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domingo, 8 de fevereiro de 2009

A PhD on the Road (Sri Lanka)

Colombo

Movin’ around the world just gave me the perception of how sick our world it is, where an extraordinary technological development doesn’t mean a good happy life, but a rushing, cold, impatient and violent one.

The economical crisis, as everybody insists calling it, it is not really economical. It is a global crisis of a human being attitude. In fact, the world we living in just became one of fancy words and no contents. 8 out of 10 just talk and produce nothing, give very beautiful boxes with nothing inside. And so, a big beautiful black hole was created, where everybody seems very healthy and happy, but never senses those feelings. Unsustainable, because sooner or later it had to burst, don´t you agree? Thus, we need to transform 8 out of 10 in 1-2 out of 10 and we just don’t know how to do it. We fill our mouths with Innovation (in a Rush), but no one seem to understand  how it goes. Me, I don´t believe we can reach anywhere facing crisis “by the muscles”, working the double or triple and giving up family, friends and times to enjoy. We will just generate more money needs, and there is no more money to give. It seems to me that only a deep revolution, like so many that happened in our history, will be able to create a new soul.... of the love, tender and comprehension we are so desperately needed. Throw away the boxes and let the contents to be the basis of our existence.

In my youth together with my friends, i dreamt the ideal of a better world. Then we abandoned the dream believing that was an utopia.  Later, i saw a civilization (Buddhists) that really kept that dream alive, showing that is possible and when you practice something naïf you really are able to create an originality. Wouldn’t it be the true Innovation?

Entering again this wonderful (Buddhist) world, from where i´ll be sending the details of my trip in the following weeks, i’ve finished another chapter of Granites Life History – Growing Old, which i leave here for your comments. I believe that New Soul (Yael Nahim), is the adequate message to understand both Granite and Human Beings life histories. 

And now, i will dive into this lovely country chasing the memories of an old love story i had the pleasure to live with a native of that country (Carolina Pereira) in Portugal when I was no more than a teenager.

Carin arrived yesterday with two lovely news: the puppies for the film (Patricia & Carin jus prepared everything for me to produce the film)  and the information that Antonio Viana da Fonseca – another Globetrotter – and Sara Rios will be travelling with us around the country

Keep your eyes in the blog and i will try to send you all the beautiful things my eyes can catch. And, by the way, leave your signature in side bar, where i left a place for the friends of this trip.

Kisses and hugs



Granites Life History - Growing old from nunocruz on Vimeo.

Andar à volta do mundo e da mente na minha Saga deu-me uma perspectiva para tentar compreender o tempo em que vivemos. A mais assustadora constatação da nossa realidade é que vivemos um tempo de incrível desenvolvimento tecnológico, o qual deveria proporcionar uma vida muito mais confortável, aprazível, feliz, saudável... Ao contrário, infelizmente o nosso tempo é marcado pela correria, pela frieza, impaciência, irritação constante, aldrabice e sei lá que mais. Sob o ponto de vista da condição humana, qual a vantagem do desenvolvimento tecnológico quando o mesmo gera um ritmo de crescente esforço e desgaste do ser humano? Não será muito mais razoável a utilização das ferramentas tecnológicas para reduzir o trabalho repetitivo e abrir espaço a uma vida mais sustentada, mais adequada às capacidades humanas, enfim de maior qualidade e satisfação?
A crise económica (como todos insistem em chamar) que vivemos, não é na realidade uma crise económica. É uma crise de valores e  atitudes resultante de um mundo de gestores de palavras bonitas sem conteúdo algum. 8 em cada 10 pessoas limita-se às palavras e não produz coisa nenhuma, criando uma falsa ilusão de bem estar e felicidade, que na realidade  quase ninguém consegue atingir. Insustentável essa vida, que teria mesmo de rebentar, de tão oca que se tornou. Na verdade os 8 em cada 10 p tem de transformar-se em 1 ou 2 em dez se quisermos chegar a algum lado. E como se quer fazer isso? Enche-se a boca com Inovação a todo o vapor, mas ninguém parece realmente saber o que isso é ou como se faz. Não acredito que pela “Força Bruta” trabalhando o dobro ou triplo, perdendo a família, os amigos e os tempos de lazer, se consiga implementar qualquer solução duradoura. Eu também não sei como se faz, mas palpita-me que só uma profunda revolução, como tantas que aconteceram no passado, nos poderá pôr de novo num caminho sustentável. Ou seja, temos de reinventar uma  nova alma onde o apreço, o respeito e compreensão pelos outros, a capacidade de dar sem estar logo à espera de receber  e sobretudo o amor, sejam o suporte da existência que queremos. Enfim, acabar com o embrulho e dar primazia ao conteúdo. 
Na minha juventude sonhei que seria capaz de fazer um mundo melhor, depois passei a pensar que isso era bonito mas ingénuo, inatingível e finalmente verifiquei que afinal era possível quando me entranhei em países de filosofia budista. Afinal, uma ingenuidade quando levada à prática não é mais que uma originalidade, uma verdadeira inovação.
Á entrada para esse mundo de que vos darei noticias nos próximos meses, fechei outro capítulo da tese – A Reencarnação dos Granitos, que vos deixo aqui para apreciarem. New soul (Yael Nahim) é a mensagem adequada tanto para se perceber a vida dos granitos como a das pessoas. Amanhã, mergulharei fundo no Sri Lanka em busca das memórias de uma bonita história de amor com uma linda nativa desse país (Carolina Pereira) que tive o prazer de viver na juventude. 
A Carin veio ter connosco aqui ao Sri Lanka, trazendo duas coisas muito boas: os bonecos para o filme (que ela e a Patricia preparam para eu fazer) e a noticia da companhia do António Viana da Fonseca (outro Globetrotter) e a Sara Rios com quem compartilharemos o passeio Sri Lankês). Vai ser fixe, concerteza, com tanta gente boa.

