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sábado, 17 de dezembro de 2016

FAR EAST - a Unique Brisbane

Brisbane, Queensland, Australia

And there we were with a day free to walk around the lovely and lively Brisbane. In a mostly cloudy and rainy day. And that gave us a unique flavour of the city, since this kind of weather rarely happens in those surroundings. Sunny Brisbane, we can catch any time i want. Grey Brisbane... most of you have to see this movie. Slide down the river that cuts Brisbane in two, with us and The Freak Fandango Orchestra (At World's End and A Russian Circus) and Josh Woodward (Swiming in Tuppertine)
Kisses and hugs to everybody and an awesome Christmas.
Far East - a Unique Brisbane from nunocruz on Vimeo.


E de repente ali estavamos nós (silvia fernandes e carlos rodrigues) com um dia livre para circular em Brisbane. Um dia globalmente enublado, por vezes chuvoso. Deslizamos rio abaixo saltando de barco em barco no incrivel sistema de transportes publicos que operam no rio que divide a cidade em dois, lá fomos bebendo a paisagem de uma Brisbane unica, já que dias daqueles são uma raridade naquelas bandas. Uma Brisbane solarenga, todos podemos ter em qualquer altura. Uma Brisbane de fundo cinza e pingo na testa... a maior parte terá que ver no meu blog. Abençoados fomos, por isso, nesse dia. Venham lá dai connosco, com The Freak Fandango Orchestra (At World's End e A Russian Circus) e com o Josh Woodward (Swiming in Tuppertine).
 Beijos e abraços

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

FAR EAST - A Town called 1770 & Agnes Waters)

1770 & Agnes Waters, Queensland

And suddenly, in our way back to “business” we decided to make a small deviation and stay overnight in a town called 1770, which is the place where Captain Cook landed for the first time. Truly, it is not a town, but just a small marina, a few houses, one of those complexes of villas for tourism and Bustard Bay, where Captain Cook left the boat and put his feet on shore. They say that one can see more or less the same that Captain has seen. 1770 exists together with another small town, named Agnes Waters, a well known place of Surf in Australia. As fast as we arrived, at the sunset, we were sorry not to have come earlier. A simple place, with just the basics for supporting life, a relaxing nature and an touching easy going atittude. And when talking in the reception of the hostal with some nice costumer that was around, he asked me how long i would stay.
 - Unfortunatly, i have to leave tomorrow, which is a tremendous pitty, i said
- Why do you leave, if this is a tremendous pitty, he asked back
- I have to be in Brisbane for work, tomorrow night.
His face turn serious, he look into my eyes, put a finger in the mouth and whistle:
- ssshhhh. You are forbidden to mention WORK in here.
I just smile back, recognizing the wisdom in it and moved along with my friends with Cletus Got Shot (https://cletusgotshot.bandcamp.com/) singing “the Congressman” in my hears, to taste every single second of it.
In the “Mouche”

FAR EAST - 1770 from nunocruz on Vimeo.

E assim, já no caminho de regresso a Brisbane, decidimos fazer um pequeno desvio e passar por uma terra chamada 1770 que é nem mais nem menos o sitio onde o Capitão Cook fundeou e pôs pela primeira vez o pé em terra australiana. Na verdade, não é sequer uma aldeia, apenas uma marina, com duas lojas e um café, mais umas quantas casas dispersas, um complexo (pequeno) turístico e a histórica Bustard Bay. O sitio ganha um pouco mais de dimensão, porque se “agarra” a Agnes Waters, outro sitio igualmente pequeno com um centro com o que é preciso, um bar altaneiro e uma praia que se completa com as duas urbes, famosa no mundo do Surf.
Assim que ali chegamos, por altura do pôr do sol, assim nos arrependemos de não ter vindo mais cedo (ou antes, de não ter tempo para nos arrastarmos por ali). Um sitio mesmo simples com o básico para a “sobrevivência”, uma natureza relaxante, uma atmosfera solta e descontraída. E quando, após um belo jantar num restaurante catita, regado com uma soberba cerveja artesanal, estou na recepção do hostal à conversa com um tipo que meteu conversa comigo ele me pergunta:
- Quanto tempo vais ficar por aÍ?
- Infelizmentemente, tenho de partir amanhã, o que é uma enorme desgraça, retorqui
- Então porque partes, senão te apetece, insistiu ele
- Porque não posso. Tenho trabalho em Brisbane
A cara dele pôs-se séria, o sobrolho franziu um pouco, levou o dedo à boca e sibilou:
-sssssshhhhhh. Aqui, é heresia falar de trabalho.

Sorri, saboreando a saborosa sabedoria daquele comentário. Bati-lhe a continência e fiz-me à vida com os meus amigos, com o Cletus Got Shot (https://cletusgotshot.bandcamp.com/) soprando “the Congressman” nos nossos ouvidos, disposto a aproveitar cada segundo de paz e harmonia com que aquele sítio me penetrou.  
Tiro Certeiro, esse desvio, sem dúvida alguma.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

FAR EAST - Orgasmic Nature

Whitsunday Islands, Great Barrier Reef

One of the of the seven wonders of the natural world and the second “to be seen before you die”, as i heard from BBC TV, stepping on my way. The Great Barrier Reef, the only living thing that can be seen from the moon. It starts at the level of Bundaberg (Hervey Bay, Fraser Island are nearby in its south limit) and strecthes along 2300km up to Torres Strait, with a maximum width of 80km and a distance to shore that varies from 300km (in the south) and 30km (north). It is the home for 1500 different species of fish, 4000 breeds of clams and other moluscs, 800 echinoderms including sea cucumbers, 500 types of seaweeds, 200 bird species, 1500 different sponges and six type of turtles. A fantastic sanctuary of life and biodiversity that we couldn’t escape from. We only had time (and money) for one spot, so we followed the always useful lonely planet previously installed in the tablet, and hit the road up to the lovely and live Airlie Beach, the main gateway to Whitsunday Islands in the Great Barrier Reef National Marine Park.
It was a small touch in the Reef, we know that, but it was an astonishing one. I (once again) felt myself in the skin of the brave Portuguese sailors when they first put an eye on it in the beginning of XVII century. This is the gateway to PARADISE, it has to be. Surprisingly no one (dutch and french also were around at the same time of Portuguese) claimed for that land until 1770 when Captain Cook took possession of it.

See for yourself, this fantastic wave surffed in the company of the Mind Orchestra (Spirit Walk)

FAR EAST - Orgasmic Nature from nunocruz on Vimeo.

Uma das 7 maravilhas do mundo natural e. simultaneamente, o segundo local daqueles para ver obrigatoriamente antes de morrer, segundo ouvi da BBC, acabava de tropeçar no caminho que eu podia trilhar. As Whitsunday Islands no Great Barrier Reef National Marine Park. A grande Barreira de Coral, a única coisa viva que se consegue avistar da Lua, começa ao nível de Bundaberg (Hervey Bay e Fraser Island estão nas proximidades) e estica-se ao longo de 2300 km até ao limite norte no Torres Strait, com 80 km de largura máxima e uma distancia à costa que varia entre 300 km (a sul) e 30 km (a norte). Dentro desse espaço fervilha um impressionante orgasmo de vida e biodiversidade que inclui 1500 especies diferentes de peixe, 4000 tipos de moluscos, 500 variantes de algas marinhas, 200 espécies de pássaros, 6 tipos diferentes de tartarugas, entre outros números impressionantes. E assim, pusemos o pé na estrada e lá fomos por aí fora, passando em Mackay até à pequena mas buliçosa Airlie Beach que é a porta de entrada das Whitsunday’s onde acabaríamos por desaguar e “snorklar”.
Foi apenas um pequeno “arranhão” do Reef, eu sei, mas foi um bem espectacular. Uma vez mais, na minha história de viagem, imaginei-me na pele dos marinheiros portugueses, que juntamente com holandeses e franceses andavam por aqui no principio do Sec. XVII, quando das primeiras vezes avistaram aquele cenário próprio de um paraiso. Surpreendentemente, ninguém reclamou aquelas terras até mias de um século mais tarde, em 1770, quando o Capitão James Cook tomou posse delas dando inicio ao que viria a ser o estado de Queensland.
Bora lá surfar essa espantosa “onda” connosco e com the Mind Orchestra (Spirit Walk) 

