Almaty, Kazakistan
They got into my class one morning, with 3 weeks later than supposed by tricks of burocracy, 5 smily kazakistans that, as a group, marked the difference in the class of Rock Mechanics that i teach in Aveiro University. I felt lucky to see them evolving along the semester, mainly because I just love what team work means. You give the best of yourself, without thinking in your payback, although it is inevitable that it will come to you. Usually generates generosity, giving, sharing, loving, a delightful path. Furthermore, i slowly tasted the intrinsic joy that arose from them, just for being there in a longinquous mitic country (Portugal is a mitic longinquous country with a powerful history for people from “the other side”), living this piece for their lives. All the senses and live emotions in my soul of my first mitic longinquous countris (Tibete and Sri Lanka) came up to the surface, completely enlightening my loving heart.
This walk with them along the semester brought back my early dreams of fantastic histories of adventures evolved in the farway Central Asia, from Gengis Khan to the Silk Road, from Jules Verne to Nicolau Gogol. I was seeing the faces of those histories right in front of me. Fatally, I cancelled previous bookings, and move my soul towards that unknown country for me. Me, and one more, plus one more and even one more, fell in the contagious enthusiasm of my heart for that travelling adventure. At the end, we were 8 when the plane landed, at 4.00 o’clock, in the City of the Apples (Almaty), the old capital of Kazakistan (until 1998) and the most important city of Kazakistan, located in the way of the centurian railway line Turquestan – Siberia.
Waiting for us, the joy and giving hearts of Ulmeken and Ardak that would live together with us until the last minute of our stay.
Come and meet them (I am sure you will love them) and follow us around the city of the apples, floating with the Flight of the Falcon (Learning Music)
Entraram-me pela aula dentro numa bela manhã que jamais esquecerei, com 3 semanas de atraso por danos da burocracia, 5 serenos kazakistões em grupo coeso e inteligente que rapidamente ultrapassaram o atraso e se colaram aos melhores desse curso. Deleitei-me a observá-los, porque sempre dou muito valor ao trabalho de equipa, ao contributo generoso de cada um para o bem comum que necessariamente o separa do egoísmo vivencial. Dá-se simplesmente. O retorno nem se pensa nele, mas está sempre garantido. Mais fatal que o destino. Mais ainda, saboreei a alegria intrínseca que deles emanava, simplesmente por estarem ali vivendo esse seu pedaço de vida. Saltaram-me `flor da pele a emoção e excitação das minhas primeiras viagens para míticos destinos longínquos como o tibete ou o sri lanka. Portugal tem uma história que raia o mítico… para quem vive “do outro lado”, isso mesmo me disseram eles.
Com toda a naturalidade a nossa vivência conjunta foi-me repescando as histórias que li dos povos daquela zona do globo, do Gengis Khan à Rota da Seda, do Julio Verne ao Nicolau Gogol, a que se foram juntando as histórias por eles contadas em primeira mão. A Ásia Central. Com mais naturalidade ainda, desmarquei a rota que já tinha marcado, e apontei baterias a esse país para mim desconhecido. Primeiro eu a que se foi juntando este, mais aquele, mais o outro, que se deixaram contagiar pelo entusiasmo com que pus o coração nessa viagem. Ao todo, acabamos aterrando 8, pelas 4.00 da manhã, na cidade das maçãs (Almaty), a antiga capital do Kazakistão (até 1998) e ainda hoje a cidade mais importante do País. Por aqui passa a centenária via-férrea Turquestão-Sibéria que desde logo lambi com a alma. À nossa espera, a Ulmeken e a Ardak, com os seus contagiantes sorrisos e enormes corações, prontas para uma aventura que dava ali os primeiros passos.
Bora lá daí conhecê-las, e com elas conhecer a cidade das maçãs ao som de Flight of the Falcon (Learning Music)
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