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sábado, 28 de novembro de 2015

a WHEREVER LOVE - Pain is everywhere

Vilankulos and its islands, Mozambique

When this wave of emigration felt over Portugal, as a consequence of the explosive econimic crisis that came after a period of insane way of life i followed that movement through so many colleagues and friends that needed or wanted to go after a better life, reaching friends of my closest cluster and finally to my own family. Within this period i saw joy and i saw sadness, enthusiasm and desperation, strong emotions and tears of hope. In all of them i saw an adventure of life, as any other adventure, you don't know how it is gonna end. But we don't avoid them. 

Suddenly i saw myself in the situation, having to strecht my intrinsic love to another dimension, the one of 10.000km in between. Will relationship survive and get stronger, or it simply sink down.? Anguish, anxiety, "Saudade" in an explosive thrown to their physical, emotional, rational limits.

Should i withdraw, give up, turn back? Both of us knew from the beginning that this kind of adevnture is not to refuse, otherwise you loose a path of your life and that would be a disgrace.        

Today and in the following weeks i invite you to share steps of this Wherever Love adventure in the land where it occured, that magnificent Mozambique. In this movie sliding within Vilankulos and its barrier islands, Magarruque, Bazaruto, Sta Carolina and Benguerra,  with the sound of Wooden Ambulance, with Pain is everywhere and Good old Bad Times (http://www.facebook.com/wooden.ambulance).   

Quando a vaga de emigração resultante do estouro económico advindo de anos de regabofe (em que tudo ia ficar mais ou menos rico) caiu sobre o nosso Portugal, acompanhei esse movimento através de inúmeros colegas de trabalho  e amigos que tiveram ou quiseram sair à procura de uma vida melhor. Aos poucos foi-se estendendo a amigos do "núcleo duro" até que naturalmente me chegou a mim. Vi alegrias, vi entusiasmos, vi tristezas e dilacerações, vi emoções fortes e lágrimas de esperança. Em tudo e em todos vi uma aventura de vida que como todas as aventuras, para serem verdadeiramente aventuras, não se sabe como acabam. Mas não se recusam. Foi precisamente isso que me aconteceu. De repente, vi-me a braços com essa aventura de ter de esticar o amor a uma outra dimensão, a de 10.000 km de distancia, que passaram a vigorar no seio da minha família. 

Ficará mais forte o amor e a união depois desta experiência ou pelo contrário cairá tudo em pedaços? 
Angustia, ansiedade, saudade numa mistura explosiva atirada para os limites do físico, do emocional, do racional. 

Recuar? Ambos sabemos, desde o inicio, que essa é uma aventura que não se recusa, senão perde-se um trajeto de vida e isso sim seria uma desgraça. 

Hoje e nas próximas semanas convido-vos a saborear comigo esse país lindo que é moçambique enquanto partilho os passos dessa aventura de um Wherever Love. Hoje, ao largo de Vilankulos, passeando pelas suas ilhas barreira de Magarruque, Bazaruto Sta. Carolina e Benguerra ao som de Pain is everywhere and Good old Bad Times dos Wooden Ambulance
 (http://www.facebook.com/wooden.ambulance).

sábado, 21 de novembro de 2015

SON OF A FISH KNOWS HOW TO SWIM - Toledo

Toledo

The town of the 3 Religions. It is surely adequate to mention Toledo this week. The peaceful existence of Christians, Jews and Musleems that happen in Toledo for centuries should be an horizon for us in our so troubled times.
Simbolically with the music of Maria Pien (Auto ayuda, Spring inside and Fruto prohibido, http://mariapien.com/) and again with the words full of hope of my sweet Francisca (Cruz), this is my tribute to those who saw their lifes tragically taken away in Paris, last week. What for??? We all ask as they would ask.
I´m sure that most of them would like to see peace in the world they  have just left.