sábado, 15 de outubro de 2016

FAR EAST - K'Gari, the Aboriginal Paradise

Fraser Island (K'Gari), in the south limit of Great Barrier Reef, Australia

I wake early, very early, because i want to take advantage of what the day offers. Put my shoes on, grab my canon and the GoPro, throw them inside my bagpack and run into the harbour to take another boat, this time to Fraser Island, a Island that lives under the aboriginal culture lores, giving a breath of adventure that my soul truly enjoys. Located 300 km north from Brisbane, the island is more than 1800km2, the biggest sandy Island in the world, with its infinite dune system and subterraneous water creeks that feed rivers and more than 200 lakes of sweet water. The result is that despite the sandy nature of the local ground the cover of the Island is dense and green, making it a very unusual place. As a consequence, Unesco declared it as World Heritage in 1992.
The 'Butchulla' people would originally name the Island, 'K'Gari' - a fitting name they gave this tranquil place that means 'paradise'. Most of today's history suggests that "K'Gari" was occupied by the 'Butchulla' people for five thousand years, and some even say that it was much longer at around twenty thousand years. There was a permanent population of 400–600 that grew to 2,000–3,000 in the winter months due to abundant seafood resources. The arrival of European settlers in the area was an overwhelming disaster for the Badtjala people. European settlement in the 1840s overwhelmed the Aboriginal lifestyle with weapons, disease and lack of food. By the year 1890, Aboriginal numbers had been reduced to only 300 people. Most of the remaining Aborigines, the Badtjala tribe, left the island in 1904 as they were relocated to missions in Yarrabah and Durundur, Queensland. It is estimated that up to 500 indigenous archaeological sites are located on the Island. In October 2014, Native title rights were granted to the Badtjala people by the Federal Court. This essentially enabled the indigenous people to hunt, fish and take water for domestic purposes and could open the island up to economic opportunities for current and future generations of Butchulla people through ecotourism and related business development.
The actual name Fraser Island comes from Eliza Fraser and her story of survival from a shipwreck on the island. Captain James Fraser and his wife, Eliza Fraser, were shipwrecked on the island in 1836. The ship was holed on coral while travelling through the Great Barrier Reef. During the trip in the lifeboats, Captain Fraser's pregnant wife gave birth in the leaking lifeboat. The infant died soon after birth. The Captain's lifeboat was becoming more and more unseaworthy and was soon left behind by the other lifeboat which continued on. The sinking boat and its crew was beached on what was then known as the Great Sandy Island. Whether the survivors died due to disease, hunger, exhaustion or battles with the native population will never be known for sure; most likely a little of all of the above. Captain Fraser died leaving Eliza living among the local peoples. She was rescued 6 weeks after being shipwrecked by a convict, John Graham,[10] who had lived in the bush as an escapee, and who spoke the Aboriginal language. He was sent from the settlement at Moreton by the authorities there who had heard about Eliza's plight, and negotiated her return. Within 6 months, Eliza had married another sea captain. She moved to England and became a sideshow attraction in Hyde Park telling ever more lurid tales about her experiences with white slavery, cannibalism, torture and murder. As she is known to have told several versions of the story, it is unknown which version is the most accurate. She was killed in a carriage accident in Melbourne in 1858.
Come along with us, blown by the themes Enjoy the Nature and Respect then Love (the Mind Orchestra), so adequate to Butchulla lores, tasting the flavour of this unique and sustainable spot of nature in our planet.

Kisses & Hugs

FAR EAST - K'Gari, the Aboriginal paradise from nunocruz on Vimeo.

Acordo cedo, muito cedo, que o dia é para aproveitar, o melhor que puder. Enfio os xanatos nos pés, rebusco a minha canon e a go pro, acondiciono-as na mochila e…toca a zarpar, de novo de barco, em direção à Fraser Island, uma ilha governada ao sabor da cultura aborígene, o que certamente me enleva a alma aventureira. Localizada 300 km ao norte de Brisbane, a Ilha Fraser tem aproximadamente 1800 km², sendo a maior ilha de areia do mundo, com infinitas dunas e um sistema de águas subterrâneas que formam rios e mais de 200 lagos de água doce, propiciando um micro-clima único na Austrália, que mesmo num solo 100% arenoso, desenvolveu uma vegetação densa, que lhe dá características únicas. Por ser um lugar tão especial, a ilha foi declarada como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1992.
O nome original da ilha, dado pelos Butchulla (aborigenes) que habitaram ilha por mais de 5000 anos (até aos dias de hoje), era K’Gari que significa Paraiso, o que se adequa perfeitamente à sua localização e condição. A sua relação em equilíbrio com a natureza permitiu a sua preservação por longo tempo, até à chegada dos colonos europeus que, como de costume, arrasaram esse equilibrio com a exploração massiva de recursos (madeira para a construção de navios) acabando por expulsar toda a população local, em 1904. Mas como a história dá muita volta e reviravolta, os direitos dos nativos locais acabariam reconhecidos pela autoridade australiana em 2014, permitindo o seu regresso e re-estabelecimento sustentável na ilha, autorizados que estão a praticar caça e pesca de sobrevivência e utilização de água doce, bem como a exploração económica do eco-turismo
O nome actual da ilha advém da história de sobrevivência da mulher de um capitão de um navio, Eliza Fraser, que naufragou defronte da ilha em 1836, depois de rasgar o casco nos recifes de coral da Grande Barreira de Coral. Durante o resgate, Eliza deu à luz no próprio salva vidas, mas o miúdo não resistiu mais do que um par de horas e os restantes sobreviventes foram morrendo (incluindo o próprio marido e capitão do navio desgraçado) devido a doenças, fome, exaustão e quiçá em lutas com a população nativa local até que Eliza ficou sozinha entre os aborígenes. Acabaria salva, 6 semanas depois, por um foragido da justiça, de nome John Graham, que vivia entre os aborígenes e falava a sua língua. Pouco tempo depois, Eliza casava corajosamente com outro capitão de navio e regressaria a Inglaterra, onde se tornaria conhecida pela sua aventura de sobrevivência, apimentada com escravatura branca, canibalismo, tortura e homicidios contada em primeira mão e quiçá romanceada. Eliza acabaria por regressar à Australia, onde novo infortúnio lhe poria fim à vida, vítima de um acidente da carruagem em que viajava, em Melbourne em 1858.
Venham lá daí comigo, no sopro dos temas Enjoy the Nature e Respect then Love (the Mind Orchestra), tão em sintonia com os princípios dos Butchulla, saboreando este lugar único no mundo e um dos principais destinos para quem passa por aquelas bandas.

