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sábado, 21 de novembro de 2015

SON OF A FISH KNOWS HOW TO SWIM - Toledo

Toledo

The town of the 3 Religions. It is surely adequate to mention Toledo this week. The peaceful existence of Christians, Jews and Musleems that happen in Toledo for centuries should be an horizon for us in our so troubled times.
Simbolically with the music of Maria Pien (Auto ayuda, Spring inside and Fruto prohibido, http://mariapien.com/) and again with the words full of hope of my sweet Francisca (Cruz), this is my tribute to those who saw their lifes tragically taken away in Paris, last week. What for??? We all ask as they would ask.
I´m sure that most of them would like to see peace in the world they  have just left.

Looking for my own being
Looking for the meaning of my life
How good it was if I could read it
Understand it
Learn it
Everybody feels it like a penitence
And never abandon themselves to such an experience
I die to dive into the turbulence of my soul
I´m afraid to drawn deep in my ocean
I hope I can find the calm I need
I never give up
I give myself to myself
Hold on tight
Hold on to the convictions
And within the friction between reason and emotion

At the end, the heart talks out louder 



Toledo from nunocruz on Vimeo.

A cidade das 3 religiões. Toledo é certamente uma cidade que deve ser simbolicamente nomeada esta semana em resultado da sua história (penso que única) onde coexistem pacificamente há vários séculos Cristãos, Judeus e Muçulmanos. Esse claramente deveria ser um horizonte para onde coincidisse o coração do ser humano nestes tempos de cada vez maior obscurantismo.

Simbolicamente, com a música de Maria Pien (Auto ayuda, Spring inside and Fruto prohibido, http://mariapien.com/) e outra vez com as palavras plenas de esperança que brotam diretamente da alma da minha Kikitas (Francisca Cruz), este é o meu tributo àqueles que viram a sua vida tragica e prematuramente ceifada, no fim de semana passado em Paris. Para quê??? perguntamos todos como eles perguntariam


Tenho a convicção de que a maior parte deles (senão todos) gostaria de ver PAZ na Terra, lá de onde quer que estejam sentados.


Em busca do meu ser.
Em busca do significado da minha existência.
Oxalá fosse algo que se pudesse ler.
Compreender.
Aprender.
Todos se acham em fase de penitência
e não se entregam a tal experiência.
Anseio mergulhar nas agitações da minha alma.
Receio afogar-me no fundo do meu mar.
Espero encontrar a minha calma.
Evito da minha índole abdicar.
Entrego-me a mim.
Agarro-me com força.
Seguro-me com convicção.
E na fricção entre o racional e o emocional,
no fim,
quem me fala mais alto é o coração.

3 comentários:

Anónimo disse...

Escuridao, combate-se mais eficazmente com "escuridão" ou com Luz? Espero (acredito) que com Luz, contando que existam "velas" (corações luminosos e convictos) suficientes para fazer frente a esta " fase de obscurantismo" ...

Um abraco do tamanho do mundo, e um muito obrigada por estes momentos de Paz (fizeram-me bem, estava necessitada, espero que facam bem a outros, e que Toledo permaneça como exemplo nas nossas memorias)!

Isabel

Anónimo disse...


Querida neta que me estás surpreendendo. Não te fazia senhora de tal capacidade!
Revelas nestes dois poemas uma tal sensibilidade que me encanta. Continua a brindar-nos
com a tua verve.
Muitos beijos e um forte abraço.
Teu avô.

Anónimo disse...

Querido avô, agradeço mesmo muito essas palavras! Sinto-me lisonjeada por teres compreendido e por teres gostado delas. Estes sentimentos que eu expilo, são graças à grandiosa família em que eu tive sorte de nascer!
Um beijo do tamanho do mundo e um xi-coração.
Tua neta.