I really want to thank my dear friend Quim Gois for the given
magnificent opportunity of adventure so adequate to my (Portuguese) soul.
Coming on board of a ship like Creoula (a ship of
training of Portuguese navy that was initially designed for the Bacalhau
fishing labour) is the chance of going through the adventure of Time and our past
history of sailing, so marked by the Portuguese courage that gave new worlds to
the world. Both by the fishing of Bacalhau and the overseas discovering period of
Portuguese History. On the subject, i don´t resist to cite the insuspect Australian
Alan Villiers in his book “The Quest of the Scooner Argus” about the Portuguese
fishing labour. I strongly recommend the book to the Portuguese that don’t know
it, because they will certainly feel proud of our nature and also to those
foreigner that really want to understand what the word Portuguese means. I think this is
especially important in our days.
He said…
“It is not a disrespect for the memory of Cristovão Colombo,
if we honour those truly pioneers to whom the European navigators are in debt,
who dared, before others, to cross the Atlantic chasing their Bacalhau.
Come along with me and my brand new 90 friends (8 Tutors, 38 students, 4 officers and one commander of Naval School and the 40
people crew of the ship) in the adventure that starts today and feel something
that words cannot describe. The whole package of music is Portuguese and
emerged from the singing that embraced all of us in fantastic nights under the
moon light and thousand stars. Because their music and their lyrics that put the
perfect emotions on the adventure. Today, between Porto and Ilhavo, Traz um
amigo também (bring another friend with you), of our great freedom singer Zeca
Afonso here played by Resistência, and Sete Mares (Seven Seas) of Sétima Legião.
7 Seas - The CREOULA training ship from nunocruz on Vimeo.
Preâmbulo
A aventura que aqui se irá contar começou, numa bela
manhã, viajando de carro para Lisboa em serviço da Ordem dos Engenheiros com um
colega de profissão e um velho amigo de pândega, o Quim Gois. Entre os km de
conversa que se seguiram, o dito cujo amigo acena-me com a aventura do Creoula
e da Universidade do Mar. Ainda a conversa ia no preâmbulo e já, sem qualquer
hesitação, todo o entusiasmo me brotava pelos olhos, pelo sorriso, pela alma, amarrando-me
desde logo ao projecto. Agradeço à providência e ao Quim Gois a magnifica
aventura que me perdurará para sempre na alma e que ninguém nunca me poderá
roubar.
Embarcar num navio como o NTM (Navio de Treino de Mar)
Creoula é embarcar na aventura do tempo e da nossa lusa história de marinhança,
trazendo-nos à alma o registo corajoso e memorável das nossas gentes que com
bravura deram novos mundos ao mundo, quer nas andanças da pesca do bacalhau
(para a qual o Creoula foi inicialmente projectado) quer na epopeia dos
descobrimentos que ainda hoje são o ponto maior da nossa identidade. Não
resisto por isso a transcrever uma frase do insuspeito australiano Alan
Villiers integrada no seu livro “A Campanha do Argus” escrito no decurso de uma
viagem da pesca do bacalhau no navio com o mesmo nome. Recomendo vivamente a
obra, quer aos portugueses que não a conheçam pelo o orgulho luso que
certamente sentirão, quer aos estrangeiros que queiram saber de que massa é
realmente feito um Português. E quão necessário e importante é isso nos dias de
hoje.
Disse ele (Alan Villiers)…
“Não se comete nenhum desrespeito pela façanha e memória de
Cristovão Colombo, se honrarmos esses pioneiros mais verdadeiros, ou se
recordarmos a divida que os navegadores europeus tiveram para com os corajosos
marinheiros portugueses, os primeiros a atrever-se a atravessar o Atlântico,
embarcando em pequenos navios à procura do seu tão estimado bacalhau."
Embarquem com a minha alma inquieta nesta aventura do Creoula
e sintam um pouco daquilo que as palavras não conseguem nunca descrever. A
musica desta história (toda ela do nosso cancioneiro) emergiu das noites de
guitarradas a bordo que, ao longo de 12 dias num trajecto Porto – Ilhavo – Berlengas – Cadiz - Lisboa,. enredaram numa viagem memorável todos os mais ou menos 90 “macacos” (8 tutores, 38 alunos, 4
cadetes e um comandante da escola Naval misturados com a guarnição de cerca de
40 homens destacados). Pelas emoções que a
musica sempre transporta, pelas palavras que contam na perfeição a história
vivida e pela afirmação de liberdade que toda esta viagem constituiu. Neste
primeiro capítulo (entre Porto e Ilhavo) com Traz um Amigo Também (original do
grande Zeca Afonso, aqui cantado pelos Resistência) e Sete Mares dos Sétima
Legião.
6 comentários:
Depois de montanhas, cidades e vulcões agora o mar! O céu é o limite? Abraço Gd, Bro!
Confesso que tenho uma secreta esperança que a Lua se torne acessivel a tempo de eu o poder fazer. E vou manter essa fé até ser impossivel.
O que mais aprecio em ti...?
Essa capacidade de viver "o Momento",em toda a sua intensidade, mais enraizado do que alguem que conheca no Passado, e com uma visao muito realista e muito propria dum Futuro que queres construir (tudo de Bom e de Positivo para a Geracao que ai vem - os teus Filhos, Netos, Bisnetos..., os teus Alunos -os Futuros Profissionais!-, todo e qualquer Cidadao do Mundo..). E isso e'tao raro, e tao bonito de ver!!! Bem hajas!
Invejo a Lua e as Estrelas, e esse Mar... a Paz!
Beijinho Grande
Isabel
Palavras tão doces caem que nem mel. Mas eu não valho isso tudo que tu poes por palavras. Sou apenas mais um a querer dar sentido à vida. Beijo e obrigado
Neste cantinho, entre o mar e a serra , O sol desponta, o dia cresce e a' noite o ceu estrelado ,a lua cheia a cascata canta lembrando que um dia me disse" Alma grande e doce,sorriso aberto ,coracao generoso.....". Es tudo isso e tao bom gostar de ti. Deixo o calor do meu abraco para ti e tua mana e o carinho da minha familia. Nica
Meu Nicos, sempre alerta. Obrigado pelas palavras bonitas que se juntam às anteriores, e que vão sendo combustivel para continuar com isto. Se vocês não se cansam, eu também não. Beijos
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