Beijos e abraços

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

FAR EAST - Playing with Whales

Hervey Bay, Queensland, Australia

After 14 hours of a furious finger tapping on the back of the front seat (playing solitaire) interbedded with 2 movies seen between yawns and the infinite and unavoidable indispositions that a long flight brings to your body, finally we arrived in Brisbane, with 17 hours delay to the planned. Midnight, what to do?. Stay in Brisbane or move up driving the 400km we were planned to do during the day. And so we did it. We drove it to Hervey’s bay where we arrived at 4:00 in the morning to face only closed doors to a nice and confortable bed. Only after 7:30. And so we packed our 3 bodies along the ca rand let ourselves drawn with the huge and scaring noise of an intensive bird life that was just waking up for another day. Breakfast, reception details, and without a sleep, we jump on board of the boat that will take us off-shore towards a meeting that had already escaped from twice (In Azores and in Argentinian Patgónia): Whales.
A delightful and unforgettable afternoon dancing with whales,
with Josh Woodward (a Thousand Skins)
  (http://www.joshwoodward.com/)
and with Big Blood (Time Stands Still)
(http://dontrusttheruin.blogspot.com/)
in a constant aproximation and crescent cumplicity until we became part of the same space, the same walk, the same little piece of life.

I felt smashed by the lightness and tenderness of that huge being of the seas, both in the movement and in the connection with us. Orgasmic, no doubt. Then, deeply happy with another piece of the Sea History inside of me, i follow the night fall and fell finally asleep. 60 hours had passed from our departure time.

Após 14 horas a martelar furiosamente com os dedos nas costas do banco da frente (a jogar “solitário”) entremeado com um ou dois filmes que vi entre bocejos e os infinitos e inevitáveis desesperos causados pelas incomodidades de postura que sempre acompanham as viagens de avião, chegamos ao aeroporto de Brisbane com 17 horas de atraso relativamente ao previsto. Meia-noite, que fazer? Insanos que somos, e na necessidade de comprimir os dias para incorporar o atraso, decidimos arrancar de imediato e fazer os 400 km que tínhamos previsto fazer durante o dia. Pé na estrada, bora lá, e lá fomos pausadamente ao doce ritmo das estradas australianas em direção a Hervey´s Bay, onde chegaríamos pelas 4.00 da manhã e onde nos aguardava mais um daqueles percalços que dão vida a uma viagem. Impossível arranjar alguma alma que nos arrendasse um quartito para finalmente pousar os ossos. Acabamos defronte de um hostal, criteriosamente deitados no carro descansando, esperando a recepção abrir, sob uma “assustadora” algazarra de pássaros a acordarem para o dia. Se o tamanho dos pássaros for proporcional à sua voz, diria tratar-se de seres à escala dos tempos dinossáuricos. Segue-se o pequeno almoço, uma volta pelo Porto de Hervey´s Bay e toca de pular para dentro de um barco em direcção às baleias que nesta altura do ano povoam a costa oriental da Austrália. E assim, 50 horas depois de ter saído, sem ter visto os olhos a uma cama e com o sentido do prazer apurado pelo cansaço, finalmente agarrava um encontro que já me escapara entre os dedos por duas vezes (nos Açores e na Patagónia): Baleias.
Uma deleitosa tarde bailando com elas,
com Josh Woodward (a Thousand Skins)
e com Big Blood (Time Stands Still)
(http://dontrusttheruin.blogspot.com/)
numa constante aproximação e crescente cumplicidade até ficarmos verdadeiramente juntos no mesmo espaço, na mesma passada, no mesmo pedaço de vida.

Sinto-me esmagado pela leveza e pela delicadeza com que aquele ser de proporções descomunais se vai aproximando, lenta e decididamente, até o contacto entre nós se definitivamente estabelecido e prosseguir para uma amena convivência. Orgásmico, sem dúvida. Cai a noite e caio (finalmente) na cama, profundo e feliz, com mais um bocado da história do mar dentro de mim. 

sábado, 1 de outubro de 2016

DUBAI - a new city is born

Dubai, United Emirates

I feel an incontrolable breath entering my nose, with the idea of a sweet nomading. This time to go towards the eastern point i have ever been.  Brisbane, Queensland, Austrália. With Silvia and Carlos rodrigues and also with the Mind Orchestra and the so adequate theme “Nomad”.
 In my way to the aeroporto i am informed that there is some confusion due to a strike of safety personel. Damn them that made me lose the flight to Brisbane, stealing 14 day hours of our time in Australia. Although the huge heat that our bodies had to face when leaving the airport, our souls sang out louder to move around that so called excentric city, where the police drive lamborghinis. Let’s take the chance, Forget the misfortune.
30 years ago, there was no more than a little village in this arid landscape in the margins of the Arabian Sea. In 30 years, a modern city emerged from the desert and from land reclaimed to the sea. Everything is clean, everything is organized, everything is controlled. Too much of those 3. Too less of that youth soul that makes cities live.
And then… we realize that this is a borning city, the first one i met, with a history that haven’t happened yet, a life it hasn’t lived, the sadnesses and anguishes it hasn’t felt. Everything can happen, this future is not previewable, everything can be dreamt. For sure i will not see to where all this thing went on, but i was blessed with a glance of its birth. I will not forget it.
A couple of hours later, i’m shipped for the terrible 14 hour trip that separates Dubai from Brisbane. I'm on the road, again. I´ll see you in Australia

Sinto essa brisa incontrolável a entrar-me pelas narinas, de novo, na expectativa de mais um doce nomadar. Desta vez, para o ponto mais a leste para onde viajei. Brisbane, Queensland, Austrália, na companhia da Silvia e desse meu amigo eterno, o Carlos Rodrigues, a que junto os the Mind Orchestra com o adequado tema “Nomad” para nos embalar a viagem.
Uma longa lufada de ar antes de mergulhar de novo na profundeza do dia a dia. Desta vez saio à tarde, em vez da habitual saída ainda a noite dorme profunda. Gosto mais de sair de dia, mas desta feita o tiro saiu ao contrário. Uma greve de seguranças do aeroporto é-nos anunciada pelo vitor, a caminho do aeroporto. Antevejo que não chego ao destino no calendário. Dito e feito, aterro no Dubai quando o avião para Brisbane já se foi. Ficaremos no Dubai por umas 14 horas. Hesito perante a enormidade do calor, mas nem ele nos cala a alma. Aproveitemos para um city tour nessa terra excêntrica plena de excêntricos e das suas conhecidas excentricidades. Aproveitemos o ensejo, saltemos o desatino.
Há 30 anos, não havia mais do que uma pequena aldeia perdida no deserto árido debaixo de calor infernal, junto ao mar (Arábico). Hoje, o deserto vai cedendo debaixo de um impressionante paliteiro de arranha céus e de vastas áreas ajardinadas em resorts, campos de golf e afins, enquanto mar vê a terra avançar em espasmos de riqueza. Está tudo impecável, tudo organizado, tudo controlado. Até tem o inverno empacotado numa enorme caixa onde se pode apanhar frio e fazer ski. Não vislumbro um grafiti numa parede, nem um desarranjo provocado pela muita e variada construção que lhe assinala o crescimento. Não encontro miséria (mas sei que há), nem pobreza, nem o subúrbio escuro de todas as grandes cidades onde se acumula a droga e a prostituição. Não ouço o chilrear de crianças, nem a garridice da juventude inquieta que garante o futuro. Tudo demasiado limpo, demasiado asséptico. Soa, sabe e parece estranho.
No meio disso apercebo-me que é a primeira vez que estou numa cidade com tão tenra idade. Imagino-lhe a  história que ainda não tem, a vida que ainda não viveu, as incertezas e angustias que ainda não sentiu. Tudo pode acontecer, que o futuro não se adivinha e eu não vou estar cá para o ver. Mas vi, lá isso vi, e pela primeira vez, uma cidade a nascer. Reduzo, por isso, a intensidade da maldição que lancei aos seguranças do aeroporto, pelo transtorno que causaram no meu cronograma. Sempre acabei por levar algo em troca. Volto ao hotel, já noite caída, apenas para jantar. Dormir não vai dar, porque sou empacotado de novo para o aeroporto pela meia-noite do mesmo dia para 14 horas de viagem até Brisbane. On the road, again. Vemo-nos na Austrális


terça-feira, 13 de setembro de 2016

TRAVELING IN MY HOMELAND - Porto de Mós and Serra D'Aire


Porto de Mós, Serra D'Aire, Aljubarrota and Fátima

Come along with me visiting the beautiful and historic center of my beloved country. Starting from Porto de Mós, crossing the amazing Serra Daire where, despite is greeness, no water can be seen at surface, and the stopping by in two historic places of the country:

1) Aljubarrota, where Portugal deeply carved its nationality, in the last great battle against Spain in the long fight we have for our land won by our side as a result of a revolutionary tactic that has a place in the military history of the world,

2) Fátima, one of the most famous catholic sanctuaries, where Holy Mary is believed to have appeared to three sheppard children (Lúcia, Jacinta and Francisco).

