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sexta-feira, 4 de abril de 2014

BOLIVARIANDO - Life is a constant nomading

Bogotá, Colombia (2700m)

The intense headache that left over from last party, cool down the nerve and threw me to a reflexive state. I decide to take a look over Bogotá, that immense capital of Colombia, where the whole population can fit in (10.000.000 persons). I feel the change in the scale when, taken by the hands of Javier and Adriana, i climb to the Cerro of Monserrate (3720m), and from there look 500m down and can feel how huge is it. I lost the breath and imagination bursts out. Javier points out Plaza Bolivar, and i fall in love with that adventurer of life that freed half of America from the Spanish rule. The other half was conquered by the argentinian José Martin, whom i had the chance to "meet", a few years ago in Buenos Aires, by the hand of a fantastic taxi driver.  The life of these two make me sure that the true dimension of a person can only be understood when life is over. Before that, it is always incomplete and the further steps are continuously and sucessively changing all of its meaning.

I move down the 500m and walk full of pleasure into the old town (Candelária), blown by the sound of a Colombian Jazz (Jazz Gitano) that i had the chance to listen, here in Bogotá. The music get in through my ears directly to the heart. Instintively the heart gives it to the soul. I look into the life that slides in front of my eyes, and an idea that was always in my soul just start coming up: Life is a constant nomading. Physical and spiritual. Finally calm, i fall asleep in peace.

See you next week.


BOLIVARIANDO - Life is a constant nomading from nunocruz on Vimeo.


A dor de cabeça que sobrou da última festa amansou a "estrica" e atirou-me para um estado de reflexão. Resolvo-me a espreitar Bogotá, essa imensa capital da Colombia, onde cabe toda a gente do meu país de origem. Sinto a mudança de escala quando, levado pela mão do Javier e da Adriana, subo ao cerro de Monserrate (3270m) e de lá, espreitando 500m para baixo, abarco toda a sua dimensão. Fico sem ar e a imaginação dispara. Olho de cima a praça Bolivar e enterneço-me com a vida desse aventureiro da vida de nome Simon Bolivar que libertou metade da América do jugo espanhol. A outra metade ficou a cargo do argentino José Martin, com quem "me cruzei" há uns anos atrás em Buenos Aires, através das histórias contadas por um motorista de taxi. Fecha-se  na minha cabeça um ciclo empolgante da história que traz sentidos à vida. A vida desses dois, sobretudo do primeiro, transmite-me a noção de que a verdadeira dimensão de cada um só se fecha quando a vida acaba. Até lá, está sempre incompleta e os passo a dar à frente vão alterando continua e sucessivamente todo o nosso enquadramento.  

Desço os 500m e calcorreio prazenteiramente a cidade velha, a Candelária, ao som de um jazz Colombiano que conheci por aqui (Jazz Gitano). A musica desce-me dos ouvidos até ao coração, que a enleva e oferece-a, num impulso, à alma. Olho a vida que corre perante os meus olhos e começa a invadir-me a certeza certa que sempre andou na minha alma de que a vida é um constante "nomadar". Físico e espiritual. Finalmente sereno, adormeço em paz.

Beijos e até para a semana.

5 comentários:

Anónimo disse...

O maior Xi-coracao do MUndo!

XXXXXXXXXXXXXXXXX

Nuno Cruz disse...

obrigado

Anónimo disse...

Como e bom "viajar" contigo .!Acredita que a tela da Vida ganha novas cores ,novos aromas Tudo vai correr bem. Uma flor. Nica

Nuno Cruz disse...

E isso preenche-me Nica. Ter pessoas a gostar de viajar comigo. beijos

Anónimo disse...

O trinar desta guitarra embala o meu coracao (espero que embale o teu...). A flor da Nica e'uma dadiva do Ceu...Este teu ultimo "post" da'-me (nos) espereranca...? Quando se toca o fundo, ou se afunda de vez, ou se vira o jogo, e se inicia a subida... Aposto no ultimo (para nos todos)!
Bjs

"Xabeli"