From Pocinho to Marco de Canaveses, by train
I leave the source of the nile with a strong will to go downriver towards egypt, where i floated the same river many years ago. Between Luxor and Asswan. It is just the willing, because it is not feasible without preparation. And I don’t have the time.
I leave the source of the nile with a strong will to go downriver towards egypt, where i floated the same river many years ago. Between Luxor and Asswan. It is just the willing, because it is not feasible without preparation. And I don’t have the time.
To kill the
sorrow, I follow the river of my land, my childhood, my dreams, my commitments.
The Douro. I was born in the same place he dies, in Foz-do-Douro, Porto,
Portugal. It always tasted good its refreshing flavor, sliced by the port wine
mountains it passes through. It always gave me the perfect image of freedom,
the one I carry in my mind. And every time I come back from all the places I go,
here HE is, always welcoming me, always refreshing me, always drawning me with
his freedom
I know well
its curves, for so many times I went him through. But there is always something
else… This time, I took my friends Lucas & Luquinhas and follow the river by…train,
through the overwhelming Douro line, which seats almost entirely in the right riverbank
(between Pocinho and Marco de Canaveses). UNFORGETTABLE. You should try (it is
just pick up the ticket in the railway station and go). You can go in the
morning, from Porto to Pocinho (2,5 hour) have lunch and come down with sunset.
Strongly recommend.
Have a
glance of it in the movie (down the river) with drops of emotions given by the fantastic
sound of Ending Satellites and Michael Chapman & The Woodpiles:
Palos de la Frontera e Interlude 9 (http://endingsatellites.com)
UNTIL THE LAST DROP - The Douro river by...train from nunocruz on Vimeo.
Saio do
Nilo, querendo-me mandar rio abaixo, seguindo as placas, até ao Egipto, onde há muitos
anos naveguei nele entre Luxor e Asswan. Não deu, nem dá para fazer sem
preparação. Fica no horizonte.
Para matar a pena, mando-me para o rio da minha terra, da
minha infância, dos meus sonhos e dos meus cometimentos. O Douro, nasci onde
ele vem morrer, na Foz-do-Douro, no Porto. Sempre me soube bem esse sabor
refrescante que dele emana, com um travo a cálice de “Porto”. Sempre banhou a minha
alma e a minha liberdade (que sempre procurei assegurar). E de cada vez que
regresso, dos muitos sítios para onde parto, lá está ele, sempre me esperando,
sempre me banhando, sempre me afagando com a sua liberdade.
Conheço-lhe bem os contornos, mas de cada vez ele tem algo
de novo para mostrar. Desta vez, juntos uns amigos, o Lucas e a Andreia e os
seus luquinhas, e vou pela assombrosa linha de caminho de ferro do Douro, que
serpenteia pela sua margem desde o Pocinho até ao Marco de Canaveses. 2,5 horas
e meia para cada lado entremeadas com uma lauta refeição (de carne pois claro)
seguido do respectivo digestivo e uma passeata para desmoer. Por minha conta,
na carreira regular. Recomendo vivamente.
Saboreiem esse trajecto, na perspectiva descendente,
acompanhados por essa picadela nas emoções que a só a música pode trazer. Desta
vez com os recentemente descobertos:
Palos de la Frontera e Interlude 9 (http://endingsatellites.com)
Deportee and A
Stranger Map of Texas (Michael Chapman & The Woodpiles)
2 comentários:
Hoje ,quando acordei da janela do meu quarto olhei o douro que corria veloz As gaivotas desafiiavam a peixeira que na praca amanhava o peixe . Ouvi Rui Veoso e olhei la longe ...muito longe....! E o coracção bateu forte.... As llágrimas ,à mistura um sorriso, caíram. Numa parede encontrei escrita uma frase que me levou até ti " Viver é a coisa mais rara do mundo .A maioria das pessoas apenas existe" (Oscar Wilde). Fico feliz por saber e sentir que VIVES . Por tudo quanto partilhas....e que permanece....e que perdura....e que afaga de sorriso...obrigada! Levo em meu olhar este rio que também é um pouco meu. Nica
Tão bom ouvir isso, sobretudo por ter a consciencia de que tenho vivido, sempre investi nisso.
Um beijo para ti, que sei que também vives.
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