Some of my childhood memories that pushed my nomad sense of life and the great pleasure i take from travelling, no matter the circunstances, results from the friendship with my uncle Duarte. I got used to see him around in my childhood, while he was studying Medicine in Porto and living with us in our house. He gave me a 300 postcard collection that i raised to 6000 and gave me the sense of the real size of the world. Then he finished his degree and went to the war in Mozambique, showing a frontier far behind my own backyard. I remember the nights with Mecas (is wife nowadays) in Tomar with messages from him to us about a life in war that never seem to end. Then we used to live the room and let Mecas dancing with his whisper of a tender love.
Later in life, he presented me the first modern (digital) diaporama tha gave raise to what i´m doing today in this blog. (To be true, the first time i layed eyes on this form of communication was in a work of FRANCISCO ZAMBUJAL, who used to tell his travel stories in this form, but 40 years ago)
The purpose of all these is related to the fact that i left Tibet thinking that i should stop my mouvement for a while to think about my PhD experience and its results, stopping in Chegdu for that purpose. Diving in the subject, i was took by surprise by today´s diaporama sending by him (my uncle) which left me with a teardrop in my eye. Home, for me, it was always the place where they are people that i love and love me. So i leave you with this message from home (named Looking for God), while i prepare myself for anothe challenge: To conquer the Great Wall of China, that i will tell you about, next week.
Tudo isto vem a propósito porque saí do Tibete decidido a pensar no meu PhD, fechando esse capitulo principal que se relaciona com a experiência de fundo da minha tese de PhD, e encalhei em Chengdu para escrever o capitulo respectivo. Nesse entretanto, o meu titicos (Duarte) manda-me uma missiva cheia de sentimento que (confesso) me deixou com a lágrima no canto do olho. Para mim, a minha casa é o sitio onde existem pessoas de quem eu gosto e que gostam de mim. Por isso, não desprezando todas as outras mensagens de saudade, amor e carinho que vou recebendo ao longo deste meu périplo, esta tem um enquadramento especial que gostaria de compartilhar com quem me acompanha. A mensagem diaporamica que o tio Duarte me envia é sem dúvida um momento de enorme significado para mim. Vejam e apreciem todo o sentimento nele inscrito e imaginem a sorte que eu tenho em ter gente tão boa em meu redor.
Deixo-vos com esta mensagem, enquanto preparo o corpo para a abordagem a um momento único da minha viagem: o assalto à muralha da China cujo testemunho apresentarei na próxima semana
4 comentários:
E aqui fiquei, mais uma vez, a ler um texto e a pensar como as pessoas são bonitas!
Um abraço, M
Verdade da mais profunda. E o mundo tarda em ver isso.
Porque é que ás vezes temos tanto medo do belo?
Será porque tememos o feio?
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