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sexta-feira, 11 de abril de 2014

BOLIVARIANDO - Step by step

Honda, Mariquita, Armero

Life is to be tasted step by step. I believe that. Sometimes we fall, get hurt, a tear drop rolls down your face. You must get up and move on. Because where there is a needle, there will be a rose for you to enjoy. It is just ahead. the needle is there to let you know that if you keep moving you will have a pleasure to enjoy. And harder is the needle, stronger will be the pleasure. I like, because of that, to taste all the moments i have. The good and the bad, together.
And so i move with two friends, Cristina and Maria, with a lot of stories to tell. Crossing the'mountains on a slow path on the tail of big trucks, we arrived to the city that was once the most importante harbour (in the river) serving the development of Bogotá. The city of Honda a magnificent spot of old colonial times, located in the'margins of river Madalena. Further on, we meet another rose of colombia, Mariquita, the capital of fruit, which gives me the pelasure of Mangustinos i have not tried before. Fantastic. Moving again we touch the tragedy of Armero, where 20.000 people lost their lives under a wave of water and magma, in 1985. The town is now a immense graveyard, between the skeleton that emerge from theground. Survivors just moved away, re-building teir livessomewhere else. I invite yiu to come along with us and the music of Beirut.
See you in the next trip. I wish you many needles and many roses.


BOLIVARIANDO - Step by step from nunocruz on Vimeo.

A vida é para levar passo a passo, tirando o sabor dume cada momento. Umas vezes cai-se, esmurra-se um joelho, cai uma lagrima cara abaixo. Há que levantar e cont inar. Onde à espinhos há sempre uma rosa mais adiante. O espinho está lá para avisar que se o passares, lá terás o prazer de cheirar a flor, envolvê-la e ofereceres a um coração de quem gostes. E quanto maior for o espinho que te rasgue a pele, maior será a intensidade que terás com a sua flor. Gosto, por isso mesmo de saborear todos os momentos que tenho. Tanto os bons como os maus, que só todos juntos te podem dar o prazer.
Embarco assim com duas amigas, uma velha, a Cristina, parceira de muitas aventuras, outra nova, a Maria, com uns olhos fabulosos e muita história para contar. Cruzamos a cordilheira, desde Bogotá, num trajecto lento, até chegarmos áquele que foi o mais importante porto (fluvial) que serviu Bogotá ( a 150 km de distancia) durante o dominio do transporte maritimo. o Porto de Honda, uma deliciosa cidade nas margens do rio Madalena, que demonstra em cada canto a vida de há uns seculos atrás. Segue-se depois outra rosa, a de Mariquita, a capital da fruta colombiana. igualmente deliciosa. mais uns passos estrada fora e tropeço no espinho gordo, daqueles que penetram profundamente na carne. O da tragédia de Armero, onde cerca de 20.000 pereceram debaixo de uma enxurrada de lava e lama. A vila não é mais do que um imenso cemitério, por entre o escombro que sobrou. Apreciem esse passeio, entre rosas e espinhos, connosco e com os beirute.

Vemo-nos na próxima viagem. Até lá boas rosas e bons espinhos para todos.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

BOLIVARIANDO - Life is a constant nomading

Bogotá, Colombia (2700m)

The intense headache that left over from last party, cool down the nerve and threw me to a reflexive state. I decide to take a look over Bogotá, that immense capital of Colombia, where the whole population can fit in (10.000.000 persons). I feel the change in the scale when, taken by the hands of Javier and Adriana, i climb to the Cerro of Monserrate (3720m), and from there look 500m down and can feel how huge is it. I lost the breath and imagination bursts out. Javier points out Plaza Bolivar, and i fall in love with that adventurer of life that freed half of America from the Spanish rule. The other half was conquered by the argentinian José Martin, whom i had the chance to "meet", a few years ago in Buenos Aires, by the hand of a fantastic taxi driver.  The life of these two make me sure that the true dimension of a person can only be understood when life is over. Before that, it is always incomplete and the further steps are continuously and sucessively changing all of its meaning.

I move down the 500m and walk full of pleasure into the old town (Candelária), blown by the sound of a Colombian Jazz (Jazz Gitano) that i had the chance to listen, here in Bogotá. The music get in through my ears directly to the heart. Instintively the heart gives it to the soul. I look into the life that slides in front of my eyes, and an idea that was always in my soul just start coming up: Life is a constant nomading. Physical and spiritual. Finally calm, i fall asleep in peace.

See you next week.


BOLIVARIANDO - Life is a constant nomading from nunocruz on Vimeo.


A dor de cabeça que sobrou da última festa amansou a "estrica" e atirou-me para um estado de reflexão. Resolvo-me a espreitar Bogotá, essa imensa capital da Colombia, onde cabe toda a gente do meu país de origem. Sinto a mudança de escala quando, levado pela mão do Javier e da Adriana, subo ao cerro de Monserrate (3270m) e de lá, espreitando 500m para baixo, abarco toda a sua dimensão. Fico sem ar e a imaginação dispara. Olho de cima a praça Bolivar e enterneço-me com a vida desse aventureiro da vida de nome Simon Bolivar que libertou metade da América do jugo espanhol. A outra metade ficou a cargo do argentino José Martin, com quem "me cruzei" há uns anos atrás em Buenos Aires, através das histórias contadas por um motorista de taxi. Fecha-se  na minha cabeça um ciclo empolgante da história que traz sentidos à vida. A vida desses dois, sobretudo do primeiro, transmite-me a noção de que a verdadeira dimensão de cada um só se fecha quando a vida acaba. Até lá, está sempre incompleta e os passo a dar à frente vão alterando continua e sucessivamente todo o nosso enquadramento.  

Desço os 500m e calcorreio prazenteiramente a cidade velha, a Candelária, ao som de um jazz Colombiano que conheci por aqui (Jazz Gitano). A musica desce-me dos ouvidos até ao coração, que a enleva e oferece-a, num impulso, à alma. Olho a vida que corre perante os meus olhos e começa a invadir-me a certeza certa que sempre andou na minha alma de que a vida é um constante "nomadar". Físico e espiritual. Finalmente sereno, adormeço em paz.

Beijos e até para a semana.