Palma – Soller – Port de Soller
You dream, you learn, you love with passion
your way, but the track of adventure is not empty of disadventure (otherwise it
wouldn’ be na adventure). And then, when the horizon seems not to be achievable, the willing of give up
comes up. Sometimes with the realism that in those circumstances it is not
possible, other times with the pessimism that the lack of self-confidence
brings along or others with the lack of that naïf optimism that makes possible
the impossible. In fact, i think that the commitments of every life are those
that we were capable of not giving up. And most part of the times, it is enough
to step aside, feel the pleasure and the love of the way without concentrating
to much in the horizon, gaining the strength to proceed.
I reflect on this through the fantastic history
of Soller and its impossible train (Ferrocarril de Soller) through the frightening
Tramuntana (the difficult and amazing Mountains of Mallorca) that took them out
of isolation and open the doors of development. The unbeatable will of the Soller
people terminated with that isolation transforming the one day difficult journey
in a smooth 2 hours trip (today only one hour), widening the possibilities of
both the rich industry and the tourism. Amazed with that history, I stepped
aside of the Creoula saga and lived the adventure of that train, with the old
theme of Peter Gabriel (Don´t give up), which have a fantastic reality within
our days (pay attention to the lyrics of the song) and a deep message to resist
to give ups.
Rudyard Kipling said one day…
God grant me the
serenity to accept the things I cannot change, courage to change the things I
can, and wisdom to know the difference.
Kisses and hugs. See ya next week
THE WALK OF LIFE - Don´t give up from nunocruz on Vimeo.
Sonha-se, aprende-se, ama-se com
paixão, mas o caminho da aventura não é isento de desventuras (senão também a
aventura não teria gosto algum), mais ou menos difíceis de ultrapassar. E aí,
quando o horizonte parece inalcançável e a descrença sobrevive, vem a vontade
de deixar cair a coisa, de abdicar do horizonte em favor de uma coisa mais
confortável. Umas vezes com o realismo de quem entende que aquele percurso, naquelas
circunstâncias, é impossível de alcançar, outras com o pessimismo que a falta
de crença e de autoconfiança trazem, outras ainda pela falta de um ingénuo optimismo
que transforma o impossível em possível . Na realidade, tenho para mim que os
cometimentos da vida de cada um são aqueles de que não se desistiu. E muitas
vezes basta dar um passo ao lado e sentir o prazer e o amor que existem no
caminho sem concentrar demasiado no alcançar do horizonte, ganhando a força necessária para o prosseguir.
Reflicto nisto a propósito da história
das gentes de Soller e do seu “inviável” Ferrocarril (até Palma de Mallorca)
que os tirou do isolamento e abriu as portas ao desenvolvimento da industria e
do turismo de uma belissima zona entalada no meio da temível Tramuntana, que
todos diziam demasiado para levar a bom porto. A vontade férrea das gentes de
Soller, no entanto, acabaria com o esse
isolamento transformando um sinuoso trajecto que demorava cerca de um dia a
fazer numa viagem de um par de horas (hoje em dia, cerca de uma hora). Encantado
pela sua história, abandonei por um dia a saga do Creoula e fiz-me ao caminho, acompanhada
de um velho tema de Peter Gabriel (Don´t Give Up) que tem uma actualidade
assombrosa nos nossos dias (prestem atenção à letra da música) e uma mensagem
profunda sobre a capacidade de resistir à desistência). Rudyard Kipling disse
um dia…
…Deus me dê a serenidade para aceitar
as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso e a sabedoria
para distinguir a diferença…
Beijos e abraços
Sem comentários:
Enviar um comentário