I leave you with and Swear & Shakeand (Wrecking ball, These white walls and Suddenly) 
and with hugs for everybody that should be given further in a warm and surprising hug to anyone that may enjoy it


TRAVELING IN MY HOMELAND - Porto Mós and Serra D'aire from nunocruz on Vimeo.



Mira D'Aire Karstic Caves from nunocruz on Vimeo.


Venham daí comigo e com os e deleitem-se com a peculiar beleza da serra que bebe toda a água que lá cai (uma serra sem rios nem riachos é uma coisa digna de nota), a Serra D'Aire. Partindo pela porta de entrada de Porto Mós, cruzando toda a serra e passando depois por dois locais plenos de História, distintivos na nossa portugalidade: 

1) Aljubarrota, onde fruto de uma tatica ousada e inovadora, derrotamos defenitivamente os espanhois na nossa luta pelo território 

2) Fátima, um dos santuarios católicos mais significativos do mundo, que representa as aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos, Lucia, Jacinta e Francisco.

De resto, deixo-vos com os  Swear & Shake (Wrecking ball, These White Walls, Suddenly)
e com...
abraços para todos, sugerindo que os retribuam com um abraço bom, apertadinho, reconfortante e surpreedente a quem vos aprouver.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

TRAVELLING IN MY HOMELAND - Tagus river

Sliding in the River Tagus

That was a fantastic Birthday week-end, upstreaming Tagus river, first by train, from Entroncamento to Vila Velha de Rodão, then by boat upriver until the dam in the border with Spain and then coming down again to Rodão and stay overnight in the boat, right below the magnificent geosite of Gates of Rodão, in the company of Swear and Shake (Marble; Hand and Foot, Heart and Soul) and The Celebration (Battles). I recommend both the music and the travel.

Kisses and hugs and nice hollidays


TRAVELING IN MY HOMELAND - The Tagus River and the Gates of Rodão from nunocruz on Vimeo.

Fantástico fim de semana de aniversário subindo o rio Tejo, primeiro de comboio desde o Entroncamento até Vila Velha de Rodão, depois de barco até às fronteira com Espanha, para acabar fundeado debaixo das Portas de Rodão (um cenário magnifico) num pequeno iate, saboreando com o meu cluster mais elementar aquele magnifico cenário, pela noite dentro e pela manhã fora na companhia dos Swear and Shake (Marble; Hand and Foot, Heart and Soul) e dos The Celebration (Battles). Completamente integrado no meio da natureza. Recomendo.

Beijos e Abraços

sexta-feira, 10 de junho de 2016

INCREDIBLE INDIA - Dolce Fare Niente

Goa

A couple of days laying on our back, sliding through the day in a "Dolce Fare Niente". As soon as you get in Goa you understand right away why this is recognized and tagged with Paradise. It is the moisture in the air, it is the hot sun that forces you to move slowly, reducing the speed of life, thus conquering the taste of the moment. Furthermore and above all, the gentle way of the Goans that spread peace around, touching everybody and making you feel that life can be so easy (if you manage to reduce the weight of the "Money" and the need of Power in your life). I felt proud of our portugality that was able to inprint so deeply our soul in that distinctive region of India.
I was delighted to see those revealing smiles on the faces of so many people from everywhere that once came to Goa and stayed forever. And for 5 days we (me and my Kika) were able to live like that. Delightfully tasting every single moment.
Come along with us and Josh Woodward (Water in the Creek", www.joshwoodward.com/), Bombay Laughing Club (Brother, www.peppermillrecords.com/pm004) and R. Stevie Moore (A Whiter Shade Of Pale, www.rsteviemoore.com/), and enjoy Anjuna and its flee market, the sunset with a crazy football player that "wanted" Francisca in Vagator, Fort Aguada and a delicious bullfight (bull against bull) in Candolim beach until the day falls into the night in the roof top bar of an hotel in Candolim.
And that was it. 
Afterwards, picked up our back and front packs and started the long way back home that included 36 hours and 6 fligths. To finish with beauty, the armed soldiers that control airport access opened their strict faces to a smily smile send directly to Francisca showing their appreciation for her and somehow, inviting her to come back.
I’ll see you soon.

INCREDIBLE INDIA - Goa's Paradise from nunocruz on Vimeo.

Um par de dias, caído de costas no descanso absoluto, no "Dolce Fare Niente". Mal entrei em Goa que percebi porque é que aquilo é considerado um paraiso na terra, onde cai gente de todo o lado, que pretende viver descontraidamente e sobretudo em paz. É a humidade do ar e o calor intenso que te reduzem inevitavelmente a pressa que está carimbada no teu corpo e na tua mente atirando-te para o sabor intenso de cada momento. É aquela calma indulgente que espalha paz e amor em redor, mostrando quão simples pode ser a vida. Enterneceu-me olhar os  flower power que abundam por ali, muitos deles nos seus sessentas-setentas com aquele sorriso revelador da harmonia em que vivem. E por 5 dias intruimos nessa forma de vida, num vagaroso saborear de cada momento. Inunda-me o orgulho da minha portugalidade cuja alma marca o caracter distintivo que Goa tem na India e no mundo.
Venham daí connosco e com Josh Woodward (Water in the Creek", www.joshwoodward.com/), Bombay Laughing Club (Brother, www.peppermillrecords.com/pm004) e Stevie Moore (A Whiter Shade Of Pale, www.rsteviemoore.com/), e saboreiem Anjuna e a sua feira-da-ladra, um pôr do sol em Vagator com um futeboleiro nigeriano que “queria” a Francisca, Forte Aguada e uma deliciosa manifestação de vida numa espontânea tourada (touro contra touro) na praia de Candolim para acabar vendo o dia cair na noite no terraço superior de um Hotel em Candolim.
E “that´s it”. Depois viria ainda um ultimo sorriso acolhedor aberto à passagem da Francisca nas faces cerradas e soturnas dos militares armados que controlavam a entrada no aeroporto de Mumbai. Mostrando uma vez mais o apreço por ela num claro convite para que volte. Foi cereja em cima de bolo que deu força para a interminável viagem de 36 horas e 6 voos de que se fez o regresso a casa.
Até um dia destes

sábado, 4 de junho de 2016

INCREDIBLE INDIA - Panjin and the portuguese soul

Old Quarter, Panjin, Goa

I always like to step in the Portuguese soul in my ways around the world and so, in Panjin, i rent us a bagpacking hostal in the Bairro das Fontainhas (Old Quarter), an expression very strong of our soul in India. Walking there brought up to the surface of my thoughts the portuguese sounds in what they are more beautiful (in my opinion). 
I remember our Viviane (Recomeçar, www.viviane.com.pt), who i'm proud to call "cousin", and the soul she breathes away when she sings
I remember Antonio Costa, son of a "brother in guitar" that played together with me in Estudantina, and the fantastic project of "Palpita" (Um contra o Outro, http://www.palpitafado.com/), that bring a new interesting and appealing level of the portuguese sing &soul, by the hands of the guitar of Antonio, the sing of a dutch "Musa", Merel, and the Flamencan hands of Ralph. 
And they came along and "painted" the Old Quarter of Panjin with their portuguese soul 

Then, watching the sunset as you ought to do every single day in India because their magic, a granny, daughter of a Father Cordeiro (Lamb) and a Mother Lobo (Wolf) with opposite personalities, approach us and kindly enthusiastic asked permission:
" I really have to embrace the light that come up from that girl (Francisca)"
Once again, francisca gave herself to the moment. We seat their talkin, letting ourselves fall with the sun and finally i understood the "glamour" of my kika. It is the audacy and mind freedom that she "breathes", mixed together with her natural sweetness. This is what bewitch them. At the end of the day, when falling in my bed, put the Celebration (shelter, http://celebrationelectrictarot.com/) on my iPod and sealed a record in my heart of that magic sunset we have just lived

INCREDIBLE INDIA - Panjin from nunocruz on Vimeo.

