Zipaquirá, Sopó, Colombia
I Just come out (from the gallery) to the
daylight. It blinds me. Totally. I can’t see a damn thing. It is a white towel,
in front of me. I have No Idea. I´m a bit lost. A deaf anguish takes over. An
enthusiasm swallow me, kissing my soul.
I left so many things behind, due to the
circumstances. People, places, nature, hearts. I feel naked, completely naked.
Some I know I will get back. Some will slowly vanish. Not because they won´t
worth, but because it is like that, the movement.
I face my “in front”. Shaky. The light is not
so strong, the towel is not so white. I foresee the shadows of the things and of
the people. Fear invades me, stimulus hold it back.
I look in front, again. More in-balance. Step
by step, the colour gets its life. A shy smile, two of them together that
tender your heart, one laugh out loud, a “wined” dinner with fantastic company.
I left so many things back. I brought another
many, with me. And many things I have to grab, in the path in front of me.
Come with me and Rodrigo Leão (Ya Skaju Tebe) through Zipaquirá, then
Sopó towards Bogotá, to seat in Antara’s (Peruvian food in Bogotá), listening to
(and dancing) some jazz music, while drinking as many Piscos as you can take.
Dance with me and with some of my friends. New friends for me, new friends for
you.
See you next week
See you next week
Corri o longo túnel e saio do
lado de lá. Uma luz ofusca-me os olhos e não me deixa ver coisa nenhuma. É um
pano branco na frente. Não faço ideia, simplesmente. Uma angústia surda assola-me.
Um entusiasmo solta-se, afagando-me a alma.
Para trás, muita coisa se ficou,
pelo arranjo das circunstâncias. Pessoas. Sítios. Natureza. Corações. Sinto-me
nu, de tão despido que estou. Alguns desses irei recuperar, outros se irão
desvanecendo. Não porque não valham, mas porque é assim mesmo, o movimento.
Olho em frente, titubeando. A luz
já não ofusca tanto, o pano já não está tão branco. Vislumbro as sombras das
coisas e das gentes. Invade-me o medo, inunda-me o estímulo.
Olho em frente novamente. Mais
sereno. Enquanto, pouco a pouco, a cor ganha a sua vida. Um sorriso tímido,
dois sorrisos que afagam, um riso mais gargalhento, um jantar bem “regado” em
tão lauta companhia.
Deixei para trás tanta coisa.
Levo outra tanta comigo. E tanta tenho eu ainda para agarrar, no caminho à
minha frente.
Venham lá daí comigo, desde
Zipaquirá até Bogotá, passando por Sopó, ao som do mesmo Rodrigo Leão (Ya Skaju Tebe). Depois, dancem comigo e
com os meus amigos e bebamos juntos quantos Piscos vocês conseguirem, no Antara
(restaurante de comida peruana em Bogotá), ao som de um jazzzito informal ao vivo.
Eu bato-vos a todos nisso dos Piscos, embora com enormes sacrifícios no dia
seguinte, reconheço.
Dancem comigo e com os meus novos
amigos. Novos amigos para vocês também.
Até para a semana
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