Chloe Wong was the daughter of a beautiful Scottish from Perth and a chinese from Shangai. She inherited the sensibility and independence from her mother and the wisdom and paciency from her father, a powerful mix which would make of her a top Pro of the world high Finance. Since youth she had amrked her independent destiny not allowing external inteferences which would slow down her step. Along with this way of living her extraordinary exotic beauty made her a Femme Fatale, well illustrated by the second music on the Film (Velvet underground and Nico).
Chloe had met Pedro one night in Lisbon where she representing her company in a Official cerimony of Portuguese Republic. Peter was a basic soldier of portuguese army and was guarding the place just near by her table. She slightly noticed him by his funny look. But during the dinner he kept stairing the eyes on her, surprising her by the audacy. And whitout noticing, she was stairing back at him, and it ended in fantastic week-end all around the portuguese capital, sharing the hotel room in a mood for love. Then she left Lisbon following her own track.
Two months later, when she was leaving the office in Hong Kong, there he was with a cool smile waving to her. He managed to be sent to Macau (a portuguese colony at the time). First she tought to send him away, but the pleasure she felt was bigger than her own instinct and suddenly they were in Macau together, repeating Lisbon. And they kept seeing each other every once in a while, living their separated lifes in Hong Kong and Macau, but creating a piece of life of their own, just for them. It was a relation with no future. Just a present. He never mentioned anything about getting married or living together or having a common life, living his life without any worries or final goals, just tasting every minute of life with an incredible intensity. She had always been impressed by him because he was the only lover she had that always looked straigth to her (neither top-down nor down-up). And so made possible an impossible love
"The most beautiful treasure of Life is that little piece i lived with Pedro, which surprisingly i didn´t have to make any effort or sacrifice. It just happened" Chloe said once to his niece (the artist of Radisson that sung with me).
I think this history is a great opportunity to re-visit that fantastic production of Andy Warhol with Velvet Underground & Nico (Sunday Morning e Femme Fatale), don't you agree?
See you in Macau, next week, to tell you the other side of this love history.
I´d like to leave a Big Congratulation for António Topa Gomes by its PhD title,whose work give light to some of my issues, just like Cristiana's. How Lucky i am. Big Hug for you, António.
Chloe Wong era filha de uma bela escocesa de Perth e de um chinês de Shangai. Herdara da mãe a serenidade e a indepêndencia e do pai a paciência e inteligência, mistura explosiva que faria dela um quadro de elite da alta finança de Hong Kong. Desde cedo que traçara o seu destino independente, não se permitindo de todo dependencias que lhe tolhessem os movimentos. Acrescentava a tudo isto uma beleza exótica pela mistura de traços tão contrastantes que faziam dela uma Femme Fatale (Prestem atenção à 2ª música do Diaporama que fornece um registo da personalidade de Chloe).
Conhecera o Pedro, numa noite em que se encontrava em Lisboa numa recepção oficial em que ele se encontrava de guarda junto a uma esquina próxima onde ela se sentara. Reparou brevemente nele pelo seu ar meio esgazeado. Durante o jantar ele não tirou os olhos dela, espantando-a pelo desprendimento e certeza com que a fixava. E assim, mais tarde ela dera consigo a devolver o olhar, o que mais coisa menos coisa acabou num fim-de-semana de passeio em redor de Lisboa. Depois, despedira-se dele no aeroporto de Lisboa (curioso que nunca deixava nenhum amante de ocasião ter esse tipo de proximidade) e partira no seu rumo.
Dois meses mais tarde, de surpresa dá de caras com ela à saida do escritório, à sua espera. Ele mexera-se e tinha conseguido ser mobilizado para Macau.
Primeiro pensara pô-lo a correr, mas o prazer que sentiu sobrepôs-se (pela primeira vez) ao seu instinto e assim deu consigo em Macau com ele por uns dias. Daí em diante foram-se encontrando e separando, sem noção do tempo. 2 dias ou 3 meses tanto fazia. Ele nunca fez qualquer menção em agarrá-la, casar ou juntar trapos. Nada. Aliás ele parecia governar a sua vida sem interesse no destino, vivendo o dia a dia com uma intensidade e emotividade sem par, movendo-se sempre com a mesma atitude sem preocupação com o dinheiro que hoje tinha e amanhã já não tinha. Impressionava-a sempre o modo como conseguia olhar para ela como nenhum outro amante conseguira. Sem a olhar de alto, nem olhar de baixo.
Por mais de 2 anos, a vida deles foi rolando, com encontros, desencontros e reecontros, por todo o extremo oriente e indochina, sempre longe do ambiente de cada um, sem nunca misturarem as suas vidas, antes criando uma para os dois e só dos dois. E assim se tornou possivel um amor impossível.
"O tesouro mais bonito da minha vida é aquele pedaço que vivi com o Pedro, para o qual surpreendentemente não tive que fazer esforço ou sacrificio algum. Simplesmente aconteceu" (Palavras de Chloe Wong ditas à sobrinha, a artista do Radisson de Taiwan).
A história de Chloe é bem ilustrada com os Velvet Underground & Nico (Sunday Morning e Femme Fatale), nessa fantástica produção do Andy Warhol. Para relembrar e redescobrir.
Vemo-nos em Macau, para a semana, a contar o outro lado desta história.
Quero deixar aqui um monte enorme de parabéns ao meu amigo Topa Gomes pelo seu merecidissimo e valiosissimo titulo de doutoramento, cujo trabalho é igualmente de enorme interesse para o meu. Um abraço grande para ti, António.
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