Gosto sempre de tropeçar na alma portuguesa nas minhas andanças pelo mundo e por isso acabei com naturalidade no portuguesíssimo Bairro das Fontainhas on Old Quarter of Panjin, uma expressão muito nítida da nossa presença na India. “viver” por ali, por uns dias trouxe à superfície da minha nuvem de pensamentos, os sons indeléveis da instrumentalidade que marca a alma portuguesa: a guitarra e o acordeão.
E vem-me à memória a Viviane (Recomeçar, www.viviane.com.pt), de quem orgulhosamente sou familiar, e a alma que emana do seu canto
E vem também o Antonio Costa, filho de um “irmão-de-guitarra” que teve arte que eu não tive de passar a música de uma forma tão efectiva (tenho até alguma inveja). Que a música que emana da guitarra do António, da voz da holandesa Merel e das mãos flamengas do Ralph (Palpita, Um contra o Outro, http://www.palpitafado.com/), traz um saboroso, fresco e diferente contexto ao cantar nacional
Convoco-os, aos Palpita e à Viviane, e eles vem e “pintam” o Old Quarter com o som da alma Portuguesa. Tão bom.
 E depois…
Enquanto nos deixavamo cair com a tarde aguardando o mágico cair do dia que sempre acontece na India, eis que surge uma avozinha, filha de um Cordeiro (Pai) e uma Loba (Mãe) com personalidades trocadas em relação ao nome, que nos aborda com doçura e entusiasmo:
“Vocês desculpem, mas eu tenho muito que abraçar essa menina tão linda (Francisca)”
Como de costume, a Francisca entregou-se e ganhou o momento. Ali ficamos à conversa os 3 deixando-nos cair com o pôr-do-sol que nos fazia o cenário. E então eu percebi a razão daquela romaria em direção a ela. A audácia e liberdade que emanam dela, sempre embrulhadas em molho de doçura. Foi isso que os magnetizou, que os enfeitiçou. À noitinha quando caído na camarata do hostal, agarrei no ipod, pus a tocar the Celebration (Shelter, http://celebrationelectrictarot.com/) e adormeci gravando para sempre no meu coração aquele mágico pôr-do-sol em Goa.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

INCREDIBLE INDIA - Old Goa

Old Goa

We arrived in Goa by the Old Town (Old Goa), where everything started and the graveland of another hero of mine, this one by the travelling and adventure that his life represents. I am talking about S. Francis Xavier, the Saint of Goa as known widely in the East. Departing from Lisbon with 34 years old, in 1542, in charge of cristianization of East as charged by King D. João III of Portugal, in 10 years he crossed several times Pacific and Indic oceans, thousands km in land and more than 50 countries visited (that is my number in 50 years). At the end of his day, when he died in China in 1552, he was venerated by millions belonging to all social status, ages and religions by the example of humility, solidarity and love that his life was. 

Amazingly, is travelling was extended one year beyond his death, for transporting his body from China to the awesome red brick Basilica do Bom Jesus in Goa, where is body rests.
Take my Francisca (selfies & smiles keep on the same rythm) Celebration (I will not fall), Swear and Shake (The Light) e Weinland (Letter Deux) and together we move to an emotional tribute to that fantastic saint. 

Entramos em Goa pela velha Goa (Old Goa) onde tudo começou e onde repousa outro herói meu, este pela enorme afinidade da viagem e da aventura que ele representa. Falo de S. Francisco Xavier, o Santo de Goa, por sinal um basco de nascença (Pamplona) formado em Filosofia e Teologia na Sorbonne e que acaba por chegar a Lisboa em 1540 enviado pelo Papa a pedido do Rei de Portugal. No ano seguinte embarca na armada das Indias com destino a Goa, como nuncio apostólico das Indias conforme o Breve Papal de D. João III. Quando morreu, 10 anos depois na China, havia percorrido milhares de quilómetros, cruzado várias vezes os mares do Índico e do Pacífico, visitado mais de cinco dezenas de reinos (50 Paises em 10 anos e sem avião à mistura é uma aventura e pêras, mesmo nos dias de hoje), fundado Igrejas e reorganizado as missões. No final desse périplo era venerado por milhões de pessoas de todas as condições sociais, de todas as idades, de todas as etnias por via do exemplo de humildade e de solidariedade cristã, de amor ao próximo e de evangélica pobreza. A sua viagem estendeu-se ainda um ano para além da sua morte, da China até Goa onde o seu corpo jaz numa riquíssima urna de prata, na belíssima igreja de tijolo que é Basílica do Bom Jesus.

Pego na minha filhoca (os sorrisos e as selfies continuam ao mesmo ritmo de sempre), junto-lhe uns pós de Celebration (I will not fall), Swear and Shake (The Light) e Weinland (Letter Deux) e vamo-nos ao Santo, prestar-lhe a sentida homenagem. 

Da Goa de hoje falarei para a semana, sentado no portuguesíssimo bairro das Fontainhas em Panjin.  


sexta-feira, 20 de maio de 2016

INCREDIBLE INDIA - Temples on the rocks

Around Mumbai

Two temples, Kanheri and the Elephanta Island Temples
Two religions, the Buddist and the Hindu
The amazing World Heritage of temples carved in the rock massif
The same Serenity, the same Respect, the same balance
Meanwhile, Kika keeps on conquering smiling people around her, while i ask myself
"How come this intense atraction that seems to touch everyone that step on our way?"
Anyway, she keeps that flow going on and with that, creating a unique story for our path.
Come along with us
and Josh Woodward
(Saturday and Hollow Grove)
joshwoodward.com/)
and find your own balance
I dedicate this movie to my unfortunate colleague João David e Silva. Hope you will be in peace, wherever you are.

INCREDIBLE INDIA - Temples on the rocks from nunocruz on Vimeo.

Dois Templos, Kanheri e Elephanta Island
Duas Religiões, a Budista e a Hindu
a mesma arte de templos preseverantemente escavados em dura rocha
as mesmas Serenidade, Respeito e Equilibrio que se apanham no ar
Entretanto a Francisca Cruz continua a conquistar gente sorridente em seu torno enquanto eu me pergunto...
De onde nasce toda essa atracção que ela parece gerar em qualquer desgraçado que atravesse o nosso caminho, qual seta de Cupido?!?!?!
Indiferente a porquês, ela segue alimentando o fluxo, criando uma história única para a nossa viagem. Venham daí connosco e com o
Josh Woodward
(Saturday and Hollow Grove)
http://www.joshwoodward.com/)
disfrutando este equilibrio
Dedico este filme ao meu desafortunado colega João David e Silva. Que estejas em Paz, onde quer que estejas.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

INCREDIBLE INDIA - We Love Gandhi

Gandhi always have a place in my heart, my mind, my soul. So many times when going through my catholic education, i had is image in my brain when thinking about Jesus. In fact, there are so many similarities between them that you end up asking

Could he be Jesus?