Looking for my own being
Looking for the meaning of my life
How good it was if I could read it
Understand it
Learn it
Everybody feels it like a penitence
And never abandon themselves to such an experience
I die to dive into the turbulence of my soul
I´m afraid to drawn deep in my ocean
I hope I can find the calm I need
I never give up
I give myself to myself
Hold on tight
Hold on to the convictions
And within the friction between reason and emotion

At the end, the heart talks out louder 



Toledo from nunocruz on Vimeo.

A cidade das 3 religiões. Toledo é certamente uma cidade que deve ser simbolicamente nomeada esta semana em resultado da sua história (penso que única) onde coexistem pacificamente há vários séculos Cristãos, Judeus e Muçulmanos. Esse claramente deveria ser um horizonte para onde coincidisse o coração do ser humano nestes tempos de cada vez maior obscurantismo.

Simbolicamente, com a música de Maria Pien (Auto ayuda, Spring inside and Fruto prohibido, http://mariapien.com/) e outra vez com as palavras plenas de esperança que brotam diretamente da alma da minha Kikitas (Francisca Cruz), este é o meu tributo àqueles que viram a sua vida tragica e prematuramente ceifada, no fim de semana passado em Paris. Para quê??? perguntamos todos como eles perguntariam


Tenho a convicção de que a maior parte deles (senão todos) gostaria de ver PAZ na Terra, lá de onde quer que estejam sentados.


Em busca do meu ser.
Em busca do significado da minha existência.
Oxalá fosse algo que se pudesse ler.
Compreender.
Aprender.
Todos se acham em fase de penitência
e não se entregam a tal experiência.
Anseio mergulhar nas agitações da minha alma.
Receio afogar-me no fundo do meu mar.
Espero encontrar a minha calma.
Evito da minha índole abdicar.
Entrego-me a mim.
Agarro-me com força.
Seguro-me com convicção.
E na fricção entre o racional e o emocional,
no fim,
quem me fala mais alto é o coração.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

SON OF FISH KNOW HOW TO SWIM - Aranjuez

Aranjuez, August, 2015

The thing i always wanted with my kids is to teach them the freedom of mind. Even if it is the freedom of not being free. It´s up to them. The following words come out from the soul of Francisca, daughter of mine, 18 years old. I see in those words i was succeeded in that. 
Enjoy them with the music  "Verde"  and "Por mí, que llueva" 

by Maria Pien  (http://mariapien.com/)  


I went out looking for anyone
But I didn’t find him
Embrace the weaknesses
And the strengths took over
I made myself a hostage.
Hostage of my doubts
Hostage of my sadnesses
However…
I found my self.
Emerging from my questions
I found my own answers
I am happy to see me
I am happy to have me

I am happy to know me


The Palace and Gardens of Aranjuez from nunocruz on Vimeo.


A coisa que sempre quis como pai e educador foi apenas ensinar os meus filhos no caminho da liberdade de pensar pela sua própria cabeça. Mesmo que queiram decidir não ser livres. O sentimento que brota das palavras da alma da minha filha Francisca, 18 anos, mostram o quão bem sucedido fui nessa empreitada. 
Saboreiem-nas com "Verde"  e "Por mí, que llueva"  da fabulosa Maria Pien  (http://mariapien.com/)   

Fui à procura de alguém,
mas não o descobri.
Abracei as fraquezas
e ganharam as forças.
Fiz de mim refém.
Refém das minhas incertezas,
das minhas tristezas.
Porém…
Encontrei-me a mim.
Emergi nas minhas perguntas,
até que encontrei as minhas respostas.
Fico feliz por me ver.
Fico feliz por me ter.
Fico feliz por me reconhecer.

