Once conquered the Wall, i earn the right to cross the country and calmly enjoy the people and its treasures. China has always fascinated me, maybe due to my early reading of Hergé's Blue Lotus (amazing its capacity to characterize people and its cultures) that gave me a very smily sense of the chinese. Then all those popular sayings (always around in books and movies) that always overwelmed me by the sharp look full of wisdom and sensibily. Finally the incredible story of a man who was born with the power of a god (500 years ruling, intouchable) and discovered that he was just a simple man, told by the master hand of Bernardo Bertollucci (The Last Emperor) and given colour by the Empire of the Sun (Spielberg). A impressive example of how life can change in a glimpse and how noble you can remain. Most of all, Bertolucci highlights how dependable we are on what we are and never on what we own.
And so, my heart just brought me to the Forbidden City and the Temple of Heaven and the Zhaigong (Palace of Abstinence) in a complex track of UNESCO World Heritage. It is my opportunity to give some coulors to the histories that fascinated me in my youth. To bring them alive. And it is amazing how live you can feel in there.
Thus, here i am in one of the most forbidden places for men with "the instrument intact" (In fact, in the inner part of the palace, during empirial times, only women and eunucos were allowed). Forbidden city construction began in 1406 in the fourth year of Ming emperor and was finished in 14 years. In the further 500 years 24 emperors (14 of the Ming and 10 of the Qing dinasties) lived here and rule the nation. Forbidden city occupies an area of 72 hectares in rectangular shape fully walled by a 10m heigth walls summing 7,236 km of length and it houses 8704 rooms scattered across.
The Temple of Heaven was where the emperors of Ming and Qing dinasties worshipped the heaven and prayed for good harvests. One of the last ceremonies was held in 1915 by Yuan Shikai.
The Zhaigong, also called "Lesser Imperial Palace" was were the emperor prepared himself in abstinence before he offered sacrifices at important cerimonies.
Next week i will move to Shangai to follow my hero of childhood /youth, TinTin, through the history of Blue Lotus, in my way to our old Diamond of the Far-East, Macao.
Kisses and hugs
Uma vez conquistada a muralha, ganhei o direito de entrar pausadamente pela china, saboreando as suas gentes e cultura. A China sempre exerceu um fascinio sobre mim, talvez devido à minha paixão pelas aventuras de Tintin contadas em ilustrativos desenhos por esse mago da BD, o Hergé. Espantosa a sua capacidade para caracterizar as gentes e as suas culturas de uma forma tão incisiva e realista. Ele deu-me uma imagem muito risonha dos chineses.
Depois, ao longo da vida fui tropeçando em ditos populares ou algumas coisa mais profundas, sempre reveladoras da argúcia, sabedoria e paciencia deles. Finalmente, essa história desse homem que nasceu com o poder de um Deus e de repente descobre que não é mais do que um homem simples com pouca competência para se governar sequer a si, contada pela mão de mestre do Bernardo Bertollucci (O Último Imperador), e excelentemente secundada pelo Império do Sol de Spielberg. Duas historias da mesma época, complementares. Um exemplo fantástico de como a vida pode mudar num piscar de olhos, e mesmo assim, não se perder nem a nobreza nem a dignidade. Acima de tudo, Bertolucci e Spielberg evidenciam o quanto dependemos do que somos e não do que temos.
E assim, o meu coração arrastou-me para a Cidade Proibida, o Templo do Paraiso e o Palácio da Abstinência, num complexo percurso imperial da lista da UNESCO World Heritage. è uma oportunidade the pintalgar com cores vivas histórias que me fascinaram na juventude, dando-lhes vida. E é espantoso como isso foi possível, aqui.
E assim, lá passei pela cidade mais proibida que eu conheço para homens, mantendo o meu instrumento intacto (na zona interior do palácio só viviam mulheres ou eunucos).
A Cidade Proibida começou a ser construida em 1406 e em 1420 estva concluida. Nos 500 anos que se seguiram 24 imperadores da dinastia Ming e Qing viveral e governaram o país dali. A Cidade ocupa 72 hectares numa forma rectangular, emparelhada por muros de 10m de altura que atingem um comprimento de 7,236 Km e alberga qualquer coisa como 8704 quartos destinados às mais diversas actividades.
O Templo do Paraiso é um templo localizado a alguma distância da Cidade Proibida, onde Mings e Qings adoravam o céu e rezavam por boas colheitas. Uma das últimas cerimónias ocorreu em 1915 pelo Yuan Shikai, o último Imperador.
O Palácio da Abstinência (Zhaigong), também chamado o palácio menor, era o local onde o imperador se preparava em abstinência para as cerimónias de sacrificio do Templo do Paraiso.
Na próxima semana sigo para Shangai, atrás desse meu heroi de sempre, TinTin, e do seu Lotus Azul, no meu trajecto para a nossa pérola do Oriente - Macau.
Beijos e abraços e até para a semana.
3 comentários:
Ontem saí da Granja... Agora acabo de sair da cidade proibida! Belo passeio e lindo acompanhamento musical...
Um abraço.
Eu, apesar de também fã de Tintim, não tinha essa tentação marcada pelo oriente e embarquei contigo nesta descoberta. Não há como não nos deslumbrarmos e esta esperiência na Cidade Proibida revelou-se deslumbrante e a imaginação leva-nos para tempos e épocas passadas. Agora, quero mais:)
E a chuvada no fim?
A chuvada foi uma lufadita de frescura. Nós é que somos uns parolos que tem medo de se dissolver.
Myself, myself. Eu gosto muito da companhia de yourself.
Beijos
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