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domingo, 15 de maio de 2011

Patagónia - Viejo Expreso Patagónico

From Esquel to Nahuel Pan in the Old Patagonian Express

After the 600km that brought us from the Atlantic to the Andinian mountains, another special move was waiting for me in Esquel. To travel in the mythic Patagonian Express (La Trochita, 75 cm width between tracks) that use to move within Esquel and El Maiten (Chubut Province), and a bit later until Inginiero Jacobacci in Rio Negro. 400 km of railroad, along the foothills of the Andes, in a steam locomotive that took around 24 hours to do. Stepping on Board just transport you to the great adventures of the conquer of American west with the Iron Horse and the lost stations in the middle of nowhere, openening far horizons.

After o good night sleep, i picked up my camera, and walked along with Sergio Correia to Esquel railway station to dive in an adventurer past that made me feel inside those fantastic movies of the old west of my childhood playground, such as that fantastic "Once upon the time in the west". From the times i was a just a fearless cowboy until, guided by Buffalo Bill and my father, i felt in love with indians and their culture well balanced with nature. Sitting Bull, Geronimo, Cochise among so many others feed my nomad soul since then.

With no more words, i invite you to travel with me & Sergio Correia, and with Ennio Morricone (The Man with Harmonica) and Las Cuerdas de Oro (El Condor Pasa), in a fantastic adventure towards the end of the world. Enjoy it with your own imagination
Depois dos 600 km que nos trouxeram até à Cordilheira andina, esperava-me uma aventura que sonhara desde que saira de Portugal. Viajar em La Trochita, o velho expresso patagónico, que fazia um trajecto desde Esquel a El Maiten, e mais tarde até Inginiero Jacobacci. 402 km de via ferrea estreita (75cm de bitola) ao longo das fraldas dos Andes, que durava qualquer coisa como 24 horas a fazer. Ao entrar num comboio daqueles entra-se na história da conquista da América, do "cavalo-de-ferro", das estações perdidas em nenhures, enfim do rasgar intrépido de territórios inexplorados.

Depois de uma noite retemperadora em Esquel, carreguei a máquina fotográfica, e lá trepei para o velho expresso, com o Sergio Correia, para um mergulho num passado aventureiro, que me fez sentir dentro dos filmes que povoaram o meu imaginário de criança/adolescente, como é o caso desse fabuloso "Era uma vez na América". Vieram-me à memória, naturalmente, as brincadeiras em que eu representava o papel de um cowboy destemido que enfrentava qualquer aventura e matava todos os índios mauzões que barravam o meu caminho de conquista. Mais tarde, guiado por esse mitico heroi Buffalo Bill e também pelo meu pai, essa atitude foi caindo à medida que ia entrando mais dentro da cultura india e me ia apaixonando sobretudo pelo equilíbrio com que viviam com a natureza. Deixei de os matar e passei a admira-los. Sitting Bull, Geronimo, Cochise entre tantos outros, alimentam a minha alma nómada desde há muito e o meu imaginário daqueles tempos mudou radicalmente.

Sem mais palavras, sugiro que me acompanhem nesta viagem até Nahuel Pan, na companhia do Sergio Correia, do Ennio Morricone (The Man with Harmonica) e dos Las Cuerdas de Oro (El Condor Pasa) e sintam essa vibração histórica, com a vossa própria imaginação

7 comentários:

Leo disse...

Amigo Maestro Nuno,

Tenho acompanhado com muita alegria e saudade esta série de imagens do meu país...

Obrigado por partilhares esta viagem de sonho.

Grande abraço,
leo

Nuno Cruz disse...

É um orgulho para mim poder dizer que um argentino se revê nos meus filmes. Quer dizer que fiz algo bem feito. Fico contente. Abraço

Leo disse...

Como siempre Maestro :)

Anónimo disse...

Sempre acreditei que "os olhos sao as janelas da Alma"... Nao podendo ver os teus, um dia ofereci-te uma camara, intuitivamente, ainda sem saber o que isso me (nos) iria proporcionar: ver a tua Alma, sem te ver os olhos... Bem hajas, Maninho, meu querido Nuno!
Lindo, lindo, lindo o teu ultimo "filme"... Ja'sabia que ia adorar a Patagonia (um dos meus "destinos", tal como o Tibete). Por uma ou outra razao ainda nao me decidi (tive a coragem)a/de fazer essas viagens. Vistas pelos teus olhos, fico (ainda mais!) encantada...E, nos momentos de "desassossego", proporcionas-me sempre Paz (gostava que o soubesses!).
Muito Obrigada, Amigo Artista, Artista Amigo...

Isabel

Nuno Cruz disse...

Tão lindas as coisas que dizes para mim. Engraçado, porque cada vez mais vale a pena continuar a produzir, pelo sorriso bonito que te ponho na boca e na alma. Faz-me sentir realizado, saber isso, porque a mim basta-me uma pessoa gostar daquilo que vou transmitindo, para tudo valer a pena. Obrigado por esse permanente carinho ao longo do meu caminho

Anónimo disse...

OBRIGADA , Nuno!
As palavras...continuam cheias de vida...
Elas dão significado à existência
Elas conseguem transmitir sentimentos
Elas traduzem o amor ,a alegria
Elas espelham a tua alma
Corre , corre pelo que acreditas, pelo que amas , pelo que desejas...,corre!

Muito ,muito bom !
Nica

Nuno Cruz disse...

Olá Nica

Tal como a Isabel, o que vais escrevendo aqui, vai justificando que "esta coisa" continue. Continua a correr comigo. Beijos