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sábado, 22 de março de 2014

BOLIVARIANDO - La Catedral del Sal de Zipaquirá

Zipaquirá, Colombia

So many people forced to move way in our days, looking for a decent life. Many families have been touched by that issue. As our ancesters in the middle of last century were forced to. Difficult. So many emotions transbord the souls of those leaving and those staying back.
First it comes the rage against those incompetents and corrupts that smashed the possibility of a sustainable life in your country. How careless they were
Then arises the fear & enthusiasm by the unknown you have in front of you,
Then the pain & suffering of separation.
In time you will put your feet on the stable ground again and you will know that you have been living a good adventure. With all the adventures and disadventures that compose it. It is just the adventure of life.

I really hope that this general movement mix the souls of the people from all around the world, through their cultures, their emotions, their loves. May we find a way of building a better world, based in love, in respect for nature and for its diversity.
Join me with that mixing spirit, enjoying the music of the amazing portuguese Rodrigo Leão blowing through the fantastic colombian "La Catedral del Sal de Zipaquirá", where i was taken by Javier Camacho, a colombian that once lived in Portugal, and from where he departed with the heart full of love.
We mix our cultures, we build our frienship, we will have a common path in our hearts that will last forever.


COLOMBIA - La Catedral del Sal from nunocruz on Vimeo.

Tanta gente forçada a mudar de terra, por estes dias, no nosso pedaço. à procura de uma vida digna, apenas. Muitas e muitas familias tocadas, profundamente tocadas por essa circunstancia. Tal como num passado, que para a minha geração ainda é demasiado próximo deste. Dificil. Ondas de emoçºao transbordam incontroláveis das almas dos que partem... e dos que ficam.
Primeiro vem a raiva contra toda a incompetencia e corrupção que esmigalharam qualquer hipotese de sustentabilidade do sitio onde vivemos. Que descuido imenso de uns, para outros pagarem a fatura.
Depois vem o medo e o entusiasmo que o desconhecido sempre provoca.
Depois ainda a dor e o sofrimento chorado de vidas abruptamente separadas, violentamente solicitadas.
E a seu tempo, acabaremos por pôr os pés em terreno estável, e compreenderemos então a bela aventura que temos vindo a viver. Com todas as aventuras e desventuras que a Grande aventura da vida comporta.


Espero muito, ardentemente, que todo este movimento aceferado e forçado, acabe por misturar as almas das pessoas, através das suas culturas, das suas emoções, dos seus amores. E que possamos então, construir um mundo melhor, baseado no amor, no respeito pelaas pessoas e pela natureza, pela diversidade.

Venham daí com esse espirito de mistura, e curtam a musica do nosso Rodrigo Leão deslizando pelas grutas da espantosa Via Sacra da Catedral del Sal de Zipaquirá (Colombia), aonde fui levado pelo Javier Camacho, um colombiano que esteve emigrado em Portugal e de onde saiu com a nossa alma lusa no seu coração. Misturo assim a minha cultura com a do Javier, construimos a nossa amizade, teremos um trecho comum nos nossos percursos e nos nossos corações que aí ficará eternamente.

4 comentários:

Anónimo disse...

Como te compreendo!...
Também tenho a esperança de que melhores dias virão.
O que seria de nós...sem esperança?
Abraços.
Inácio

Anónimo disse...

Melhores dias vem concerteza, melhores dias tem de vir,"caro Inacio"...Mas, acima de tudo, estes "dias dificeis"tambem trazem o melhor que as pessoas tem dentro de si (apesar de toda a tristeza e sofrimento que tambem os acompanham. E'bom quando existe este "laco tao lindo e tao forte de pessoas"...
Um abraco grande para os dois (para si, Nuno e "toda a Familia").
Isabel

PS: DEpois da tempestade vema bonanca,e, no entretanto o caminho que percorremos traz ao de cima o que verdadeiramente somos e faz de nos aquilo em que nos tornamos (com esperanca, tornamo-nos melhores)

Nuno Cruz disse...

A vida não é mais do que um percurso. Com rosas e com espinhos. E não podemos ter a displicencia de virar as costas à nossa própria vida. A sorte de termos nascido e de ainda aqui andarmos traz-nos essa responsabilidade: a de aproveitar bem essa vida
Beijos e abraços aos dois

Anónimo disse...

Mais uma vez a tua impressionante ("fresca, limpida, docil, forte") filosofia de vida, deixa-me um sorriso aberto an alma (embora o teu "filme" transpareca tao bem o periodo dificil/"taciturno"/introspectivo em que concerteza te encontras...
As imagens denotam "uma historia"por tras dessa Catedral do Sal (que tu deixas adivinhar na "placa" que fotografaste). Quando a vais contar? Parece-me digna de ser contada (por ti)/partilhada...

Beijinho

Isabel