Life is a matter of balance, i think we all agree on that. And that is something that we have been loosing as time goes by.
In fact, western civilizations start neglecting the spirituality against a growing materialism based on money, power or just a quimera of good cars, fantastic houses, astonishing hollidays and so on.More than that, we state that all the world has to live like that, even if we have to kill our brothers and our environment. In the name of our "GOD".
Last decades were marked by a fantastic technological growing that should help us to live better. However, in our times we have to work harder and harder to have the most basic needs satisfied in a frightening ferocity.
I´m an engineer so i think about problems that have to be solved as a balance of strength and weaknesses. And i can´t solve a simple mathmatical operation. If we have to produce more and more, the marks of yesterday have to be overcame today and for that you have to consume more, spent the money we earn today, and the one you have to earn tomorrow (in fact we have spent the money of a lifetime in half of that time) how can we hope for a sustainable life? What is the purpose of a fantastic technological development if we loose our spirit and well fare? Isn´t that what the world crisis is all about? We have lost our balance and so our world is not sustainable anymore. I think we just have to stop and think it over.
No matter what we think about Tibetean problems, they are quite ahead of us in that sense, because it doesn't matter...
...what you have, but what you are
...what you take, but what you give
(and be sure you will always take more thinking this way, i can assure you)
They don´t play SWOT (Strength, Weakness, Opportunity and Treath) analysis as we do, but yet they are much wiser concerning to the SWOT of life.
Life is a matter of balance, that´s what i´ve learn learn in this path, especially last week travelling among monks. I really hope that we can reach their level, otherwise we are going to die sunk in our own shit, as it happened with urban wastes in roman civilization.
The lyrics of the music (Return to Innocence and Silent Warrior, from Enigma) i choose for this week are perfect to make us think to all that. Pay attention to it. Hungarian raphsody from Roger Rabbit soundtrack is in the between the referred songs to ilustrate the fantastic moment of a monks peaceful and determined discussion, i had the fortune to watch. I´m sure they will smile if they see the diaporama
Next week i will change guide. Rodrigo Correia and his lover Gué are coming to meet me and we will move to the mountains, seeking the soul of my father in the ultimate purpose of this journey throughout Tibet. He is just a fantastic friend of mine that works with the aim of travelling around. See its commercial site in the side bar (the pocket of a traveller) and help him going on, if you like their stuff.
7 weeks in Tibet - The Monks and Monasteries from nunocruz on Vimeo.
A Vida é uma questão de equilibrio, penso que todos estamos de acordo com isso. No entanto, estamos a perder esse equilibrio de uma maneira assustadora. De facto, a nossa sociedade dita civilizada tem vindo a negligenciar a espiritualidade em favor the um crescente materialismo baseado no dinheiro, poder ou em quimeras de bons carros, fantasticas casas, estupendas férias, etc. Mais do que isso, determinamos que o nosso modo de vida é que está correcto e que por isso se justifica matar o nosso irmão e o nosso equilibrio ambiental. Em nome desse "DEUS"
As últimas décadas são marcadas por um fantástico desenvolvimento tecnológico que nos deveria ter ajudado a viver melhor. No entanto, cada vez temos de trabalhar mais, numa ferocidade assustadora, para manter os nossos padrões básicos.
Eu sou um engenheiro e portanto penso na solução dos problemas como um balanço de forças e fraquezas. E não consigo fazer uma conta matemática simples (se alguém conseguir que responda). Se nós temos que produzir cada vez mais, se as marcas de ontem tem que estar a ser continuamente ultrapassadas e para isso temos de consumir mais e mais, gastando o dinheiro que ganhamos hoje e que iremos ganhar amanhã (de facto nós gastamos em metade da nossa vida todo o dinheiro que deveriamos ganhar a vida inteira), como podemos esperar uma vida sustentável? Qual é o propósito de um desenvolvimento fantasmagórico se depois perdemos toda a espiritualidade e bem estar? Não será isto a Crise Mundial de que tanto hipocritamente falamos? Perdemos o equilibrio, completamente e talvez não fosse má ideia pensar nisso calmamente com um pouco de sabedoria.