Continuem a passar pelo blog que eu tentarei lá pôr todas as coisas bonitas que for vivendo.
(Já agora deixem a vossa assinatura na barra lateral que eu deixei lá um espaço para os amigos desta viagem)

Beijos e abraços

7 comentários:

Anónimo disse...

Tenho sido um clandestino desta viagem. Não tenho dado nas vistas, sempre escondido lá ao fundo... sem nunca revelar a minha presença, mas sempre seguindo quem sei que me vai levar a um bom porto. Não achei por bem continuar nesta condição… pois estava a receber o que há de melhor sem retribuir, principalmente quando fui convidado desde o primeiro momento a partilhar a viagem. O ser humano tem destas coisas… como diz este último texto, “nosso tempo é marcado pela correria, pela frieza, impaciência, irritação constante, aldrabice e sei lá que mais”. Somos levados a ser o que não queremos ser.. e eu que o diga! Tudo isto talvez seja culpa das campanhas agressivas que nos rodeiam: Tecnologia, inovação, televisão mais fina, um carrão.. esta casa poderia ser minha? Porque não?! - O que tentamos atingir afinal? Melhor qualidade de vida é o que se responde. Talvez o que muitos procuram na tecnologia, nos jogos, nos vícios, seja o que muitos já encontraram no amor. Uma sensação de bem estar, mas nada o substitui.
“Tens que arranjar um emprego em que ganhes bem” - para que? Para poder usufruir de umas férias comerciais como outras centenas de pessoas durante 15dias por ano? Esta viagem que estamos a presenciar é um magnífico exemplo de vida para todos nós! Os vídeos dão vontade de largar tudo e arrancar! Quem me dera...

Hoje em dia a esperança média de vida é de 78anos. Será que vivemos mais do que quando era 60, 50 ou menos?

Eu sou um puto, sempre tentei ser um puto e gostaria de continuar a sê-lo.. seguindo os melhores exemplos!

Em jeito de brincadeira:
http://www.youtube.com/watch?v=LbOOPKBg0iA

(Quanto a este último vídeo, acho que a mistura de língua inglesa e portuguesa, e a rapidez de passagem de imagens confunde um bocado. Talvez sem tantas transições e em dois videos distintos seria de uma compreensão e informação fantástica. Mas é só a minha opinião.)

Nuno Cruz disse...

Olá amigo de muitas viagens.

Que prazer em ouvir a tua voz, sempre tão afável, tão boa. E tu nunca és um clandestino, porque estás sempre comigo. Não tenho tido o tempo que queria para dedicar a todos a quem quero bem. Agradeço os comentários e as coisas que me dizes. Vou tentar fazer melhor, next time. Mas a minha preocupação é fazer com que a gente desse mundo que tenho como amigos entenda o que quero dizer. E também não quero deixar de escrever em português, essa lingua que tanto gosto e que espero sempre representar bem. Além disso, sei que não estás numa fase boa. Vou tentando ajudar, mas ainda não consegui nada que te possa servir. Os tempos estão dificeis, mesmo dificeis. Mas espero vir a conseguir algo. Um abraço para ti, e obrigado pelo teu olhar que muito me honra.

Sandra Coelho disse...

A inveja continua. Sri Lanka, que irritante que tu és!

Nuno Cruz disse...

Mau feitio

Não sou nada irritante. Sou é danado, e gostava muito que viesses ter comigo. Que tal o Tibete, para onde vou quando sair do Sri Lanka. Queres?

Beijos

Anónimo disse...

Excelente figuração. Belo texto.
Um abraço.
Inácio

Nuno Cruz disse...

Já estava a estranhar o meu amigo Inácio não dizer népias. Até dei um chorito envergonhado a pensar..." o meu amigo nº1 não gostou". eh, eh, eh

Abraços

Sandra Coelho disse...

Lá estarei!
Na altura do Sri Lanka eu andava noutras vidas e quantos paper pode uma tesesinha de mestrado render???
Beijos