Visualizations since May 2010

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

HISTORIES OF LOST LOVES - Terras de Moncorvo

Terras de Moncorvo

If we got to start a new world, from where should e begin?! For me it is quite simple
First, start building him from the bottom to the top, cluster by cluster. Not in "from top to bottom" we have fallen in.
Then, care about each other. Simply that
Breathe with me these toughts in Terras de Moncorvo (Fantastic portuguese little town of northwest of Portugal), in the company of Berthold Brecht, the soul of Francisca, floating in Kepa Junkera (Muskerraren Balsa e Maita Nun Zira) music.

First they took the negros, but i didn´t mind about. I was not a negro
Then they took the workers, but i didn´t mind about. I was not a worker
Then they arrest the miserable, but i didn´t mind about. I am not a a miserable
Then they grabbed the employees, but since i have a job  also didn´t mind
Now they are taking me, but it is too late
I didn´t care for anybody Nobody cares for me

Bertold Brecht (1898-1956)


HISTORIES OF LOST LOVES - Looking for a Sunny World from nunocruz on Vimeo.

Se temos que começar um mundo novo, por onde começar. Para mim é simples. 
Primeiro começar a construi-lo debaixo para cima, cluster a cluster, ao invés do "cima para baixo" em que caimos.  
Depois, importar-mo-nos uns com os outros. Simplesmente isso. 
Para ilustrar isso, não resisto a misturar Terras de Moncorvo e arredores ao poema de Berthold Brecht (trazido a mim pelo meu amigo Edmundo Meirim), seguido da voz linda do coração da Francisca, tudo embalado por Kepa Junkera (Muskerraren Balsa e Maita Nun Zira). Venham lá daí e respirem esse pensamento comigo.

Primeiro levaram os negros, mas não me importei com isso. Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários, mas não me importei com isso. Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei com isso porque eu não sou miserável
Depois agarraram os desempregados, mas como tenho meu emprego, também não me importei
Agora estão me levando... mas já é tarde.
Não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo.

Bertold Brecht (1898-1956)

6 comentários:

Anónimo disse...

Empatia
Simpatia...
SINTONIA PLENA,
primeiro com o Pai,
e agora com a Filha!!!!!!!!!

Vamos a isso, a essa Reconstrucao ,que Pai e Filha tao bem exprimem atraves do texto, musica e fotografia

Como o "Phoenix" que renasce das suas proprias cinzas...


O Abracinho de Sempre (do tamanho do Mundo!)

Anónimo disse...

O anterior..."De "mim", claroe sta'!

Bjs

isabel

Nuno Cruz disse...

A musica do Kepa Junkera é mesmo strong, não é?314

Anónimo disse...

Nao conhecia.
Embala muito bem o vosso texto e fotografia, mas, a bem dizer, qualquer musica que tu escolhesses o faria (estou convencida...)!

Bjs,

isabel

Anónimo disse...

;)
Abraço e bj , resp.,
M

Anónimo disse...

E agora a traducao... porque e'tao lindo!

"I adored,
I adore,
I will adore it...

I will give,
I give!
I gave (it) to you...

...All that is possible
And all the impossible...

I though we were
Black on white...
White on black...

Or, I thought we could..."

So difficult to translate...More beautiful in the "original"!

Bjs

Isabel