It´s time to leave, to move forward. The world is too big and the time (always the slavery of time) is so little. It´s time, then, to resume my toughts about the process leading the genesis of residual soils.
Can we imagine the amazing adventure of a single grain of sand since it is ripped off from is natural ground? The decreasing joint spacing due to physical weathering, the penetration of water deeper and deeper and its attack to less stable mineralogy. Then, all types of transport are available to take you down. How do you want it? A radical free-fall, a glacial adventure, waterfalls, rafting or just a smooth blowing in the wind? Or even a bite of each one of them?
But… at what cost, one may ask? A single “rounding” of my forms or a complete metamorphosis of sand into clay?
And suddenly all this wild time ceases, in one step of magic, and a eternal rest of deposition and diagenesis until everything starts again, completing the Sedimentary Cycle. Choose what type of grain you would like to be (quartz, feldspar, or other) learn its life history, close your eyes and think…”I´m just a simple grain, i´m just a simple grain…”. And then let the sensations go free to really "feel" mechanical behaviour.
I´ve been thinking about the subject since I left, surrounded by the perfect landscape, I must say. And so, it seems to be a good choice to walk trough those fresh “marrakechian” gardens (like the sublim form of art, the house of Yves st. Laurent), while you make a point of order.
Do you want to walk along with me? Around the mind… or around the gardens with the music of Matt Costa, Desire´s only fling?
Afterwards, i´ll be moving down to the Africa of Livingstone, or my (Portuguese) great favourites Serpa Pinto, Brito Capelo and the wild Roberto Ivens. And that’s where I intend to go into the detail of mechanical evolution of residual massifs. See you, then.
Tuareg - Gardens of Marrakech from nunocruz on Vimeo
É momento de partir, de andar para a frente. O mundo é tão grande e o tempo (sempre a escravatura do tempo a espreitar) é tão curto. É tempo, então, de reflectir sobre o que tenho vindo a apreender sobre o Ciclo Sedimentar.
Alguém consegue imaginar a aventurosa, contra perigos mil, vida de um grão de areia a partir do momento em que é arrancado do seu casulo? O aumento da fracturação por acção dos agentes de meteorização física que desmantelam o maciço, a água a penetrar cada vez mais profundo, e o seu ataque continuado aos minerais menos estáveis.
E depois?, depois tem todo o tipo de transporte à disposição para os levar para baixo. Como é que o querem? Em queda livre, numa aventura glaciar, rafting, quedas de água ou simplesmente levado pelo vento? Ou um cheirinho de todas? No entanto, pode-se sempre perguntar…Mas a que custo? Um arredondamento das minhas formas ou uma radical metamorfose da minha essência?
E de repente, tudo acalma e dá lugar ao eterno descanso da deposição e diagenese até que tudo começa de novo, fechando um ciclo sedimentar.
Uma proposta: Escolham um tipo de grão (quartzo, feldespato ou outro qualquer) aprendam as bases da sua existência, fechem os olhos e pensem: “Eu sou um grão de areia, Eu sou um grão de areia…”: E deixem-se invadir pelas sensações para "sentir" o comportamento
Tenho andado nessa demanda desde que saí, sempre enquadrado por uma paisagem ideal para pensar no assunto. Assim, parece-me adequado passear nos Jardins Frescos de Marrakech (de que é exemplo mor a casa de Yves St. Laurent) enquanto ponho as minhas ideias em ordem. Alguém quer vir daí pôr-me a pensar alto, ou simplesmente passear comigo no jardim ouvindo Desire´s only fling do Matt Costa?
Depois encaixoto a tralha e ala que se faz tarde para a África do Livingstone, dos nossos grandiosos Serpa Pinto e Brito Capelo e do (também nosso) Aventurerissimo de nascença, Roberto Ivens. É aí que pretendo debruçar-me sobre a evolução do comportamento mecânico de maciços residuais.
Vamo falando, por aí
3 comentários:
e o que é um grão? E se ele se fragmenta? Passa a ter duas vidas a correr em paralelo? Haverá reencontro? Diáspora?...
Eric Blair
Não existem duas vidas. Quando se fragmenta está em metamorfose a caminho de um equilibrio mais sustentado.
Enfim, o grão é aquilo que podemos imaginar como sendo um individuo, um de nós. Somos o que somos em cada momento. O que importa é como "sentimos"
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