(Francisca Cruz)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A 6 mãos - The movie


Once upon a time there was a father, a man of a huge culture, that always read before making love, and also after. And a mother that loved above all things with an endless capacity for giving. And they made love so many times with that condition and contradiction. Together they made 6 children, leaving their genes of reason and emotions, without choosing any particularly. And they launch them to life. None of the 6 noticed that, not at all, because it was delivered in small parts, a little bit to each one. One sixth of culture, one sixth of love that melted in the instincts of each one, with no suspect. And each one face life in separate ways, some more creepy, some more sweet. Always with the happiness of those that don’t care about tomorrow. One in finance, another in medicine, others in natural sciences, engineering and the magic world of the numbers (mathematics). Some with rationality, some with emotions, not suspecting that there was emotions in the rationality and rationality in the emotions. Some with the success that precedes the drawback, some with the drawbacks that precede the success. Until one day, a shiny day, the sixth of the father that read before and after making love plus the sixth of the giving mother melted their nature with a past, without a present and with the best of the futures. And each one of the six took their combined sixths and melted with the bro on his side. And sixth by sixth a heart, an intense and huge soul and an endless happiness were made. Things that only could come from a father that read before and after making love and a mother that loved and gave above all things.     
And this is the overwhelming adventure that was lived by the sixth, the best of the sum of their lives. A book written by six hands, with six crossed looks about things lived on six different times. Me and my brothers.

Shakespeare said one day, surely marked by emotion and rationality, that true family is the friends we choose. We had the luck and the wisdom of building a brotherhood over a true friendship that this book brought up to the surface.

Enjoy the party with the music of Lee Maddeford (http://www.leemaddeford.ch/listen.html), "Squelette de petales" and "Be what you wanna be"

Kisses and hugs to everybody



6 Hands - The Movie from nunocruz on Vimeo.

Era uma vez um pai, senhor de uma cultura exemplar, que lia sempre antes de fazer amor. E também depois. E fazia-o com uma mãe que amava acima de tudo e de todas as coisa, com uma incomensurável capacidade de dar. E fizeram amor, nessa terrível condição e contradição, vezes sem fim. E juntos fizeram 6, largando o gene do racional e o gene do emocional, indiscriminadamente, despudoradamente. E largaram-nos na vida. Nenhum se apercebeu do legado assim deixado, não de todo, porque fora largado aos poucos, um pouquito a cada um, por cada um dos progenitores. Um sexto de cultura a cada um, um sexto de amor. Misturaram-se as duas nos instintos de cada um, sem que nenhum suspeitasse, de leve que fosse. E cada um se fez à vida por caminhos separados, uns mais tortuosos, outros mais esplendorosos. Sem saberem bem como e porquê, foram-se fazendo ao caminho com a felicidade de quem vive o dia a dia sem querer saber do amanhã. Um pela finança, outro pela medicina, outros pela engenharia outros pelas ciências da natureza, outros ainda por caminhos traçados pelos números. Uns pela racionalidade outros pela emoção, sem suspeitarem que havia emoção na racionalidade e racionalidade na emoção. Uns com o insucesso que precede as coisas com sucesso, outros com o sucesso que precede o insucesso. Até que um dia, num belo dia e sem suspeita, o sexto do pai que lia mais o sexto da mãe que dava se mesclaram num uníssono natural de uma natureza com passado, sem presente e com o maior dos futuros. E cada um pegou nesses sextos mesclados e de novo o mesclou com o outro sexto do lado. E de sexto em sexto se fez um coração inteiro, uma alma intensa e imensa, uma felicidade tão suprema quanto perene. Coisas que só poderiam vir de um pai que lia antes e depois de fazer amor e de uma mãe que amava acima de tudo e de todas as coisas.
E esta é a história singela de uma aventura genial, a melhor de todas as aventuras que cada um e todos haviam alguma vez vivido. Um livro escrito a seis mãos, sobre seis olhares cruzados sobre coisas vividas em seis tempos diferentes. Eu e os meus irmãos
Shakespeare disse um dia, certamente eivado pela razão e pela emoção, que os amigos são a família que escolhemos. Nós tivemos a sorte e a sabedoria de construir uma irmandade em cima de uma genuína amizade que agora se destapa.        

Saboreiem o momento com a musica de Lee Maddeford (http://www.leemaddeford.ch/listen.html), "Squelette de petales" and "Be what you wanna be"

beijos e abraços