Since 2005 when i first stepped on Poland (Krakow,
Wielicka, Awschvitz) that I have gained an increasing admiration by Polish
people, its history and, particularly its faith. Only a people of Faith could
have survived to a thousand of pages of history made by the major atrocities
and lack of freedom that were perpetrated in Europe. In fact, Poland lived its
existence always under pressure from Prussians, Germans and Austrians from the
west and the Russians from the east. From the greatest Kingdom in Europe in
XVII century (included part of actual Poland, Lithuania, Bela-Russia and
Ukraine), Poland would be vanished from the map by the partition period
(Russia, Prussia and Austria), from the end of XVIII century until the end of First
World War. Their regained sovereignty wouldn´t last and 20 years later Poland was
dilacerated by the horrors of World War 2 (Auschwitz, which is a wound of mankind
that shall remain forever in our remembrance, is located in the south of Poland),
then deeply betrayed by the winning countries and left to the new horrors
behind the iron curtain. And they would be the first country to break the iron
curtain opened the definitive path that led to the dismantling of URSS. From
all this, well known heroes arise, like Lech Walesa, Pope J. Paul II,
Schindler, among so many others. Despite everything they had been through,
polish soul didn´t lost their north, their sovereignty, their freedom simply
because those things always have been in the heart of its people
Krakow represents, with no doubt, that “irrepressible”
soul that polish are so proud of and that greatly contributed for their own
survival until our days, through their firm resolution of keeping their own
identity and culture. The first signs of the city were around VII century, and
their increasing influence can be noted by the Bishopry of Krakow in X century.
Later it would be destroyed by a Tatar invasion (the old city was wooden made)
and the beginning of the actual city was erected from its Main Square, the most
beautiful and sui-generis main square I have ever been. This historical centre
is in the first list of World Heritage from UNESCO. I invite you to walk with
me and my friend of journey, Pedro Januário, through it, sliding with the sweet voice of the polish jazz singer Aga
Zaryan. I recommend, both the artist and the city
POLISH TOUR - Krakow from nunocruz on Vimeo.
Desde que, há cerca de 8 anos
atrás, fui pela primeira vez à Polónia (Krakow, Wielicka, Auschwitz) que ganhei
uma séria admiração pelo povo polaco, pela sua história e pela sua fé. Só um
povo de fé poderia sobreviver a mais de mil anos de páginas de história feitas
das maiores atrocidades e de atentados à liberdade que se perpetraram na Europa.
Na verdade, a Polónia viveu a maior parte da sua existência pressionada pelos
alemães, austríacos e prussianos, a ocidente e os russos a norte e oriente.
Chegou a ser o maior reinado da Europa (no Sec. XVII, quando incluía nos seus domínios,
parte da actual polónia, a Lituania, a Bielo-russia e a Ucrânia) para depois
acabar desaparecendo no final do Sec XVIII até depois da primeira grande guerra
(no período das Partições entre a Rússia, Prússia e Austria). Recupera a sua
liberdade, mas num curto período de tempo, já que vinte anos depois, era de
novo dilacerada por potências estrangeiras através dos horrores da segunda
guerra mundial (Auschwitz, que deveria permanecer bem viva na memória da humanidade,
para todo o sempre, situa-se no sul da Polónia, bem perto de Cracóvia), e no
final da mesma, quando havia de ser recuperada e ressarcida de todas as feridas,
acabaria de ser profundamente traída pelas nações vencedoras e entregues a
novos horrores, desta vez por detrás da cortina de ferro. Até que acabam por se
tornar no primeiro país a sair da cortina de ferro, abrindo o caminho para o
desmantelamento da ex-URSS. Desses tempos emanam heróis da nação bem conhecidos
do mundo, como Lech Walesa, o Papa João Paulo II ou Schindler, entre tantos
outros. Apesar de tudo o que passou, a alma polaca nunca desistiu, nunca perdeu
o seu norte, a sua identidade, a sua soberania, a sua liberdade, simplesmente
porque esses valores sempre mantiveram intactos no coração do seu povo.
Cracóvia representa sem dúvida
alguma essa alma irrepressivel de que os polacos tanto se orgulham, através de
uma firme manutenção da sua cultura, resistindo sempre ao seu desaparecimento face
aos povos invasores, sobrevivendo de forma notável ao longo dos séculos às
destruições materiais e espirituais originadas pela guerra. Os primeiros
registos da cidade remontam ao Sec. VII, no Séc. X havia já um bispado de
Krakow e a cidade era a mais importante da região, com importante centro de comércio.
Viria depois a ser invadida pelos tártaros que destruíram a cidade original
maioritariamente construída em madeira, na sequência de que se levantou a actual
cidade construída em torno da sua Main Square (mais fantástica e sui-generis praça
central que me foi dada a conhecer), que sobreviveu mais ou menos intacta até
aos dias de hoje. O seu centro Histórico está, por isso, actualmente incluído na
primeira lista do Património Mundial da Unesco. Venham daí comigo e com o Pedro Januário, meu parceiro de jornada, beberricar um pouco desse
centro histórico, ao ritmo de uma versão de Suzanne cantada por uma voz da
terra, Aga Zaryan. Recomendo ambos. A artista e a cidade.
3 comentários:
Gostei, muito... mesmo muito!
Isabel
Levaste me a revisitar o celebre e litigioso Corredor de Dantzig e a construcao do porto de Gdynia onde mais tarde nasceria o movimento "Solidariedade". E hoje e importante resistir e ser solidario. Trago comigo a ternura do abraco e o olhar lindo da "Cebolinha". Todo carinho. Nica
É. esses também são pontos de referência para mim. Seguem-se mais uns quantos. Masurian Lakes, Malbork e o seu castelo fantástico. Gdansk e Leba uma praia curiosa ao pé de Gdansk.
Beijos para ti, minha nica
outro beijo para o anonimo
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