Augusto Cury, "proved" once that Jesus had to exist, because it is impossible someone to create the person with so important details. Gandhi, we know that lived among us, just like us. With pain, with sorrow, with love with happiness, with justice with peace. Just like Jesus. Somehow its existence supports Cury conclusion.

Naturally, we had to go visit him, in its home in Mumbai, and let him embrace us in his giant hug.
We leave you with
Adam Selzer (Opening Up)
(http://www.needledrop.co/wp/artists/adam-selzer/),
Weinland (White Dove)
(http://www.needledrop.co/wp/artists/weinland)
and some of the thinks he thaught that have impact on us.

1) The greatness of humanity is not in being human, but in being humane.
2) The weak can never forgive. Forgiveness is the attribute of the strong.
3) A man is but the product of his thoughts. What he thinks, he becomes
4) Freedom is not worth having if it does not include the freedom to make mistakes
5) Earth provides enough to satisfy every man's needs, but not every man's greed
6) Love is the strongest force the world possesses
7) Live as if you were to die tomorrow. Learn as if you were to live forever.”
8) A man is but a product of his thoughts. What he thinks he becomes.
9) The weak can never forgive. Forgiveness is an attribute of the strong.
10) I will not let anyone walk through my mind with their dirty feet.
11) Glory lies in the attempt to reach one’s goal and not in reaching it.
12) An eye for an eye will make the whole world blind.
13) Happiness is when what you think, what you say, and what you do are in harmony.
14) A coward is incapable of exhibiting love; it is the prerogative of the brave.
15) Nobody can hurt me without my permission.
16) In a gentle way, you can shake the world.

Kisses and hugs


INCREDIBLE INDIA - We Love Gandhi from nunocruz on Vimeo.

Gandhi sempre exerceu um enorme fascinio sobre o meu coração, o meu pensamento, a minha alma. Muitas vezes no decurso da minha educação católica eu tinha a imagem dele na cabeça quando pensava em Jesus, tantas são as semelhanças.

Pode ele ser um Jesus?

Augusto Cury, analisando cientificamente a vida de Jesus Cristo conseguiu “provar” que uma pessoa como Jesus só pode mesmo ter existido, simplesmente porque ninguém seria capaz de criar uma pessoa daquelas com os detalhes que lhe conhecemos. Seria demasiado para um humano.

Gandhi, sabemos nós, existiu mesmo em carne e osso, vivendo como qualquer de nós. Com dor, com sofrimento, com amor, com felicidade, com justiça com paz. Tal como Jesus. De algum modo, penso que a vida de Gandhi reforça a conclusão de Cury.

Naturalmente, tínhamos que o visitar, na sua casa de Mumbai, e deixarmo-nos enlaçar pelo seu abraço gigantesco. Deixo-vos com esse prazer, com
Adam Selzer (Opening Up), 
http://www.needledrop.co/wp/artists/adam-selzer/), 
e  Weinland (White Dove) 
http://www.needledrop.co/wp/artists/weinland)

1)   O que destrói a humanidade: a Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
2)   Deus não tem religião.
3)   Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição.
4)   Olho por olho somente tornará o mundo inteiro cego
5)   A liberdade não vale a pena se não inclui a liberdade de se cometer erros
6)   Podem-me acorrentar, podem-me torturar, podem inclusive destruir este corpo, mas jamais aprisionarão minha mente
7)   A diferença entre o que nós fazemos e do que somos capazes de fazer seria suficiente para resolver a maioria dos problemas deste mundo
8)   Felicidade é quando o que se fala, o que pensa e o que se faz estão em plena harmonia
9)   Primeiro eles o ignoram, depois o ridicularizam, depois lutam consigo, e então você vence
10)    Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver eternamente

11)    Pode nunca saber quais resultados virão de suas ações, mas se não tomar uma atitude, nenhum resultado virá


beijos e abraços


sábado, 7 de maio de 2016

INCREDIBLE INDIA - Mumbai

Mumbai

Through the Gate of India we walked into Mumbay, baptized by the Portuguese when it was given to them as an offer. Later it was given away to the english as part of the wedding dowry of Catarina of Bragança with Charles II, but the name of the city remained with a slight change to Bombay. Only in 1995, it became Mumbai.

Mumbay is an artificial aggolmeration of 7 islands built by the British em 1845, which became the most important harbour of the Arabian Sea and since then it evolved to be the economic capital of India and its city with higher population (20.000.000). It is mainly a fantastic city with exasperating contrasts of shiny health and deep poverty that walk side by side in the streets and avenues of Mumbai, and also this another one that always confused me:

How can a country that born from Gandhi be based in the Cast system that remains in India?

But despite anything, at the end of the day kindness and the smiles that always come along with any conversation or interaction. With surprise i see the magnetic pole that my Kika seems to have atracting Indian borns. First it was that lady in her 30 or 40' that asked her for a selfie, Smiling, Kika just said yes. Right away 4 guys that have my girl under the eye (i saw them in the boat, always looking at her) take the chance and... 4 more selfies were clicked. Then a couple with two kids, then a granny and an auntie, and youngs and olds and the photographic circles around her in a stream that would go for the whole trip. And she always smiling back, giving herself with no fear to that streaming.

And so, between selfies and smiles we lost ourselves in Mumbai, passing by the fishing harbour and fishermen village, the imense and unavoidable open air laundry (Dolbi ghat), Batananga and the sorrounding Hindu temples and so and so on until we ended up in the suspended gardens from where there is a beautiful view over the long Marine Drive, with a couple of more selfies. Under the sound of The Celebration (What’s this magical, Great Pyramid and Open your heart).

Kisses and hugs

INCREDIBLE INDIA - Mumbai from nunocruz on Vimeo.

Pelas portas da India penetramos em Bombaim, deste modo baptizado pelos portugueses quando tomaram posse desse território numa troca de favores entre rivais locais. Mais tarde, enrolado no dote real de casamento de Catarina de Bragança com D. Carlos II de Inglaterra transitou para os ingleses e o nome sofreu apenas ligeira variação para Bombay, período em que foi a casa da Companhia das Indias. Só em 1995, não sem alguma celeuma, acabou por chegar ao seu nome actual, Mumbai. 

Mumbai resulta do aglomerar de um arquipélago de 7 ilhas unificado pelos ingleses em 1845, tornando o seu porto de mar no mais importante do mar Arábico e daí para a frente a cidade evolui até chegar ao seu estado actual de capital económica da India e, igualmente, a sua cidade mais populosa com os seus 20 milhões de habitantes. É também uma cidade palpitante com desesperantes contrastes de riqueza luminosa e pobreza funda que caminham todos os dias lado a lado, por ruas, ruelas e avenidas ou aquele outro que a mim me confunde de sobremaneira:

Como pode um país que nasceu de Gandhi assentar no sistema de castas que vigora na India?

Apesar de tudo isso, no final o que fica é a extrema amabilidade e o sorriso que acompanham cada conversa, cada interacção. Com surpresa observo o polo de atração que a minha companheira de viagem, a Kikoleta, parece exercer sobre os indianos. Primeiro, foi aquela senhora nos seus 30 ou 40 nos que se aproximou e pediu uma selfie com ela. Ela sorriu e colaborou. Logo de seguida, 4 jovens já com ela debaixo de olho (bem os vi, no barco), aproveitam a oportunidade e lá saem mais 4 selfies. Seguiram-se um casal com dois miúdos, depois uns avós, depois tios e sobrinhos e rodinhas fotográficas num movimento que se haveria de eternizar por toda a viagem. E ela sempre sorrindo, sempre deixando envolver-se, sempre acedendo a qualquer pedido, a qualquer comentário, a qualquer sorriso. 

