Maputo
I land once more in Maputo. For the 5th time. This time, and as usual, the old friend Fernando get me at the airport, and that other intermitent emigrant, brother in arms, ideas and even in family name. Jorge. Cruz, as i am. I feel happiness to come, when i see Silvia, right there at the airport. I smile to face once again Elise, Luis Póvoas. I congratulate myself for some more new friends arising in the horizon, among that massive exodus that follows an horizon that have disappeared back in Portugal. Brave people, good people, the type of people that Portugal needs to get on own feet again. Exactly the same people that Portugal expels in its growing inability to deal with situation. And so, common the lack of expectations about building a life in Portugal. Too many "sanguessugas" to go through. When you leave away, you see it so clearly as the waters in Caribe. And naturally, want to leave it that horizon behind. It is not good for your soul.
It is the fifth time and i realize i didn´t know a fundamental dimension of Maputo. The water dimension. Which i also hardly know in Mozambique. But thi time, this gap will be filled, by means of a working agenda that crosses me with the water world, on my way north to malawi. Including two crosses of this fabulastic river that is the Zambezi. The first, in Sena, crossing that unique piece of art that is the Dona Ana railway Bridge. The second, in Tete through a brand new bridge that i am honoured to have help to built. I must confess that i have been falling in love with this river. By its history, by its soul and by the two times our lives crossed (the other one in the new bridge in Caia-Chimuara). But this will be told in further posts.
Right now, come with me, my old and new friends, and with Blue October (She´s my riding home, Into the Ocean, Congratulations) through this other less known Maputo. First through the fishermen quarter, preparing a delicious dinner. Then around Maputo Bay, a fundamental sigthseeing to understand Maputo as a whole.
Right now, come with me, my old and new friends, and with Blue October (She´s my riding home, Into the Ocean, Congratulations) through this other less known Maputo. First through the fishermen quarter, preparing a delicious dinner. Then around Maputo Bay, a fundamental sigthseeing to understand Maputo as a whole.
See you next week with more "waters" of Mozambique.
KISSING ÁFRICA - Maputo Bay from nunocruz on Vimeo.
Aterro uma vez mais em Maputo. Pela 5ª vez, desde 2008. Desta vez, o "velho" Fernando, o Paiva, apanha-me a mim e a esse outro emigrante intermitente, mano nas ideias, no sentido da vida e até, no próprio nome. O Jorge. Cruz, como eu. Sorrio de alivio ao ver a Silvia, logo ali, na confusão do aeroporto. Que saudade. Alegro-me ao rever a Elise, o Luis Póvoas, congratulo-me em conhecer outros amigos que vieram entretanto, nesse exodo massivo, que todos os dias trás mais e mais. Buscando uma vida que desapareceu no horizonte em Portugal. Gente boa, valorosa, daquela que Portugal precisa para se pôr de pé. E que Portugal expulsa na sua cada vez maior inabilidade de lidar com a situação. É comum, por isso um sentimento que transvasa a alma.
"Lá, em Portugal?! Não há hipoteses. É a morte lenta"
Facil de ver, facil de sentir, como tudo aconteceu. E em como poderia ser evitado de tão evidente que se tornou (o que viria acontecer). A laranjeira secou, de tanto a espremer sem a regar. Límpido como a água das caraíbas, quando nos distanciamos um pouco. Pouco horizonte, demasiada "sanguessugagem". Há pois que abalar, encarar outra vida.
É a 5ª vez que aqui passo e dou-me conta que não conheço uma parte fundamental de Maputo. A sua água. Com que aliás pouco me cruzei em Moçambique. Andei mais para dentro, nunca para o mar. Mas desta vez será diferente, que a agenda laboral atravessa-o (o mar, o Indico) no meu caminho de Sul para norte até ao Malawi. Com duas travessias do enorme Zambeze, uma em Sena, por essa obra de arte que é a Ponte de Dona Ana, e outra em Tete em cujo projecto tive a oportunidade de participar. Confesso que começo a sentir uma paixão grande por ele, o Zambeze. Pela sua história e pelas duas vezes em que as nossas vidas se cruzaram (a outra, na ponte nova de Caia-Chimuara). Mas disso darei conta mais adiante, nesta aventura.
Para já, venham daí comigo, com um monte de amigos novos e com Blue October (She´s my riding home, Into the Ocean, Congratulations) numa incursão ao bairro dos Pescadores, assistir à chegada da faina e tratar de uma "janta" à maneira. Depois saltemos para uma volta na Baia de Maputo, passando Inhaca, Sta Maria e Ilha dos Portugueses. Quem não deu ainda uma volta na baía de Maputo, deve fazê-lo. A cidade ganha outro contorno.. Importante. Bonito. Fundamental para "sentir" Maputo.
Até para a semana, com mais águas de Moçambique
2 comentários:
Ja a noite vai longa estendida na escuridao. E no vagar que o tempo me empresta procuro meu Portugal com consciencia , honestidade..... Sopram vendavais de sobressaltos mas ninguem rouba teus sonhos..... Toca te o vento ,rasgas a cidade , aquela hora de gestos de veludo ,teus olhos brilham e em cada palavra um recife de corais! Uma lagrima caiu um sorriso se abriu ! Um beijo. Nica
Beijinho grande para ti, minha niquita. Sempre presente.
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