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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

7 SEAS - The Perfect Mix

Berlengas - Cadiz. Living in the Ocean

We left Berlengas after the sunset and we had to face two nights and one day of intense navigation.

Intense days. Continuous work of navigation, with the “crew” more prepared and familiarized with the tasks, 4 hour of “quarters” combined with general and sailing labours, accumulated with specific manoeuvers of navigation and various academic workshops, which drown us more deeply into this fantastic world that is the sea. And all happening within this unstable platform that is the ship. Teachers, students and sailors united by the same goal, shoulder to shoulder and laugh to laugh, being part of the same crew and living in full cooperation instead of competition. And at the end of the day, that tribute in the southwest corner of Portugal payed to the father of Portuguese Navigation, threw us definitively into the History of our country. Overwhelming

Intense nights. By night, the curtains went up and voices raised in the air towards the moon and the stars, singing portuguese rock songs from the 80’ and 90’ (that you have been listening throughout the movies of this story), unifying (again) the different generations that were on board around same freedom chorus (today with Homem do Leme, the Man of the Wheel from Xutos e Pontapés and Too Far from Radio Macau). Unforgettable nights that pull up the joy of university time, were nights like this were common. Not as a remembrance of the past. Only a true share of the similar moments, ideals and freedom.

This kind of trips can end in two ways. If everything goes wrong, that´s a hell of a mess. If it goes well, they usually become sublime. This latter was exactly what happen with us. Unforgetable.


7 SEAS - The Perfect Mix from nunocruz on Vimeo.

Levantamos ferro e saímos das Berlengas depois do Sol se pôr. Tínhamos pela frente uma noite de navegação seguida do dia seguinte e ainda a respectiva noite até de manhã, conforme o planning de chegada a Cadiz.

Dias intensos. Manobras de navegação em continuo, agora com todos familiarizados com as respectivas tarefas, turnos de 4 horas mais as fainas gerais, tudo em cima de formações especificas de treino de mar e vários workshops UIM (sobre o mar, naturalmente) que nos afogavam ainda mais nesse deslumbrante continente dos Oceanos. Professores, alunos e marinheiros convergindo nas mesmas tarefas, ombro no ombro e riso no riso, diluindo a competitividade por detrás da cooperação e do espírito de equipa. Uma tripulação que todos constituíam e na qual todos se reviam. Depois, a variedade de assuntos tratados nos workshops, emprestou uma riqueza de conhecimentos que a todos nos “afogou” mais ainda naquele mar. E no final do dia, aquela sentida homenagem em frente à ponta de Sagres ao Infante do mesmo nome que atirou connosco para dentro da própria História do nosso País. Empolgante, para mim, pelo menos.

Noites intensas. Pela noite baixava o “Cantar” a meio convés, sob a lua e milhões de estrelas, maioritariamente pautado pelas letras e músicas do cancioneiro Português dos anos 80 e 90 que tem vindo a acompanhar os filmes desta historia (hoje com Homem do Leme dos Xutos e Pontapés e Longe Demais dos Radio Macau, ambas cantadas pelos Resistência), unindo-se aqui, também, as diferentes gerações num mesmo coro de sentida liberdade. Tão boas aquelas noites de cantoria que arrancaram de mim a alegria do tempo de universitário quando frequentemente vivi noites daquele calibre. Não pelo saudosismo, que nem o aprecio. Apenas pela comunhão de momentos, de ideais e de liberdade.

Este tipo de viagens, em que as coisas andam nos limites, tem destas coisas. Ou dão para o “torto” e é uma confusão dos diabos ou correm bem e são sublimes. Connosco deu para a última e tornou-se inesquecível. 

1 comentário:

Anónimo disse...

As vezes pergunto-me que forca enorme tem esse Mar, que sempre nos puxa para Ele (Saudade, Aventura...). E'o nosso Passado ( sitio onde nascemos/vivemos?, passado historico-Dsecobrimentos- ou e'mesmo um reflexo de raizes muito mais antigas, o Mar de onde todos -seres vivos- "nascemos"...?).
Bem Hajas por tao bem retratares essa Forca, e de um modo tao Bonito (nas Vozes e nos Sorrisos dessa Linda Gente que te acompanhou -e que tu acompanhaste- nessa linda Viagem, nessa Bonita Aventura..).

Abracinho Grande (e que esse Mar Vos/Nos Abencoe a Todos nestes Tempos que se avizinham... se o Sorriso nao morrer, o Caminho vale sempre a pena, e esse "E'a Felicidade...!", como tu bem o dizes...)

Isabel