E assim, entre selfies e sorrisos, lá fomos deambulando pela Bombaim inglesa, pelo porto de pesca e aldeia dos pescadores, a indescritível lavandaria a céu aberto, o Batananga e os seus templos hindus em redor, até acabarmos com a bela vista sobre a Marine Drive que os jardins suspensos de Mumbai oferecem e onde fomos recebidos com mais uma rodadita de selfies. Com a companhia dos The Celebration (What’s this magical, Great Pyramid and Open your heart).

Beijos e abraços

sábado, 30 de abril de 2016

INCREDIBLE INDIA - The Entrance Gate


Mumbai, at the Gate of India

A long time ago i dreamt the idea of an Emancipation Trip with my kids, in their entrance for their independent life. It is a simple concept that some of you will find interesting. If it is so, I really tell you… do it. It will bring so many surprises that you are not able to imagine before living it.
Basically, in our society, when you leave to the university you are leaving to live your own life, and a father (or mother) have to stop being so (a father), moving forward simply to a relation between two adults that enjoy each other and love their adventures together. It is a perfect time for a trip for two (father or mother and son or daughter), probably in a way that was not possible before neither will be possible later on.
The first time (with my older son) we followed the unique taste of the desert, in Sahara. This time I ended up crossing the Gate of India following my artistic and emotional ex-daughter Kika to an India she was able to discover. India claimed for her and she let herself go. And I was there with her living that happiness. Once more, I felt happy for that dream germinated in my heart long ago, so long ago. It will remain in our hearts for a long time in the future.
With Robert Tilly & Wooden Ambulance (Lonesome Dove, Never Could Anyone).

INCREDIBLE INDIA - The entrance gate from nunocruz on Vimeo.

Lá atrás, um bom bocado atrás tive a fantasmagórica ideia de fazer uma viagem da Emancipação com os meus filhos. É um conceito simples que muitos de vocês vão achar uma ideia fixe, e se assim for, recomendo que a ponham em prática, pelos laços que ela proporciona. No nosso contexto social, normalmente a entrada para a universidade constitui a saída para a vida independente, isto é, o momento em que os pais deixam de ser pais no sentido educativo do termo. Para mim, que sonhei o momento, é a altura em que lhes passamos a responsabilidade sobre a própria vida e podemos passar a ser simplesmente duas pessoas que se gostam, de quem apreciam a companhia e com quem, se possível, se compartilha a aventura que toda a vida deve ser. É um tempo propicio para aventura.
Com o Migo, mandei-me para uma viagem inesquecível através de Marrocos e, sobretudo, do deserto do Sahara. Agora com a minha Kikoleta e com Robert Tilly & Wooden Ambulance (Lonesome Dove, Never Could Anyone), fui levado por ela para as Portas da India, numa viagem surpreendente pela India que ela soube descobrir. A India chamou-a, ela deixou-se ir e eu tive a sorte de poder viver tudo isso com ela. Uma vez mais me senti feliz por esse sonho que me surgiu no coração, lá atrás, um bom bocado lá atrás. Ficará para a frente, um bom bocado para a frente, no coração dos dois.

terça-feira, 15 de março de 2016

IF I WAS A SCOTTISH I WOULD BE A PROUD ONE - Skye Island

Skyes island, Scotland

And finally i manage to leave all the rushes and stumbles and falls behind me, getting my brain close to the emptiness and abandon myself to a truth and sincere rest. Blown around by Lee Maddeford (Dreams, Little Sister, This Life) (www.leemaddeford.ch/listen.html)

IF I WAS A SCOTTISH I WOULD BE A PROUD ONE - Skye Island from nunocruz on Vimeo.

E de repente consigo livrar-me das correrias, dos pendentes dos tropeções e das quedas, esvaziando o cérebro até que o ar o trepasse e abandonando-me a um descanso sincero. Deixo-me ir na brisa de Lee Maddeford (Dreams, Little Sister, This Life(www.leemaddeford.ch/listen.html)

domingo, 6 de março de 2016

IF I WAS A SCOTTISH I WOULD BE A PROUD ONE - Highlands

Inverness & Lochness

Sliding through the Highland landscape, i am transported to Scotland History by the remembrance of the William Wallace and Rob Roy histories, 2 heroes of my “growing up”. I rest from the tiredness of the trip in the “mouth of the Ness river” (translation of the gaelic Inverness), capital of the Highlands. After that rest I just jump into that unique geologic heritage that are the Lochs. The (loch) Ness is the greatest example of the Scottish Lochs installed along geologic faults, in this case, the Great Glen with its 37 km long in the NE-SW direction and an incredible maximum depth of 226m.

Come along with us (me and my Celtic Cristina) and with Sláinte (Gander in the Pratie Hole) and Miss Emma (Bubble gum) bringing “emotion” to our path.

Kisses & Hugs

IF I WAS A SCOTTISH I WOULD BE A PROUD ONE - Highlands from nunocruz on Vimeo.

Lembro os filmes de William Wallace e Rob Roy, dois heróis do meu “crescer”, enquanto deslizo pela paisagem agrestes e abruptas das Highlands, enchendo a cabeça e a alma com as histórias da História da Escócia. Descanso o corpo do cansaço, na “boca do rio Ness” (tradução do Gaélico de Inverness), a capital das Highland para depois cair no património geológico único que são os Lochs. O (Loch) Ness é o maior exemplo escocês de lagos encaixados em falhas geológicas, neste caso, a Great Glen, que tem um rumo nordeste-sudeste com cerca de 37 quilómetros de comprimento e uma profundidade máxima de 226 metros.
Venham daí connosco (eu e a minha celtissima Cristina), com Sláinte (Gander in the Pratie Hole) e com Miss Emma (Bubble gum), para “emocionar” o percurso

Beijos & Abraços

domingo, 28 de fevereiro de 2016

IF I WAS A SCOTTISH I WOULD BE A PROUD ONE - Stirling

Stirling

Stirling and its medieval Castle erected in the vulcanic hill that dominates the region is, beyond any doubt, one of the main places of the History of Scotland, from where the Kings ruled the region for more than 5 centuries (1100-1685). Located in the banks of the Forth river the Castle was one of the most important strategic sites in the control of the region, thus a stage for many battles (at least 16). Among those, two of them mark the definitive independence of Scotland. The Stirling Bridge battle, where the unavoidable William Wallace (hero of Scotland Independence) united the Scottish clans and defeated the army of Edward I of England and the Bannockburn battle that ended with the definitive proclamation of Kingdom of Scotland by Robert, the Bruce. Taking my Celtic friend and Sláinte (Star of the County Down with T) with me, i jump into this kingdom history, foreseeing a smiley Wallace that make me feel
If I was a Scottish I would be a proud one.

