Azores little Islands
The Nature
Undoubtfully, we owe our existence to the Nature, we all know that. Genereously, the nature gives you evereything we need to survive. Our breathing air, the food, the clothing, our shelters, the roads that link us... And all that is offered to us in a gift from God, as i try to illustrate today with a little tour around 3 of the less known islands of our Azores: Santa Maria, Flores and Corvo. With Radiohead (No Surprises, Lucky and The Tourist)
And what does man kind do facing that gift? Rip it off in an higher and higher colossal and violent ambition. Without asking, without measuring the consequences, always asking for more, pushing the limits with no intention of slowing down, until the day that nature fight violently back, maybe erasing us from the face of the planet.
And all this for what? I believe that in every issue of life (political, economical, social, individual) we receive as much as you are able to give. Much more than you receive when you are always trying to take everythinhg from the others, giving back the minimum you can. I do believe in that, not only from my heart, but also from my head, my reason. Ask a mathmatician if it is possible to prove that possibility and amaze yourself with the answers.
NO. I´m not so naif, that think this is so simple as that. But i´m naif enough to believe that if we fight a much better world is there to be earned. If each one of us, individually and responsably, concentrate on that, no matter what our neighbour, employer or employee, do. With Passion for the Nature, with the sustainability of our Word, loving human race (instead of just one or two generations) and with the knowledge of the consequences of our actions in the space and in the Time.
And after all, every of the great committments that have had impact in human kind, always were based in ingenuities. That's how an originality is built.
A natureza
Se devemos a nossa existência a alguma coisa, essa é indubitavelmente à natureza. De forma generosa, todo o mundo natural alimenta as necessidades que nos suportam a vida. O ar que respiramos, a comida que comemos, a roupa que vestimos, os abrigos que nos acolhem, as estradas que nos unem... E tudo isso nos é oferecido numa dádiva divina, que procura ilustrar hoje com uma voltita por 3 das ilhas menos conhecidas do nosso arquipélago açoreano. Santa Maria, Flores e Corvo. Embalados pelo som dos Radiohead (No Surprises, Lucky e The Tourist)
E o que faz a humanidade perante isso. rasga, desventra, estripa, em ritmos cada vez mais vorazes e violentos. Sem pedir, sem medir consequências, cada vez se exige mais da natureza, se pressiona aos limites sem "parança" até ao dia em que ela, cansada de tanto despautério e destempero, ela reagirá com violência, quiçá literalmente varrendo-nos da face do planeta.
E tudo isto para quê?. Eu acredito que em todos os sentidos da vida (politico, económico social, individual) quanto mais se dá, mais se recebe, muito mais do que aquilo que se obtêm quando nos entretemos todos a tentar tirar mais dos outros enquanto damos o mínimo possível. E acredito nisto não só pelo coração mas também pela razão. Perguntem a um matemático se arranja uma maneira de mostrar isto que digo, e surpreendam-se com a resposta.
Não sou tão ingénuo que acredite que isto mude com simplicidade e a rapidez que todos desejariamos. Mas sou suficientemente ingénuo para acreditar que o mundo pode ser muito melhor do que aquilo em que se tornou. Basta que queiramos, cada um de nós, individual e responsavelmente, independentemente do que pratica o nosso parceiro do lado, de cima ou de baixo. Com estima pela Natureza, com sustentabilidade na Palavra, com amor pelos nossa espécie (não apenas na nossa geração) e com a noção da repercussão do que fazemos, no espaço e no tempo.
E afinal de contas, todas os grandes feitos da nossa espécie assentaram com frequência no principio da ingenuidade. É assim que se constroi a originalidade.
Concentremo-nos nisso, então!
Beijos e abraços