Once upon a time there was a father, a man of a
huge culture, that always read before making love, and also after. And a mother
that loved above all things with an endless capacity for giving. And they made
love so many times with that condition and contradiction. Together they made 6
children, leaving their genes of reason and emotions, without choosing any
particularly. And they launch them to life. None of the 6 noticed that, not at
all, because it was delivered in small parts, a little bit to each one. One sixth
of culture, one sixth of love that melted in the instincts of each one, with no
suspect. And each one face life in separate ways, some more creepy, some more
sweet. Always with the happiness of those that don’t care about tomorrow. One
in finance, another in medicine, others in natural sciences, engineering and
the magic world of the numbers (mathematics). Some with rationality, some with
emotions, not suspecting that there was emotions in the rationality and
rationality in the emotions. Some with the success that precedes the drawback,
some with the drawbacks that precede the success. Until one day, a shiny day,
the sixth of the father that read before and after making love plus the sixth of
the giving mother melted their nature with a past, without a present and with
the best of the futures. And each one of the six took their combined sixths and
melted with the bro on his side. And sixth by sixth a heart, an intense and
huge soul and an endless happiness were made. Things that only could come from
a father that read before and after making love and a mother that loved and gave
above all things.
And this is the overwhelming adventure that was
lived by the sixth, the best of the sum of their lives. A book written by six
hands, with six crossed looks about things lived on six different times. Me and
my brothers.
Shakespeare said one day, surely marked by
emotion and rationality, that true family is the friends we choose. We had the luck
and the wisdom of building a brotherhood over a true friendship that this book
brought up to the surface.
Enjoy the party with the music of Lee Maddeford (http://www.leemaddeford.ch/listen.html), "Squelette de petales" and "Be what you wanna be"
Enjoy the party with the music of Lee Maddeford (http://www.leemaddeford.ch/listen.html), "Squelette de petales" and "Be what you wanna be"
Kisses and hugs to everybody
6 Hands - The Movie from nunocruz on Vimeo.
Era uma vez um pai, senhor de uma cultura exemplar, que lia sempre antes de fazer amor. E também depois. E fazia-o com uma mãe que amava acima de tudo e de todas as coisa, com uma incomensurável capacidade de dar. E fizeram amor, nessa terrível condição e contradição, vezes sem fim. E juntos fizeram 6, largando o gene do racional e o gene do emocional, indiscriminadamente, despudoradamente. E largaram-nos na vida. Nenhum se apercebeu do legado assim deixado, não de todo, porque fora largado aos poucos, um pouquito a cada um, por cada um dos progenitores. Um sexto de cultura a cada um, um sexto de amor. Misturaram-se as duas nos instintos de cada um, sem que nenhum suspeitasse, de leve que fosse. E cada um se fez à vida por caminhos separados, uns mais tortuosos, outros mais esplendorosos. Sem saberem bem como e porquê, foram-se fazendo ao caminho com a felicidade de quem vive o dia a dia sem querer saber do amanhã. Um pela finança, outro pela medicina, outros pela engenharia outros pelas ciências da natureza, outros ainda por caminhos traçados pelos números. Uns pela racionalidade outros pela emoção, sem suspeitarem que havia emoção na racionalidade e racionalidade na emoção. Uns com o insucesso que precede as coisas com sucesso, outros com o sucesso que precede o insucesso. Até que um dia, num belo dia e sem suspeita, o sexto do pai que lia mais o sexto da mãe que dava se mesclaram num uníssono natural de uma natureza com passado, sem presente e com o maior dos futuros. E cada um pegou nesses sextos mesclados e de novo o mesclou com o outro sexto do lado. E de sexto em sexto se fez um coração inteiro, uma alma intensa e imensa, uma felicidade tão suprema quanto perene. Coisas que só poderiam vir de um pai que lia antes e depois de fazer amor e de uma mãe que amava acima de tudo e de todas as coisas.
E esta é a história singela de uma aventura genial, a melhor de todas as aventuras que cada um e todos haviam alguma vez vivido. Um livro escrito a seis mãos, sobre seis olhares cruzados sobre coisas vividas em seis tempos diferentes. Eu e os meus irmãos
Saboreiem o momento com a musica de Lee Maddeford (http://www.leemaddeford.ch/listen.html), "Squelette de petales" and "Be what you wanna be"
beijos e abraços
4 comentários:
Escrever nao e' mais do que deixar a Alma falar...E tu "falas" (digo melhor, Cantas!) tao bem!
Abracinho do tamanho que so' um "quinto sexto" pode dar
E sabes Nuno, o que " Ele" me disse (e pediu para te transmitir) no meu "caminho para o sacramento dominical" (onde hoje, por tua causa!, quase cheguei atrasada!)?
" Diz-lhe que "Ele" também lia enquanto fazia amor...Mas desta vez, nos olhos da vossa Mae, para poder ver as estatuas que tentaria libertar do bloco de mármore"...
Beijo grande
(o mesmo sexto)
Sabe-me tão bem quando vejo que as minhas palavras tem o eco que querem ter. Sabe-me ainda melhor a tua enorme companhia desde a primeira hora de vida deste blog. Adoro-te "môr"
Nuno, Tu fazes-me subir ao pico das montanhas mais lindas, levas-me pela mao aos mais bonitos mosteiros, apresentas-me " todos os budas" que encontras no caminho... Ontem permitiste-me dar um mergulho no Indico contigo e com a Silvia... tudo isto embalada por musica linda, e textos que me confortam a alma... Quem tem que agradecer a quem? Entre nos não ha' "agradecimentos", existe sim uma enorme cumplicidade e a felicidade do re-encontro, e o saber que na ausência e no vazio, alguém nos espera e ampara... Beijo grande
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