IF I WAS A SCOTTISH I WOULD BE A PROUD ONE - STIRLING from nunocruz on Vimeo.
Stirling, e o seu castelo montado num promontório vulcânico que domina toda a região, é sem duvida uma das peças mais importantes da história da Escócia, que acolheu a família real e as reuniões da Corte durante mais de 5 séculos (1100 a 1685). Localizado nas margens do rio Forth dominava sobretudo a travessia do rio pelo que foi palco de inúmeras batalhas para o controlo desse ponto estratégico. As duas mais importantes estão relacionadas com a independência definitiva da Escócia. A batalha de Stirling Bridge onde emerge definitivamente essa figura intemporal da História escocesa, de nome William Wallace, que unindo definitivamente os clãs escoceses desbaratou as forças inglesas de Eduardo I e a batalha de Bannockburn onde Robert, the Bruce, em nova vitória sobre os ingleses firma definitivamente a independência da Escócia. 
Entranho-me pela zona para sentir esse sabor heroico da História, acompanhado de Sláinte (Star of the County Down with T) e da minha “Celta” amiga. Sinto Wallace a entrar e fazer-me sentir que
Se eu fosse escocês seria um escocês orgulhoso

sábado, 20 de fevereiro de 2016

IF I WAS A SCOT I WOULD BE A PROUD ONE - Edimburgh

Edimburgh, Scotland

I leave england to enter in the Celtic Soul, through the doors of Edimburgh, Scotland’s capital since 1492. Taken by two beautiful celtic women, one that I love from a long time, another one that I love recently, I slide through this knight and round table  atmosphere until I get the summit in the overwhelming Edimburg castle. I get lost in the imagination that this kind of environments always bring, recovering the histories of the History that I have drunken in my father’s huge library. And the histories of both England and Scotland are filled with those ironies so common in the British humor. Take a look and see if you agree
After the romans (see the previous post) Britannia was invaded and dominated by german people (anglo saxonic are in fact german people). Scotland (Picts and Scots) resisted infinitely to the romans and Vikings, first, and later to the English, establishing definitively the kingdom of Scotland, through the strong and beloved dynasty of the Stuarts. But a stroke of hazard had left England without a prince (Queen Elizabeth) to be a king, and James VI of Scotland was crowned as James I of England. Everything went upside down. The king of Scotland became the King of England, but transferred the center of the kingdom from Edimburgh to London and a few years later “annexed” Scotland to generate Great Britain. It is funny to thing about the actual separatism of Scotland
They are crazy, these Scots  
I let myself move freely through the flavour of this history, taking the chance of bumping into some of my Heroes of Forever, like David Livingstone, whose steps I have been chasing in Africa, Arthur Conan Doyle, the creator of that myth of detectives that is Sherlock Holmes, the man who strongly incentivized my logical thinking, the inavoidable Sean Connery whom I have lnown as James Bond and the king (Alex Ferguson) of that game that have given mind peace through the times. Taken by the music of Lee Maddeford (Women just like you and Petit Guy) and Adam Seltzer (Well)

IF I WAS A SCOTTISH I WOULD BE A PROUD ONE - Edimburgo from nunocruz on Vimeo.

Saio da Inglaterra para entrar na alma celta pela porta de Edimburgo, capital da Escócia desde 1492.
Levado por duas “celtas”, uma que conheço desde há muito, outra que conheço desde há pouco, deslizo nessa atmosfera de távola redonda que envolve a cidade, até ao supremo castelo de Edimburgo. Perco-me no imaginário que esse tipo de envolvência sempre me dá, revivo histórias da História que bebi na imensa biblioteca do meu pai. E as histórias de Inglaterra e Escócia, são polvilhadas de ironias deliciosamente britanicas. Senão vejamos. A Inglaterra foi tomada e formada a partir de povos germânicos (anglos, saxões), após a romanização dos celtas que lá viviam. A Escócia resistiu aos romanos e aos vikings, primeiro, e depois à própria Inglaterra, firmando-se definitivamente como reino (vejo tanta semelhança com Portugal nesse percurso), com uma liderança forte e incontestada dos Stuart. Mas um golpe do destino põe Inglaterra sem herdeiro (queen elizabeth), e assim o trono acabou nas mãos Jaime VI da Escócia, coroado como Jaime I de Inglaterra. Tudo virado de pernas para o ar. O rei da Escócia torna-se rei de Inglaterra, mas transfere o centro do reino de Edimburgo para Londres e pouco depois a Escócia é “anexada” para formar a Grã-Bretanha. Não deixa de ser irónico o separatismo escocês.
Estes Escoceses são Loucos 
Deixo-me andar por ali, passarinhando ao sabor dessa história e aproveitando para tropeçar em alguns dos meus “heróis”, como David Livingstone cuja vida de aventuras tenho vindo a perseguir em África, Arthur Conan Doyle o criador dessa figura mítica que é Sherlock Holmes cujos livros devorei na juventude e me ajudaram a criar a base do meu estado racional, o inevitável sedutor Sean Connery que conheci como James Bond, Alex Ferguson, rei nesse jogo que tanto povoa os meus tempos verdadeiramente livres. Leva-me a musica de Lee Maddeford (Women just like you e Petit Guy) e Adam Seltzer (Well)

sábado, 6 de fevereiro de 2016

IF I WAS A SCOT I WOULD BE A PROUD ONE - Londinium

London, England

Our story starts in the time Romans ruled the world. All Britannia is dominated by the Roman Empire. ALL, NO. A small part of the territory (Scotland), completely rounded by the Legions of the Empire, keep on resisting to the invasion. It is not a good life for the local roman legions.

Does it remind you something?
Asterix, Obelix, Panoramix and all their fellow companions, for sure.

But this also the history of the Celtic people, the earlier inhabitants of Great Britain (England and Scotland) since V century before Christ. In fact, Julius Caesar try twice to invade the island and not even an inch he conquered, despite their military superiority. Only Claudio’s managed to settle in the island, named Britannia by the romans, and naturally absorbing the population. However, an hord of irredoucible inlanders resisted and even pushed back the romans, from the Antonino wall defense to the Adriano wall defense. If we remember that all of this happened in a druidic environment, then the similarities with Asterix & Co become remarkable.

And so, I found myself going after this land to “feel” their adventures. How could i resist?
I start from the center of the Roman Empire in the island, Londinium,  the city that was settled by them and would become the “capital of the world”, some centuries later. Cross with me the city history taken by Lee Maddeford (Genious), Wooden Ambulance  (It is what it is) Robert Tilly and Wooden Ambulance (Lonesome Dove) and Shake that little foot (Over the Waterfall).
If you have time to extend the “trip” to other highlights of the city (Portobello, Madame Thussaud’s, Legoland) and feel like it go to
http://nbdfcruz.drupalgardens.com/content/england

Kisses and Hugs

London, England from nunocruz on Vimeo.

Estamos na era romana do mundo. Toda a Britania se encontra dominada pelo império romano. TODA, NÃO. Uma pequena zona (escócia), completamente rodeada pelo império Romano resiste tenazmente ao invasor. Não tem vida fácil as legiões estacionadas no local

Não vos faz lembrar nada? O Asterix e Obelix, claro, 

Mas esta é também a história do povo celta e da própria Grâ-Bretanha (Inglaterra e Escócia) com incríveis semelhanças com esses meus heróis de sempre que resistem como tal até aos dias de hoje. De facto, Julio César tentou invadir duas vezes esse território por ele denominado Britannia, e das duas nem um centímetro conquistou, apesar da sua teórica enorme vantagem em termos militares. Apenas com Claudio, o império romano viria a conquistar Britannia, penetrando ilha adentro e acabando inevitavelmente por romanizar uma grande percentagem da população. Mas uma irredutível franja continuava a resistir e defender tenazmente os seus territórios e, mais tarde, viria mesmo a empurrar as legiões romanas a recuar da muralha de Antonino para a de Adriano. Se nos lembrarmos que este era um ambiente druídico, quase que podemos ver o Panoramix a distribuir poção por ali.   
Não resisto e vou-me atrás dessa história da História, dando vida à vida desses meus heróis. Como poderia eu resistir?

Entro pelo lado Romano, mais precisamente por Londinium, a cidade fundada pelos romanos que atingiu a importância mundial que todos lhe reconhecemos e dispensa comentários, para daí seguir em direcção à alma da coisa, na Escócia. Cruzem comigo a história da cidade, conduzidos por Lee Maddeford (Genious), Wooden Ambulance  (It is what it is) Robert Tilly and Wooden Ambulance (Lonesome Dove) and Shake that little foot (Over the Waterfall).
Se tiverem tempo e vos apetecer estender mais este “city tour” a outros hotspots da cidade, como Portobello, Madame Thussaud’s, passem pelo link abaixo
http://nbdfcruz.drupalgardens.com/content/england 

Beijos e abraços