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sábado, 4 de fevereiro de 2012

4 Questions

Olhão - Ayamonte - Alcoutim - Armona - Olhão

"She" is passioned or just cool,
sweet or bitter,
definitive or smashing,
joyful or melancolic...
and a lot of things more.
But "she" must always have a meaning. The WORD. It must.

Going back in time, the word was the honour. Those who couldn´t keep it, were marked. With time, it become acceptable and acceptable until it was sucked of any meaning. People say things that don´t intend to do. Use the word as a weapon for interests. Or we just let things happen without a fight. But we are all a mirror for each other.

And so, with a desperate "Laisser Faire, Laisser Passer", we know nothing about anything, because true or false always have the same consequences. What Happen to Strauss-Kahn?. or with the deaths of Kadhafi or Sadam? or with the case Freeport? or... We´ll never know for sure. For me, this is one of the greatest problems of modern society, human culture and democracy. To make the word worth. Each one individually and deeply. First alone, then with the partner next to you and so on until Society have a meaningful word based on the believes of its individuals. We really must to do it.

A cluster where the sincerity of the word is fundamental is the crew of a sailing ship (let´s say, a small one). You can sunk if you don´t trust each other or you can have memorable journey like this one in the film, sailing in the River Guadiana towards an old portuguese town (Alcoutim) which once lived from smuggling. With the divine Divine Comedy (Love What You Do, Lost Property, Bad Ambassador, Beauty Regime), it seemed a journey to the heaven.

Taste it smoothly and find out how inspiring it can be




Ela é apaixonada ou desinteressada
doce ou amarga
redundante e retumbante
enfim, alegre ou melancólica...
e um monte de outras coisas mais.
Mas tem sempre um significado. A Palavra.

Tem de ter

Em tempos idos a honra assentava na palavra. Quem lhe faltava, ficava marcado.
Com o tempo, passou a ser aceitável, ainda que reprovável, mas aceitável... faltar à palavra dada. Depois ainda foi-se tornando cada vez mais usual essa falta, até que a palavra passou a valer coisa nenhuma. Numas ocasiões dizem-se coisas que não se pretendem fazer, manuseia-se a palavra ao sabor dos interesses sem qualquer tipo de credibilidade associada. Outras fingimos acreditar, deixando a coisa a acontecer, porque simplesmente é muito mais cómodo. Mas todos somos um espelho uns dos outros. Sempre.

E assim, com uma desesperante indiferença nunca sabemos nada acerca de nada, porque tudo não passa de argumentação em que se pode mentir ou dizer a verdade com idênticas consequências. O que se passou com Strauss-Kahn? Ou com a morte do Kadahfi? Ou com o caso Freeport? Ou... Nunca saberemos. Esse, para mim, é um dos maiores problemas que se coloca à sociedade moderna, à cultura humana e à democracia. Fazer valer o valor da palavra. Cada um individualmente e profundamente. Encostando no outro do lado, e no outro, e no outro, até que por força das crenças dos individuos que a compõe, a sociedade passe a ter PALAVRA também. Mas temos mesmo de o fazer.

Um cluster onde a importância da sinceridade na palavra é indubitavelmente grande é dentro de um barco à vela, pelo que não é despropositado colorir este pensamento meu com uma poética viagem com cerne no rio (Guadiana) até uma terra que outrora viveu de contrabando (Alcoutim). Escolhi Divine Comedy (Love What You Do, Lost Property, Bad Ambassador, Beauty Regime) para nos acompanhar.
Saboreiem-na, que é mesmo boa para reflectir.

3 comentários:

Anónimo disse...

Que bom acordar com o Guadiana ao lado (a temperatura que aqui se faz sentir varia entre 10 negativos e 20 negativos na parte mais fria!!!!)...Mesmo para uma "nortenha" da Iberia, simplesmente "gelei" (figurativa e literalmente!!!). Curando de uma forte gripe, vacilo se hei-de ir ao meu "beloved" Tai-Chi...
A Palavra (a sua magia, o seu significado, o seu uso e "mau-uso") tambem me ocupa a mente nos ultimos anos (curioso, nao?). O ultimo livro que comprei entitula-se "Languages of the world"(quase7000!!!!!!!!!!...incluindo dialectos...), incrivel, nao?
Obrigada por me trazeres o Guadiana a casa (sabes quanto gosto da sua proximidade...), o Sol, as belissima Aves simbolo supremo de Serenidade e Liberdade, "as cores dai", a Terra vista da Agua, a Agua vista da Terra, as cores da Noite, que se sucedem 'as cores do Dia, a Serenidade...e esse Laco tao Lindo de Amizade que as "caras ja'conhecidas dos teus filmes" (porque companheiros permanentes dessa Viagem) reflectem (sem pretensoes nem "vergonha")..., verdadeiras fotografias da Alma (a Alma so'se deixa fotografar por Amigos!, e nisso prestam-te uma homenagem tambem???)...

Abracinho da

Xabeli
P.S. Parabens á "Mourinha"(5 de Fevereiro!)!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

"Fui assentar-me junto ao Guadiana"...
Na moldura de dois tons de azul... Leves e mornos sopros de aragem... As velas... Braços de coração leve... A alegria... O barco desliza, vai avançando... O sol, a luz, o espaço, a água, a noite, as estrelas... A Grande Obra. E, dentro dela, o Homem desacerta.
Vogando os pensamentos
De bombordo a estibordo
De lá para cá e de cá para lá
Passos de incerteza
Profundo turbilhão
Como isto me assusta !
Palavras vazias, crivadas de arrogância, pequenez... Mentindo, negando...
Pairam em nuvens de fantasia, de águas turvas...
Trazem promessas e sem pudor nem vergonha, deixam canseiras, fome, desemprego...

Não duram sempre os temporais...
Olha a papoila vermelha beijada pelo sol poente!
Olha a seiva a correr na árvore!
Olha o arco-iris na madrugada!

Trazes esperanças recriadas desses recants vestidos de melodias
Com o olhar cheio de gratidão.

Nica

Nuno Cruz disse...

O mundo pode fazer-se tão bonito. Basta a maneira como o olhamos para fazer toda a diferença

Um beijo às duas