer, pela representação da vida que ele traz consigo. E é através desse palpitar que os olhos podem ver, os ouvidos podem escutar e a alma pode absorver o seu mais intrínseco significado
O tango é assim uma arte que traduz a vida, expressando com serenidade a tristeza, a alegria, a vivacidade ou a melancolia, que fazem parte dos percursos de qualquer ser humano. Por isso, para saborear o Tango, é necessário mergulhar no sítio onde ele nasceu, rodeado pelas gentes que são a sua alma. Em La Boca, em Buenos Aires, na Argentina… com os Porteños”
sábado, 26 de março de 2011
Puro Tango
terça-feira, 22 de março de 2011
Nomad Minds
Nomad Minds - A good mood from nunocruz on Vimeo.
sábado, 19 de março de 2011
Nomad Minds
sábado, 12 de março de 2011
Nomad Minds
domingo, 6 de março de 2011
Nomad Minds
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Nomad Minds
The first (Adriana Filipe, André Carvalho and an "Erasmus" Petr Suchanek form Chec republic) created a audio-visual document which linked a power point presentation with state of art papers, calculation sheets and films). In the second year (Luis Café, Joana Amaral, Bruno Soares, Rui Oliveira, Rita Melo), the movies were reproduced in format proper for really teaching the subject, divided by subjects.
The result is a very complete evolutive Rock Mechanics Manual to which it is possible to continuously add updating material, either coming from the international comunity or from each own experience.
Today, i present the introduction film of that manual. In the next four weeks the other 4 chapters will be presented and closing this Nomad Minds Adventure.
Kisses and hugs
Nomad Minds - The emotional manual, Part 1 from nunocruz on Vimeo.
Quando se atinge uma plenitude, um nirvana, logo outro horizonte tem de se abrir, porque não é possivel ficar extasiado com o "feito" indefinidamente. Foi isto que senti quando vi o trabalho que mostrei no ultimo post. Por mim, e por eles, tinha que dar um passo para a frente, buscando mais mares para descobrir. E foi isso que fiz. Primeiro, tateando novamente um caminho, sem saber bem que direcção tomar, mas persistindo na busca de outro esquema que, de qualquer modo, sabia que haveria de surgir. O resultado foi a construção de um manual evolutivo, em dois anos lectivos (com pessoas diferentes, naturalmente).Os primeiros (a Adriana Filipe, o André Carvalho e o Petr Suchanek, um Erasmus da República Checa) fizeram um documento audio visual assente numa apresentação power point que além do resumo que encerra "faceia" também documentos escritos de referência, folhas de cálculo e filmes.
Os segundos (Luis Café, Joana Amaral, Bruno Soares, Rui Oliveira e Rita Melo) relatam a matéria de forma elaborada em filmes divididos por temas.
O resultado é um manual completissimo de mecânica das rochas, ao qual se pode acrescentar o que se quiser, isto é, é apenas uma base actualizada para os dias de hoje, mas que pode crescer, evoluir conforme a experiência do mundo ou de cada um em particular. Neste semestre vou repetir a coisa com os alunos de Prospecção e Ensaios In-Situ.
Nas próximas 4 semanas apresentarei os 4 filmes que fazem parte desse manual, cuja introdução consta do post de hoje, encerrando esta aventura das mentes nómadas.
Beijos e abraços
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Nomad Minds
I´m sure you are gonna love it.
Nomad Minds - Nirvana from nunocruz on Vimeo.
O post de hoje é a representação dessa cena no festival, a que lhe juntei uma musica (Mannish boy, Muddy Waters) que acho que encaixa com aquele ambiente e aquela gente tão boa. Tenho a certeza que vão adorar
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Nomad Minds
And one day, a student (that was at the same time a teacher), Lara Conceição, just presented me with the movie i´m posting today and with a nice letter telling me her feelings through the semester. Her doubts and uncertainties about the type of classes I was proposing, the worries about the true meaning of all that and what would be possible to learn with (for her it was really important to learn) and how everything started to be clear as the semester proceeded. At the end, she was happy with it and thinking that everything had been so worthy. For me it was a fundamental feed-back (the first written and explained one) making me sure that I was in the good side of the road. It made me feel proud (of course) and gave me an important income to have the strength to step forward.