Independentemente do que pensamos dos tibetanos e dos seus problemas quotidianos, eles estão bastante à nossa frente neste assunto, porque na realidade não importa...
... o que temos, mas sim o que somos
... o que recebemos, mas sim o que damos.
(e podem ter a certeza que terão muito mais coisas, serão muito mais ricos, agindo desta forma)
Eles não fazem análises a que pomposamente chamamos de SWOT, mas são muito mais sábios no respeita ao SWOT da vida.
A Vida é uma questão de equilibrios, é isso que tenho vindo a aprender, particularmente neste trajecto entre os monges. Só espero que um dia possamos atingir essa sabedoria, caso contrário morreremos atolados na nossa própria merda, como aconteceu com os residuos sólidos urbanos durante a civilização Romana.
As palavras inscritas nas músicas que escolhi (Return to Innocence e Silent Warrior, dos Enigma)
trazem uma mensagem que traduz tudo isto. Prestem atenção. Entre essas duas músicas passa a Hungarian raphsody da banda sonora do filme Roger Rabbit, para ilustrar esses fantásticos momentos de uma pacifica e determinada discussão tipica e habitual dos monges, que eu tive a sorte de presenciar. Tenho a certeza que se alguns deles virem o diaporama vão sorrir a essa ilustração.
Rodrigo Correia e a namorada Gué, vem ter comigo para me guiar pelas montanhas do Tibete na busca da alma do meu PAI, no último desejo que tenho neste percurso. O Rodrigo é um amigo meu que trabalha principalmente para viajar e manter a sua alma livre. Vejam o site dele na barra lateral do Blog (The pocket of a traveller) e se gostarem das coisas dele, ajudem-no nesse fantástico objectivo.
NOTA: Para aqueles que tem dificuldade em entender a letra das músicas escrevo alguns trechos daquelas que escolhi, com as passagens mais marcantes (para mim). Se quiserem procurar o texto completo encontram no álbum The Cross of Changes dos Enigma
Return to Innocence
...Don´t be afraid to be weak
Don´t be to proud to be strong
Just look into your heart my friend
that will be the return to yourself
the return to innocence...
Silent Warrior
Long ago, for many years
White man came in the name of God
They took their land, they took their lives
A new age has just begun...
...There is no GOD who ever tried
to change the world in this way
but for the ones who abuse his name
there will be no chance to escape
on the judgment day
6 comentários:
O simples, ironicamente, é o mais difícil de conseguir. Temos muita dificuldade em nos libertar do acessório,e aqui, nestes templos, isso torna-se quse inevitável. Mas, depois, cai-se novamente na nossa realidade e a dificuldade "toma conta" de nós
Mas tu saiste mais enriquecida do assunto. E a forma como encaras a vida depois daquilo não é mais a mesma. Algo deles passa definitivamente para ti, e claramente tens mais noção do equilibrio.
Beijos bons
Eu acho que devia ter ficado lá mais tempo.... começou a fazer efeito mas o Tibete não teve tempo para limpara todas as feridas. Mas veio comigo.
Olá meu maufeitiozito de estimação
Tu achas. Eu tenho a certeza que não queria nunca sair daqui. O mundo tem tanto a aprender com esta gente. Tanto, tanto, que até doi.
beijos
Olá:)
O filme transmite uma harmonia contagiante, mas ao mesmo tempo quando mostra o sorriso das pessoas uma alegria com muita simplicidade. O jogo das musicas faz um par ideal com as fotos.
Gostei imenso, pois o Tibete é um local que me faxina imenso, e assim dá para sonhar...
Bjs Pequinita
Recomendo, sem dúvida.
Um trajecto incontornável para uma vida plena.
É dificl de lá chegar, mas espero que nõa desistas. E no dia em que aqui passares diz-me...
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