And so, this is the end of adventure.
( I would love, if you could leave a last message, like the honour book in any exhibition. You can leave it as a comment in the post, or send me a message to my e-mail. It is a way of knowing you and have you in my heart for the eternity)
My brain work is finished, waiting now for the supervisors advises, and a lot of bohring format work to do with nothing special to tell. I´ll come up later on informing you (with a movie of course) about the official delivering and settled dates. And after, when the dissertation is officially finished, i´ll invite you all for a 2-days-and-a-half party in my flat. Those of you, my friends, that need a place to stay during that time, call me up and i´ll have the pleasure of inviting you to stay with me.
And so this is the end of this double journey around the world and around the mind. Time for balance.
One week after i climbed Pacaia, i was in México with another fantastic possibility of climbing another Volcano. Orizaba, 5630m. I had just hit the top of the world with that magnificent Magma Bath, and i didn´t had a faintest ideia of what was to come. It seemed to me a normal task, after Pacaia. The fantastic Daniel Pinto step up with me and so, we left to Cofre Perote (4000m) to watch the sunset and for a training of altitude, altough you get there by car. No matter, it was a fantastic moment to be there, since it was the highest point i had been. And the sunset, you may feel it in the movie.
Next day, sunday, the lucky one here with Daniel, Gina and his "milu", left early in the morning to catch Orizaba, through the magnific vulcanic scenary of that part of México. As i was approaching i felt an increasing joy of, somehow coming back to my childhood when i first started climbing and loving the mountains. And suddenly i was evolved by the sound of the best band from my youth, the great Pink Floyd which made me float up the base camp (Breath and Time, from the fantastic Dark Side of the Moon). After a stop to buy some goods, we drove along until the base camp at 4200m. Truly breathless. The mountains, the snow, all those climbers coming and going, the ropes, the material, that pure air, the sky above... and i saw my father there, the man who taught me all this. I was impeled to move up, but "he said" to me, as i heard it repeated for so many times:
First fear the mountain, then conquered it. And above all, always respect her or it will kill you.
He was right, once more. I was not prepared for snow and for a late climb up. So i moved further up to face it once more and to beat my own record (4250m), looked up once more, and whispered to them (father & peak) :
I´ll come back, i promise
Coming like an angel, Adele blown "make you feel my love" to my ear, making those moments in the mountain SUBLIME.
And that is exactly what i think about the after end of the PhD, such as i was told by my good friend Carlos Rodrigues, a lesson for life:
THERE IS ALWAYS ANOTHER VOLCANO TO CLIMB.
Thanks for being my companions in this trip. Without you i would never had come to this end. Thank you very very much.
We´ll keep seeing each other along the way
(Adoraria que deixassem um ultimo comentário, no post ou enviando por e-mail. É uma forma de saber quem andou por aí e de guardar todos no meu coração, para a eternidade)
O trabalho que eu tinha para espremer está espremido, esperando agora o conselho dos meus oreintadores e uma série de trabalho de seca para esfolar o rabo sem nada de interessante para contar. Voltarei com um convite quando fizer a entrega oficial e a informar da data da discussão. Depois, após a defesa, convido todos par uma-festa-de-dois-dia-e-maio no meu espaço. Aqueles que precisarem de alojamento, é só dizer. Gostaria de ter todos por cá.
E assim chega ao fim esta dupla jornada em torno do mundo e da mente. Tempo de balanço
Uma semana após a escalada do Pacaia, eis que estava eu no México com outra fantasmagórica possibilidade de subir outro vulcão. O Orizaba (5630m). Eu acabara de chegar ao topo do mundo com a subida do Pacaia e esse fabuloso banho de lava, que nem imaginei o que se iria passar. Era uma cena boa de fazer, mas não tão empolgante. Engano meu. O fantástico Daniel Pinto acertou o passo com o meu e assim fomos ver um pôr do sol e ambientar à altitude ao alto do Cofre de Perote, com 4000m de altitude, embora atingiveis de carro. Mesmo assim, na altura batia um record de altitude, sob um ambiente unico, que podem ver no filme.
No dia seguinte, domingo, aqui o felizardo mais o Daniel e a Gina, mais o milu do Daniel, abalamos cedo em direcção ao Orizaba através de um território tipicamente vulcânico desta zona do México. A adrenalina cresceu com o aproximar da montanha gigantesca, transportando-me de volta à minha infância quando aprendi a amar a montanha e a escalada. E de repente ali estava eu, envolvido pela musica dessa banda da minha juventude, fabulosa: Pink Floyd (Breath e Time), que me acompanhou na paisagem até ao campo de base a 4200m, após uma paragem para abastecer no sopé do "bicho". Campo de base. Verdadeiramente de cortar a respiração. As montanhas, a neve, os alpinistas indo e vindo, o equipamento, cordas, mosquetons, pitons, estribos, esse ar puro inesgotável, o céu acima... e de repente vi o homem que me ensinou tudo isso. O meu Pai. Senti-me impelido a subir, mas ele fez-me parar dizendo aquilo que eu tantas vizas ouvira da boca dele:
Primeiro teme a montanha. Depois conquista-a. Mas acima de tudo respeita-a ou ela mata-te
Estava certo como sempre. Eu não estava preparado apara a neve, nem para aquele tipo de terreno, nem para uma subida tardia e uma descida ao anoitecer. Assim, subi um pouco mais, qualquer coisa como 4250 - 4300m, olhei para cima e murmurei:
Voltarei para ir aí acima, está prometido
Como um anjo, a Adele soprou ao meu ouvido "make you feel my love", tornando sublime esse momento
E é isto mesmo que penso fazer a seguir, tal como aprendi com o meu inestimável amigo Carlos Rodrigues
Há sempre outro Vulcão para subir
Obrigado por serem meus companheiros nesta jornada. Sem vocês, nada disto teria chegado a este fim. Mutio, muito obrigado.
Estou certo que iremos cruzando caminhos na nossa jornada
Até sempre