I have always felt a deep fascination by the world of trains. I´ve followed, since my youth, several stories of the American far-west or the railroad construction in India and Sri Lanka (Trains where one of the main military supports for the british during the colonial era), and some more that get mixed in my head.
I have already travel in some "classics" like the Viejo Expresso da Patagónia, la Trochita, (in the company of my friend Sergio Correia co-worker in MOTA-ENGIL), the Serra Verde Express from Curitiba to Paranaguá (which was professionally visited by a distinctive figure of Geotechnics, Karl Terzaghi), i was about to go on the Transmongolian, but at the end was not possible (i will go for sure, once this crisis gets over), i tried (but it become impossible to manage my work agenda at the time) to travel in one classic line in Sri Lanka, and i still keep in my mind some other trains like the Orient Express (which i knew through the fantastic Agatha Christie and her Poirot), the India trains (i haven´t had the chance to go there, yet) and especially the african trains with emphasis in the one that crosses africa from Quenia to Cape Town.
But above all, what always excited my poor adventurer soul, was to imagine was the construction of the railway line itself, crossing unique places, full of danger and adventures. In that sense, for ilustration of this, i strongly recommend you to see the fantastic movie of Sergio Leone, Once Upon the Time in the West, with supreme Henry Fonda, the tasteful Claudia Cardinale and a fantastic interpretation (believe it or not) of Charles Bronson that doesn´t talk much but plays harmonica in a way that penetrates deep in your soul.
Don´t miss it.
So, it is not difficult for you to imagine the heart attack i had, when i was called to go to Malawi to solve a railway problem (so many good references of there i have from the history of Dr. Livingstone, one of my adventure gurus) in the line that MOTA-ENGIL (the company where i work) is raising for Vale do Rio Doce, betwee Moatize and Nacala.
This is the story (3 episodes) of what my eyes could see and my soul could understand, during my field worlk, superiorly guided by Virgilio Forte and in the company of Jorge Cruz, António Hipólito and Jorge Barros, integrated in the same mission. Later, another geotechnical team that was working for another report i had to produce for the same line (my Carin, Luis Povoas, Lino and Helder Tareco), would join us making the trip even more tasteful.
Please give me the pleasure of joining me in this adventure, today in the company of African Drum Masters (Voices Apart), Miriam Makeba (Holilili) and Wes (Alane).
Hope you enjoy
Hope you enjoy
THE ADVENTURE OF THE RAILROAD from nunocruz on Vimeo.
Desde sempre que tenho o fascínio pelos comboios. Acompanhei várias histórias do far-west americano, uma série de episódios dos ingleses na India e no Sri Lanka (uma das principais armas militares da coroa britânica era o caminho de ferro), e outras mais que se misturam na minha cabeça.
Já fiz alguns clássicos como o Viejo Expresso da Patagónia (la Trochita), na companhia do meu amigo Sergio Correia parceiro também no trabalho na MOTA-ENGIL, o Expresso da Serra Verde de Curitiba até Paranaguá com vários amigos portugueses e brasileiros da profissão geotécnica ( e onde esteve em trabalho o incontornável Karl Terzaghi), já estive com um pé no Transmongoliano mas acabei por não poder ir (mas hei-de ir um dia, quando a crise acabar), tentei (mas não deu) andar nos comboios do Sri Lanka, bem à imagem dos caminhos de ferro criados pelos ingleses na era colonial, e tenho em mente há muito entrar no Expresso do Oriente (metido na minha cabeça pela Agatha Christie e o seu Poirot) e nos comboios indianos e africanos, sobretudo o que vai do Quénia até à cidade do Cabo.
Mas sobretudo, o que sempre excitou a minha alma mais aventureira, foi a construção da linha propriamente dita, atravessando lugares inóspitos, pejados de perigos e aventuras. Recomendo como ilustração do que digo, um filme fabuloso do Sergio Leone, chamado Once Upon a Time in the West, com o Henry Fonda, a saborosissima Claudia Cardinale e uma interpretação genial do Charles Bronson (por incrivel que possa parecer, é verdade) que não fala praticamente nada durante todo o filme, mas toca harmónica de uma maneira que penetra no fundo da alma.
E assim, imaginem o sobressalto do meu coração, quando fui chamado a resolver um problema de caminho de ferro no Malawi (enormes referência tinha eu dali, das coisas que li de um guru da aventura o Dr- Livingstone), na secção da linha entre Moatize e Nacala, que a MOTA-ENGIL está a construir para a Vale do Rio Doce. Esta é a história do que os meus olhos viram e a minha alma viveu e discerniu, na inestimável companhia do Virgilio Forte que ali nos guiou com mestria, a mim, ao Jorge Cruz (há muito que queria fazer uma viagem com ele), ao António Hipólito e ao Jorge Barros, comigo integrados na mesma missão. Mais à frente teria ainda a oportunidade de encontrar a "minha" braça direita Carin Mateus, o Luis Póvoas, o Lino e o Helder Tareco, a trabalhar numa outra secção da mesma linha, para um outro relatório também a realizar pelo departamento que coordeno.
Dêem-me o prazer de saborear comigo essa aventura (3 episódios), hoje na companhia dos African Drum Masters (Voices Apart), Miriam Makeba (Holilili) e Wes (Alane).
Have Fun
2 comentários:
Só falta o Ennio Morriconne... Mas ficaria obvio de mais, não é? Abraço Gd.
M
Tão rapido que ainda estava a avisar. Quanto ao ennio ficaVa lá bem, se tivesse musica africana. Não conheço nenhumaa dele. Ab
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