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quarta-feira, 10 de julho de 2013

AN AFRICAN CROSS COUNTRY - From Beira to Sena

Mozambique

Lao Tsé said once that if you work in something you like, you will never have to work a single day in your life. I would go a bit further on (i´m sorry if i may seem arrogant) and say if you do that in team you will get the best of life. The history of this African cross country I start posting today is a magnificent foreseeing of that. Four people who hardly know each other, 

Francisco “Comodoro” Asseiceiro, the captain of the expedition
Eduardo “Broken Back” Fortunato, the Guru of Platforms
Elsa “Das Águas” Alves, the holy mother of Waters
Nuno “Miracles” Cruz, the wizard that could feel the soils and with a single clap of his hands, miracles could happen,

together in a hard mission of 500km of inspection of a railway line between Beira and Tete (Mozambique) for its rehabilitation. Twelve days of hard travel that the four were able to transform in a journey as efficient as delightful, as honest as tasty, as skilled as glorious. A overwhelming trip cross countrying through Africa, far from cities, lodges or touristic attractions. Nothing but the line and rail stations lost in the middle of nowhere. Four lifes melting tracks, four friendships blowing up. I thank that to my journey partners, as a birthdate gift, which happens to be today

Beginning of journey with the sweet voice and words of Vivianne (Life is not enough), touring around Beira, between food shopping and preparation. It came up to our minds, the memories brought by ancesters of ours with their histories of other times. Everything that was told is still in there. Although degradated, we could tell what life there should have been, and foresee the future that may arise.

Before dawn, when the day was still asleep, we jump into a 4x4 with a previously prepared breakfast between hands and left for Dondo (station outside Beira) where the Atacadeira (Rail working vehicle) for the next 300 km where waiting for us. Then, Tchuk-Tchuk, Tchuk-Tchuk, at the rhythm of Penguin Café Orchestra (Dirt e Paul’s Dance).

I'll see you in the next chapter. from Sena to Tete, with Peter Gabriel


CROSS COUNTRY IN AFRICA - From Beira to Sena from nunocruz on Vimeo.

Lao Tsé disse que se fizeres aquilo que gostas não terás de trabalhar um único dia na tua vida. Eu acrescentaria (passe a presunção) que se o fizeres em equipa alcançarás a plenitude. A história de um corta-mato em África que começo hoje a publicar é um magnífico vislumbre do que acaba de ser dito. Quatro pessoas que mal se conheciam, 

Francisco “Comodoro” Asseiceiro, o comandante da expedição
Eduardo “Costa Quebrada” Fortunato, o Guru da Plataforma
Elsa “Das Águas” Alves, a Nossa Senhora das Águas
Nuno “Milagreiro” Cruz, o bruxo que sentia terrenos e que com um simples bater de palmas fazia milagres acontecerem



juntas na desgastante missão de ter de levantar 500 km de linha férrea entre Beira e Téte (Moçambique), para posterior melhoramento. Doze dias de viagem tão eficiente quanto aprazível, tão honesta quanto bem-disposta, tão competente quanto gloriosa. Uma viagem deslumbrante, de 4 amigos feitos entretanto, corta-matando através de uma África pura e dura, longe das cidades, dos lodges ou de atracções turísticas. Uma aventura que sinceramente agradeço aos meus parceiros de jornada e considero uma espécie de prenda de anos pelo meu aniversário que acontece ser hoje.

Inicio de jornada na Beira, ao sabor da doce voz de Vivianne (a vida não chega), com uma tarde para dar uma volta pela cidade, entre as compras de viveres e preparação da jornada, em que ressaltou a memória que antepassados nossos trouxeram até nós. Está lá tudo e, embora degradada, adivinha-se aquilo que deve ter sido a vida por ali e antevê-se aquilo que pode vir a ser de novo.


De madrugada ainda o dia dormia, saltar da cama e atirar-se para dentro da 4X4 que nos deixaria na estação de Dondo (à saída da Beira), onde esperava a “atacadeira” em que nos transportaríamos nos 300 km que nos separavam de Sena. Tchuk-Tchuk, Tchuk-Tchuk, ribombando linha fora na cadencia dos Penguin Café Orchestra (Dirt e Paul’s Dance).

Vemo-nos no próximo post, de Sena a Tete com o Peter Gabriel

8 comentários:

Rui Vítor Costa disse...

Parabéns Nuno.

Aquele abraço.

Nuno Cruz disse...

Obrigado pela tua companhia por aqui.
Abraço grande para ti.

Anónimo disse...

Escrevi nas minhas mãos a tinta azul o dia do teu aniversário.
Desenhei teus traços, teus cabelos, tuas botas de andar sonhando horizontes.
Esbocei a chá de menta a cor dos teus olhos.
Uma lágrima que chora e sorri.
A luz do teu olhar questionador e inquietante.
A tua alma doce que não se cansa de mostrar que é bom viver, amar, ter amigos que riem junto, e sabem sofrer junto; que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, e lutam para que a fantasia não desapareça. Que não esquecem o valor do vento no rosto, e não têm pressa...

Para ti, meu amigo,
Parabéns

P.S. Que saudade dessa terra quente!

Deixo um beijo à Isabel.
Com muito carinho,
Nica

Nuno Cruz disse...

Tinha saudade tua, meu niquitos, e dos teus textos que trazem tanta poesia aos meus posts.

Anónimo disse...

Oh Nuno nao te consigo dar os Parabens (estou nas Canarias, a Natureza e' linda de morrer... Apesar dos turistas!). Um beijo enorme de Parabens de todis nos, e um beijo especial 'a Nica

Nuno Cruz disse...

No preocupare

Enjoy your moment

Anónimo disse...

A felicidade é mesmo uma (a tua!) forma de viajar. Um abraço por estes maravilhosos momentos que proporcionas a quem fica!
M

Nuno Cruz disse...

Enquanto houver quem goste...
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