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sábado, 4 de junho de 2016

INCREDIBLE INDIA - Panjin and the portuguese soul

Old Quarter, Panjin, Goa

I always like to step in the Portuguese soul in my ways around the world and so, in Panjin, i rent us a bagpacking hostal in the Bairro das Fontainhas (Old Quarter), an expression very strong of our soul in India. Walking there brought up to the surface of my thoughts the portuguese sounds in what they are more beautiful (in my opinion). 
I remember our Viviane (Recomeçar, www.viviane.com.pt), who i'm proud to call "cousin", and the soul she breathes away when she sings
I remember Antonio Costa, son of a "brother in guitar" that played together with me in Estudantina, and the fantastic project of "Palpita" (Um contra o Outro, http://www.palpitafado.com/), that bring a new interesting and appealing level of the portuguese sing &soul, by the hands of the guitar of Antonio, the sing of a dutch "Musa", Merel, and the Flamencan hands of Ralph. 
And they came along and "painted" the Old Quarter of Panjin with their portuguese soul 

Then, watching the sunset as you ought to do every single day in India because their magic, a granny, daughter of a Father Cordeiro (Lamb) and a Mother Lobo (Wolf) with opposite personalities, approach us and kindly enthusiastic asked permission:
" I really have to embrace the light that come up from that girl (Francisca)"
Once again, francisca gave herself to the moment. We seat their talkin, letting ourselves fall with the sun and finally i understood the "glamour" of my kika. It is the audacy and mind freedom that she "breathes", mixed together with her natural sweetness. This is what bewitch them. At the end of the day, when falling in my bed, put the Celebration (shelter, http://celebrationelectrictarot.com/) on my iPod and sealed a record in my heart of that magic sunset we have just lived

INCREDIBLE INDIA - Panjin from nunocruz on Vimeo.

Gosto sempre de tropeçar na alma portuguesa nas minhas andanças pelo mundo e por isso acabei com naturalidade no portuguesíssimo Bairro das Fontainhas on Old Quarter of Panjin, uma expressão muito nítida da nossa presença na India. “viver” por ali, por uns dias trouxe à superfície da minha nuvem de pensamentos, os sons indeléveis da instrumentalidade que marca a alma portuguesa: a guitarra e o acordeão.
E vem-me à memória a Viviane (Recomeçar, www.viviane.com.pt), de quem orgulhosamente sou familiar, e a alma que emana do seu canto
E vem também o Antonio Costa, filho de um “irmão-de-guitarra” que teve arte que eu não tive de passar a música de uma forma tão efectiva (tenho até alguma inveja). Que a música que emana da guitarra do António, da voz da holandesa Merel e das mãos flamengas do Ralph (Palpita, Um contra o Outro, http://www.palpitafado.com/), traz um saboroso, fresco e diferente contexto ao cantar nacional
Convoco-os, aos Palpita e à Viviane, e eles vem e “pintam” o Old Quarter com o som da alma Portuguesa. Tão bom.
 E depois…
Enquanto nos deixavamo cair com a tarde aguardando o mágico cair do dia que sempre acontece na India, eis que surge uma avozinha, filha de um Cordeiro (Pai) e uma Loba (Mãe) com personalidades trocadas em relação ao nome, que nos aborda com doçura e entusiasmo:
“Vocês desculpem, mas eu tenho muito que abraçar essa menina tão linda (Francisca)”
Como de costume, a Francisca entregou-se e ganhou o momento. Ali ficamos à conversa os 3 deixando-nos cair com o pôr-do-sol que nos fazia o cenário. E então eu percebi a razão daquela romaria em direção a ela. A audácia e liberdade que emanam dela, sempre embrulhadas em molho de doçura. Foi isso que os magnetizou, que os enfeitiçou. À noitinha quando caído na camarata do hostal, agarrei no ipod, pus a tocar the Celebration (Shelter, http://celebrationelectrictarot.com/) e adormeci gravando para sempre no meu coração aquele mágico pôr-do-sol em Goa.

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