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sexta-feira, 3 de maio de 2013

IRREPRESSIBLE POLAND - Krakow

Krakow, Poland


Since 2005 when i first stepped on Poland (Krakow, Wielicka, Awschvitz) that I have gained an increasing admiration by Polish people, its history and, particularly its faith. Only a people of Faith could have survived to a thousand of pages of history made by the major atrocities and lack of freedom that were perpetrated in Europe. In fact, Poland lived its existence always under pressure from Prussians, Germans and Austrians from the west and the Russians from the east. From the greatest Kingdom in Europe in XVII century (included part of actual Poland, Lithuania, Bela-Russia and Ukraine), Poland would be vanished from the map by the partition period (Russia, Prussia and Austria), from the end of XVIII century until the end of First World War. Their regained sovereignty wouldn´t last and 20 years later Poland was dilacerated by the horrors of World War 2 (Auschwitz, which is a wound of mankind that shall remain forever in our remembrance, is located in the south of Poland), then deeply betrayed by the winning countries and left to the new horrors behind the iron curtain. And they would be the first country to break the iron curtain opened the definitive path that led to the dismantling of URSS. From all this, well known heroes arise, like Lech Walesa, Pope J. Paul II, Schindler, among so many others. Despite everything they had been through, polish soul didn´t lost their north, their sovereignty, their freedom simply because those things always have been in the heart of its people  
Krakow represents, with no doubt, that “irrepressible” soul that polish are so proud of and that greatly contributed for their own survival until our days, through their firm resolution of keeping their own identity and culture. The first signs of the city were around VII century, and their increasing influence can be noted by the Bishopry of Krakow in X century. Later it would be destroyed by a Tatar invasion (the old city was wooden made) and the beginning of the actual city was erected from its Main Square, the most beautiful and sui-generis main square I have ever been. This historical centre is in the first list of World Heritage from UNESCO. I invite you to walk with me and my friend of journey, Pedro Januário, through it, sliding with the sweet voice of the polish jazz singer Aga Zaryan. I recommend, both the artist and the city



POLISH TOUR - Krakow from nunocruz on Vimeo.

Desde que, há cerca de 8 anos atrás, fui pela primeira vez à Polónia (Krakow, Wielicka, Auschwitz) que ganhei uma séria admiração pelo povo polaco, pela sua história e pela sua fé. Só um povo de fé poderia sobreviver a mais de mil anos de páginas de história feitas das maiores atrocidades e de atentados à liberdade que se perpetraram na Europa. Na verdade, a Polónia viveu a maior parte da sua existência pressionada pelos alemães, austríacos e prussianos, a ocidente e os russos a norte e oriente. Chegou a ser o maior reinado da Europa (no Sec. XVII, quando incluía nos seus domínios, parte da actual polónia, a Lituania, a Bielo-russia e a Ucrânia) para depois acabar desaparecendo no final do Sec XVIII até depois da primeira grande guerra (no período das Partições entre a Rússia, Prússia e Austria). Recupera a sua liberdade, mas num curto período de tempo, já que vinte anos depois, era de novo dilacerada por potências estrangeiras através dos horrores da segunda guerra mundial (Auschwitz, que deveria permanecer bem viva na memória da humanidade, para todo o sempre, situa-se no sul da Polónia, bem perto de Cracóvia), e no final da mesma, quando havia de ser recuperada e ressarcida de todas as feridas, acabaria de ser profundamente traída pelas nações vencedoras e entregues a novos horrores, desta vez por detrás da cortina de ferro. Até que acabam por se tornar no primeiro país a sair da cortina de ferro, abrindo o caminho para o desmantelamento da ex-URSS. Desses tempos emanam heróis da nação bem conhecidos do mundo, como Lech Walesa, o Papa João Paulo II ou Schindler, entre tantos outros. Apesar de tudo o que passou, a alma polaca nunca desistiu, nunca perdeu o seu norte, a sua identidade, a sua soberania, a sua liberdade, simplesmente porque esses valores sempre mantiveram intactos no coração do seu povo.
Cracóvia representa sem dúvida alguma essa alma irrepressivel de que os polacos tanto se orgulham, através de uma firme manutenção da sua cultura, resistindo sempre ao seu desaparecimento face aos povos invasores, sobrevivendo de forma notável ao longo dos séculos às destruições materiais e espirituais originadas pela guerra. Os primeiros registos da cidade remontam ao Sec. VII, no Séc. X havia já um bispado de Krakow e a cidade era a mais importante da região, com importante centro de comércio. Viria depois a ser invadida pelos tártaros que destruíram a cidade original maioritariamente construída em madeira, na sequência de que se levantou a actual cidade construída em torno da sua Main Square (mais fantástica e sui-generis praça central que me foi dada a conhecer), que sobreviveu mais ou menos intacta até aos dias de hoje. O seu centro Histórico está, por isso, actualmente incluído na primeira lista do Património Mundial da Unesco. Venham daí comigo e com o Pedro Januário, meu parceiro de jornada,  beberricar um pouco desse centro histórico, ao ritmo de uma versão de Suzanne cantada por uma voz da terra, Aga Zaryan. Recomendo ambos. A artista e a cidade.

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostei, muito... mesmo muito!

Isabel

Anónimo disse...

Levaste me a revisitar o celebre e litigioso Corredor de Dantzig e a construcao do porto de Gdynia onde mais tarde nasceria o movimento "Solidariedade". E hoje e importante resistir e ser solidario. Trago comigo a ternura do abraco e o olhar lindo da "Cebolinha". Todo carinho. Nica

Nuno Cruz disse...

É. esses também são pontos de referência para mim. Seguem-se mais uns quantos. Masurian Lakes, Malbork e o seu castelo fantástico. Gdansk e Leba uma praia curiosa ao pé de Gdansk.

Beijos para ti, minha nica
outro beijo para o anonimo