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sábado, 11 de fevereiro de 2012

4 Questions

Azores little Islands

The Nature

Undoubtfully, we owe our existence to the Nature, we all know that. Genereously, the nature gives you evereything we need to survive. Our breathing air, the food, the clothing, our shelters, the roads that link us... And all that is offered to us in a gift from God, as i try to illustrate today with a little tour around 3 of the less known islands of our Azores: Santa Maria, Flores and Corvo. With Radiohead (No Surprises, Lucky and The Tourist)

And what does man kind do facing that gift? Rip it off in an higher and higher colossal and violent ambition. Without asking, without measuring the consequences, always asking for more, pushing the limits with no intention of slowing down, until the day that nature fight violently back, maybe erasing us from the face of the planet.

And all this for what? I believe that in every issue of life (political, economical, social, individual) we receive as much as you are able to give. Much more than you receive when you are always trying to take everythinhg from the others, giving back the minimum you can. I do believe in that, not only from my heart, but also from my head, my reason. Ask a mathmatician if it is possible to prove that possibility and amaze yourself with the answers.

NO. I´m not so naif, that think this is so simple as that. But i´m naif enough to believe that if we fight a much better world is there to be earned. If each one of us, individually and responsably, concentrate on that, no matter what our neighbour, employer or employee, do. With Passion for the Nature, with the sustainability of our Word, loving human race (instead of just one or two generations) and with the knowledge of the consequences of our actions in the space and in the Time.

And after all, every of the great committments that have had impact in human kind, always were based in ingenuities. That's how an originality is built.



A natureza

Se devemos a nossa existência a alguma coisa, essa é indubitavelmente à natureza. De forma generosa, todo o mundo natural alimenta as necessidades que nos suportam a vida. O ar que respiramos, a comida que comemos, a roupa que vestimos, os abrigos que nos acolhem, as estradas que nos unem... E tudo isso nos é oferecido numa dádiva divina, que procura ilustrar hoje com uma voltita por 3 das ilhas menos conhecidas do nosso arquipélago açoreano. Santa Maria, Flores e Corvo. Embalados pelo som dos Radiohead (No Surprises, Lucky e The Tourist)

E o que faz a humanidade perante isso. rasga, desventra, estripa, em ritmos cada vez mais vorazes e violentos. Sem pedir, sem medir consequências, cada vez se exige mais da natureza, se pressiona aos limites sem "parança" até ao dia em que ela, cansada de tanto despautério e destempero, ela reagirá com violência, quiçá literalmente varrendo-nos da face do planeta.

E tudo isto para quê?. Eu acredito que em todos os sentidos da vida (politico, económico social, individual) quanto mais se dá, mais se recebe, muito mais do que aquilo que se obtêm quando nos entretemos todos a tentar tirar mais dos outros enquanto damos o mínimo possível. E acredito nisto não só pelo coração mas também pela razão. Perguntem a um matemático se arranja uma maneira de mostrar isto que digo, e surpreendam-se com a resposta.

Não sou tão ingénuo que acredite que isto mude com simplicidade e a rapidez que todos desejariamos. Mas sou suficientemente ingénuo para acreditar que o mundo pode ser muito melhor do que aquilo em que se tornou. Basta que queiramos, cada um de nós, individual e responsavelmente, independentemente do que pratica o nosso parceiro do lado, de cima ou de baixo. Com estima pela Natureza, com sustentabilidade na Palavra, com amor pelos nossa espécie (não apenas na nossa geração) e com a noção da repercussão do que fazemos, no espaço e no tempo.

E afinal de contas, todas os grandes feitos da nossa espécie assentaram com frequência no principio da ingenuidade. É assim que se constroi a originalidade.
Concentremo-nos nisso, então!

Beijos e abraços

sábado, 4 de fevereiro de 2012

4 Questions

Olhão - Ayamonte - Alcoutim - Armona - Olhão

"She" is passioned or just cool,
sweet or bitter,
definitive or smashing,
joyful or melancolic...
and a lot of things more.
But "she" must always have a meaning. The WORD. It must.

Going back in time, the word was the honour. Those who couldn´t keep it, were marked. With time, it become acceptable and acceptable until it was sucked of any meaning. People say things that don´t intend to do. Use the word as a weapon for interests. Or we just let things happen without a fight. But we are all a mirror for each other.

And so, with a desperate "Laisser Faire, Laisser Passer", we know nothing about anything, because true or false always have the same consequences. What Happen to Strauss-Kahn?. or with the deaths of Kadhafi or Sadam? or with the case Freeport? or... We´ll never know for sure. For me, this is one of the greatest problems of modern society, human culture and democracy. To make the word worth. Each one individually and deeply. First alone, then with the partner next to you and so on until Society have a meaningful word based on the believes of its individuals. We really must to do it.

A cluster where the sincerity of the word is fundamental is the crew of a sailing ship (let´s say, a small one). You can sunk if you don´t trust each other or you can have memorable journey like this one in the film, sailing in the River Guadiana towards an old portuguese town (Alcoutim) which once lived from smuggling. With the divine Divine Comedy (Love What You Do, Lost Property, Bad Ambassador, Beauty Regime), it seemed a journey to the heaven.

Taste it smoothly and find out how inspiring it can be




Ela é apaixonada ou desinteressada
doce ou amarga
redundante e retumbante
enfim, alegre ou melancólica...
e um monte de outras coisas mais.
Mas tem sempre um significado. A Palavra.

Tem de ter

Em tempos idos a honra assentava na palavra. Quem lhe faltava, ficava marcado.
Com o tempo, passou a ser aceitável, ainda que reprovável, mas aceitável... faltar à palavra dada. Depois ainda foi-se tornando cada vez mais usual essa falta, até que a palavra passou a valer coisa nenhuma. Numas ocasiões dizem-se coisas que não se pretendem fazer, manuseia-se a palavra ao sabor dos interesses sem qualquer tipo de credibilidade associada. Outras fingimos acreditar, deixando a coisa a acontecer, porque simplesmente é muito mais cómodo. Mas todos somos um espelho uns dos outros. Sempre.

E assim, com uma desesperante indiferença nunca sabemos nada acerca de nada, porque tudo não passa de argumentação em que se pode mentir ou dizer a verdade com idênticas consequências. O que se passou com Strauss-Kahn? Ou com a morte do Kadahfi? Ou com o caso Freeport? Ou... Nunca saberemos. Esse, para mim, é um dos maiores problemas que se coloca à sociedade moderna, à cultura humana e à democracia. Fazer valer o valor da palavra. Cada um individualmente e profundamente. Encostando no outro do lado, e no outro, e no outro, até que por força das crenças dos individuos que a compõe, a sociedade passe a ter PALAVRA também. Mas temos mesmo de o fazer.

Um cluster onde a importância da sinceridade na palavra é indubitavelmente grande é dentro de um barco à vela, pelo que não é despropositado colorir este pensamento meu com uma poética viagem com cerne no rio (Guadiana) até uma terra que outrora viveu de contrabando (Alcoutim). Escolhi Divine Comedy (Love What You Do, Lost Property, Bad Ambassador, Beauty Regime) para nos acompanhar.
Saboreiem-na, que é mesmo boa para reflectir.