Nomad Minds - Fundamental Feed backs from nunocruz on Vimeo.
Eis uma mensagem deixada por uma aluna (que ao tempo era também professora), Lara Conceição, que me deixou a alma babada, e a certeza no caminho que que decidira trilhar"Foi-nos pedida uma crítica/comentário às aulas de mecânica das rochas e a todas as actividades envolvidas nestas. Aqui vai!
Sinceramente, no início do segundo semestre quando o professor se apresentou e começou a descrever as linhas em que as aulas iriam decorrer, assim como os parâmetros de avaliação, confesso que fiquei muito insegura e não gostei muito da ideia. Pensei: “é tudo muito lindo, não precisamos de fazer exame – que fixe – mas vamos ter que apresentar uma série de trabalhos que de certeza vão ser bem mais complicados do que seria fazer apenas um exame.” E nas primeiras semanas, admito que para mim o pior dia da semana era a quinta-feira, porque ia ter uma disciplina com a qual já estava o suficientemente preocupada e que, ainda por cima, não estava a perceber muito bem por uma série de razões:
- primeiro porque não tinha tido geologia estrutural e não tinha as bases que seria de esperar;
- segundo por causa do método inovador de professor (pelo menos diferente das aulas de matéria debitada pelos professores, a que estamos tão mal habituados), que no princípio me parecia arrojado demais;
- terceiro porque era a primeira cadeira de geologia que eu ia ter desde há dois anos ( que foi quando eu acabei o meu curso de Biologia e Geologia) e, portanto, já estava um bocado enferrujada, até nos conceitos mais básicos. Em conclusão, todas as quintas-feiras representavam, para mim, um teste aos meus conhecimentos, e pior, um teste ao qual eu tirava sempre negativa.
Com o decorrer das aulas, as coisas foram melhorando. Com a primeira saída de campo comecei a ver tudo mais claro, e os conhecimentos, que até então permaneciam na penumbra, vieram ao de cima. Foi como se, finalmente, visse alguma luz ao fundo do túnel. Sei que parece um bocado dramático mas era assim que eu me sentia: aliviada por finalmente estar a perceber alguma coisa. A partir desse momento, fui começando a entender melhor os conceitos e a dinâmica das aulas já não me metia confusão. Pelo contrário, as aulas passaram a representar, para mim, um espaço de debate de ideias, moderado pelo professor é claro, mas ao fim do qual chegávamos a conclusões muito frutíferas e as quais passavam a ser os conhecimentos a reter nesta disciplina. O ponto mais alto até agora foi aquando da elaboração do trabalho de grupo sobre o ensaio de laboratório que nos calhou. Não pelo ensaio em si, mas sim porque pôs à prova a minha capacidade de pesquisa, de resolução de problemas e, o mais importante de tudo, a capacidade de trabalho
Assim sendo, e a partir do momento que as aulas deixaram de me meter confusão, ficou claro para mim que o método usado pelo professor tinha a sua razão de ser. E agora tenho que dar a minha mão à palmatória e admitir que o método, que no início me deixava de pé atrás e me fazia duvidar que iria aprender alguma coisa, me fez perceber o quão errada eu estava. Em vez de não ter aprendido nada, consegui alcançar um maior número de conhecimentos do que aquele que normalmente adquiro nas aulas em que os professores se limitam a debitar matéria, pois nessas aulas a matéria fica como que colada, mas como fica mal colada acaba por cair. O que passou a acontecer nas aulas de mecânica das rochas foi que, por causa do modo como somos incitados a chegarmos, nós próprios, à matéria, tudo o que aprendi fica tão bem organizado na minha cabeça que acho que vai permanecer lá durante mais tempo do que é costume. Por fim, só posso dizer que, para mim, o método usado pelo professor é mais do que um simples método de ensino, é uma forma de partilha de experiências e confronto de opiniões, a partir do qual consolidamos ideias e adquirimos conhecimentos."