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sexta-feira, 10 de junho de 2016

INCREDIBLE INDIA - Dolce Fare Niente

Goa

A couple of days laying on our back, sliding through the day in a "Dolce Fare Niente". As soon as you get in Goa you understand right away why this is recognized and tagged with Paradise. It is the moisture in the air, it is the hot sun that forces you to move slowly, reducing the speed of life, thus conquering the taste of the moment. Furthermore and above all, the gentle way of the Goans that spread peace around, touching everybody and making you feel that life can be so easy (if you manage to reduce the weight of the "Money" and the need of Power in your life). I felt proud of our portugality that was able to inprint so deeply our soul in that distinctive region of India.
I was delighted to see those revealing smiles on the faces of so many people from everywhere that once came to Goa and stayed forever. And for 5 days we (me and my Kika) were able to live like that. Delightfully tasting every single moment.
Come along with us and Josh Woodward (Water in the Creek", www.joshwoodward.com/), Bombay Laughing Club (Brother, www.peppermillrecords.com/pm004) and R. Stevie Moore (A Whiter Shade Of Pale, www.rsteviemoore.com/), and enjoy Anjuna and its flee market, the sunset with a crazy football player that "wanted" Francisca in Vagator, Fort Aguada and a delicious bullfight (bull against bull) in Candolim beach until the day falls into the night in the roof top bar of an hotel in Candolim.
And that was it. 
Afterwards, picked up our back and front packs and started the long way back home that included 36 hours and 6 fligths. To finish with beauty, the armed soldiers that control airport access opened their strict faces to a smily smile send directly to Francisca showing their appreciation for her and somehow, inviting her to come back.
I’ll see you soon.

INCREDIBLE INDIA - Goa's Paradise from nunocruz on Vimeo.

Um par de dias, caído de costas no descanso absoluto, no "Dolce Fare Niente". Mal entrei em Goa que percebi porque é que aquilo é considerado um paraiso na terra, onde cai gente de todo o lado, que pretende viver descontraidamente e sobretudo em paz. É a humidade do ar e o calor intenso que te reduzem inevitavelmente a pressa que está carimbada no teu corpo e na tua mente atirando-te para o sabor intenso de cada momento. É aquela calma indulgente que espalha paz e amor em redor, mostrando quão simples pode ser a vida. Enterneceu-me olhar os  flower power que abundam por ali, muitos deles nos seus sessentas-setentas com aquele sorriso revelador da harmonia em que vivem. E por 5 dias intruimos nessa forma de vida, num vagaroso saborear de cada momento. Inunda-me o orgulho da minha portugalidade cuja alma marca o caracter distintivo que Goa tem na India e no mundo.
Venham daí connosco e com Josh Woodward (Water in the Creek", www.joshwoodward.com/), Bombay Laughing Club (Brother, www.peppermillrecords.com/pm004) e Stevie Moore (A Whiter Shade Of Pale, www.rsteviemoore.com/), e saboreiem Anjuna e a sua feira-da-ladra, um pôr do sol em Vagator com um futeboleiro nigeriano que “queria” a Francisca, Forte Aguada e uma deliciosa manifestação de vida numa espontânea tourada (touro contra touro) na praia de Candolim para acabar vendo o dia cair na noite no terraço superior de um Hotel em Candolim.
E “that´s it”. Depois viria ainda um ultimo sorriso acolhedor aberto à passagem da Francisca nas faces cerradas e soturnas dos militares armados que controlavam a entrada no aeroporto de Mumbai. Mostrando uma vez mais o apreço por ela num claro convite para que volte. Foi cereja em cima de bolo que deu força para a interminável viagem de 36 horas e 6 voos de que se fez o regresso a casa.
Até um dia destes

sábado, 4 de junho de 2016

INCREDIBLE INDIA - Panjin and the portuguese soul

Old Quarter, Panjin, Goa

I always like to step in the Portuguese soul in my ways around the world and so, in Panjin, i rent us a bagpacking hostal in the Bairro das Fontainhas (Old Quarter), an expression very strong of our soul in India. Walking there brought up to the surface of my thoughts the portuguese sounds in what they are more beautiful (in my opinion). 
I remember our Viviane (Recomeçar, www.viviane.com.pt), who i'm proud to call "cousin", and the soul she breathes away when she sings
I remember Antonio Costa, son of a "brother in guitar" that played together with me in Estudantina, and the fantastic project of "Palpita" (Um contra o Outro, http://www.palpitafado.com/), that bring a new interesting and appealing level of the portuguese sing &soul, by the hands of the guitar of Antonio, the sing of a dutch "Musa", Merel, and the Flamencan hands of Ralph. 
And they came along and "painted" the Old Quarter of Panjin with their portuguese soul 

Then, watching the sunset as you ought to do every single day in India because their magic, a granny, daughter of a Father Cordeiro (Lamb) and a Mother Lobo (Wolf) with opposite personalities, approach us and kindly enthusiastic asked permission:
" I really have to embrace the light that come up from that girl (Francisca)"
Once again, francisca gave herself to the moment. We seat their talkin, letting ourselves fall with the sun and finally i understood the "glamour" of my kika. It is the audacy and mind freedom that she "breathes", mixed together with her natural sweetness. This is what bewitch them. At the end of the day, when falling in my bed, put the Celebration (shelter, http://celebrationelectrictarot.com/) on my iPod and sealed a record in my heart of that magic sunset we have just lived

INCREDIBLE INDIA - Panjin from nunocruz on Vimeo.

Gosto sempre de tropeçar na alma portuguesa nas minhas andanças pelo mundo e por isso acabei com naturalidade no portuguesíssimo Bairro das Fontainhas on Old Quarter of Panjin, uma expressão muito nítida da nossa presença na India. “viver” por ali, por uns dias trouxe à superfície da minha nuvem de pensamentos, os sons indeléveis da instrumentalidade que marca a alma portuguesa: a guitarra e o acordeão.
E vem-me à memória a Viviane (Recomeçar, www.viviane.com.pt), de quem orgulhosamente sou familiar, e a alma que emana do seu canto
E vem também o Antonio Costa, filho de um “irmão-de-guitarra” que teve arte que eu não tive de passar a música de uma forma tão efectiva (tenho até alguma inveja). Que a música que emana da guitarra do António, da voz da holandesa Merel e das mãos flamengas do Ralph (Palpita, Um contra o Outro, http://www.palpitafado.com/), traz um saboroso, fresco e diferente contexto ao cantar nacional
Convoco-os, aos Palpita e à Viviane, e eles vem e “pintam” o Old Quarter com o som da alma Portuguesa. Tão bom.
 E depois…
Enquanto nos deixavamo cair com a tarde aguardando o mágico cair do dia que sempre acontece na India, eis que surge uma avozinha, filha de um Cordeiro (Pai) e uma Loba (Mãe) com personalidades trocadas em relação ao nome, que nos aborda com doçura e entusiasmo:
“Vocês desculpem, mas eu tenho muito que abraçar essa menina tão linda (Francisca)”
Como de costume, a Francisca entregou-se e ganhou o momento. Ali ficamos à conversa os 3 deixando-nos cair com o pôr-do-sol que nos fazia o cenário. E então eu percebi a razão daquela romaria em direção a ela. A audácia e liberdade que emanam dela, sempre embrulhadas em molho de doçura. Foi isso que os magnetizou, que os enfeitiçou. À noitinha quando caído na camarata do hostal, agarrei no ipod, pus a tocar the Celebration (Shelter, http://celebrationelectrictarot.com/) e adormeci gravando para sempre no meu coração aquele mágico pôr-do-sol em Goa.